Capítulo 08

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— Exatamente, isso. — Sorri.— A resposta esta contigo! Podemos fazer só uma vez, ou quantas mais quiser.

[...]

— Não. — Sai do quarto dela.

***

Maria havia ido até a piscina, tentava parar de pensar no que tanto queria, que no caso era perder sua virgindade com Estevão, não só queria perde-la por perder, queria também se vingar de certa forma de Juliana, iria atingi-lá de uma forma ou outra. Entre esses e vários outros pensamentos, acaba dormindo na cadeira na rua.

Estevão se levanta no meio da madrugada, para beber água. Como uma parte da parede da cozinha era feita de vidro, consegue ver os pés de Maria, se aproxima dela, a pegando no colo e a levando, para o seu quarto. Na hora de deixar ela ali na cama, toca em sua bunda, a fazendo despertar.

— É mais fácil, comigo acordada. — Resmunga.

— Besta, não ia abusar de ti. Só te fiz um favor.

— Acredito. — Abre um pouco de seus olhos, e sorri. — Safado.

— Acredite no que quiser, sua doida. — Saindo do quarto.

— Vai cagar, Estevão. — Se vira para o outro lado, e volta a dormir.

***

— Já lhe disse que é ali Maria. — Gritando.

— Faço o favor de ajudar, e me trata assim eu mereço. — Bufa. — Eu arrumo onde eu quiser.

— Faz o favor? — Rindo irônico. — Não foi o que a professor de educação física disse.

— Vai te foder. — Arrumando novamente os livros.

Maria havia dado um empurrão em Ana Rosa, a mesma menina que havia brigado em seu primeiro dia de aula. Estevão sabia que não adiantaria deixa-la em suspensão, daria uma festa com isso. A pôs para tirar o pó dos livros, e reorganiza-los. Como a conhecia melhor agora, sabia o quanto bem ela sabia enrolar as pessoas, por isso que decidiu que ele mesmo iria vigiar seu trabalho no período da tarde, durante uma semana.

— Olha esta linda boquinha. — Se aproxima dela, e sussurra em seu ouvido. — Ou ela sairá fodida, com meu pau.

— Não fique mentindo, sei que não é capaz. — Vira-se para ele. — Agora me deixe fazer esta merda de trabalho.

— A cada palavrão que soltar, irá levar uma palmada em casa. — Beija o pescoço dela.

— Idiota. — Se virá para a fileira, que faltava todos os livros. — Eu tenho que limpar a parte de cima? — Olhando para o alto.

— Tem, e arruma-los também. — Bebendo seu café, sentado em uma mesa.

— Está adorando a situação, né? — Revira os olhos.

Maria vai buscar a escada, que não estava muito afastada dos dois.

— Adorando! Não seria a palavra ideal, estou amando mesmo. — RI.

— Te odeio. — Sobe na escada.

— Devo contar isso como um palavrão, Srta. Fernández? — Adorava ver ela brava. — Por quê não começa pela fileira de baixo?

— Porque eu que estou limpando, eu decido. — Revira os olhos. — Aqui está uma zona, me ajuda a descer alguns livros. — Autoritária.

Estevão meio excitante, vai até ela pegando os livros, e pondo sobre a mesa que antes estava sentado. Enquanto Maria tirava o pó da prateleira, ele fica olhando a calcinha dela.

— Para de olhar a minha calcinha, seu tarado. — O olha.

— Branca, de renda, fiozinho. É bonita, acho que darei uma dessas a Ana. — Fala sem pensar o nome da aluna. Só queria provoca-la.

— Ana Rosa Carter? — Descendo as escada. — Ual, mais informações para passar a Juliana. — Sorrindo com raiva.

— Você não irá passar nada, a Juliana. — A imprensa na estante. — Entendeu? Pare de me ameaçar.

— Está me machucando. — Olhando para as mãos dele em seus braços.

— Não me importo.

Ele a beija, de forma selvagem e possessiva. Ergue uma perna dela até sua cintura, e a segura por ali, com sua mão, até que leva a mesma, até a intimidade de Maria. Põe seu pé na prateleira, para firmar a coxa dela na cintura. Ele põe a calcinha posta o lado, e começa a acariciar o clitóris dela, durante o beijo que a dava. Sua outra mão, ia na bunda dela, a trazendo para si. Maria não conseguiu se mostrar madura ou experiente como queria, estava sem reação porém não segurava seus gemidos, e o apertava com suas mãos.

— Eu te quer tanto. — Morde os lábios dela.

— Quer vai ficar querendo, cansei de correr atrás.

— E quer que eu corra atrás de você? — A olhando.

— Quero que me esqueça. — O empurra. — Sou sua enteada, lembra?

— Você é louca.— Se afasta. — Vai se arrepender, daqui a alguns dias estará aqui correndo atrás de mim para te comer.

— Não mais, encontrei alguém que faça isso por mim. — Saindo da biblioteca.

— Quem? Quem será Maria? — Indo atrás dela. — Volta aqui, seu castigo ainda não acabou.

— Eu sei falta uma semana, para acabar. Porém esta na hora de ir.

Estevão confirma com a cabeça, e a leva para sua sala, onde estava a mochila dela e a pasta dele.

— Vamos? Temos que conversar, em casa.

— Não temos não, irei caminhando.

— Sozinha? — A olha. — Nem pensar, vamos.

— Assume logo que me ama, seu insuportável.

Estevão solta uma gargalhada, e da um tapa na bunda dela. O que a faz reclamar.

***

Maria vai até a porta, vê se ouvia passos, que só poderiam ser de Estevão, já que Juliana estava em uma viagem de negócios, que sempre eram demoradas. Ouve os passos, tão aguardados.

Maria estava comuna toalha enrolada ao seu corpo, e começa a gritar, no banheiro.

Estevão entra em seu banheiro, e a olha preocupado.

— O que houve? — A olhando, com aquela mini toalha, que mais parecia toalha de rosto. Pulava sem parar, gritando.

— Ali... Ali, tem uma barata, ai mata mata. Ah. — Berrando.

— Isso tudo por causa de uma barata? — Procurando pela tal barata.

— Sim, tudo isso por uma barata. — Deixa a toalha cair. — Achou? — Manhosa.

Estevão se vira para ela, a vendo nua, fica sem palavras. Havia perdido os movimentos de suas pernas.

The Stepfater (O Padrasto).Onde histórias criam vida. Descubra agora