- Porque quer me ajudar? Além de levar seu irmão a loucura?
[...]
- Gosto de você, quero ser seu amigo. E acredito que você e esse bebê podem ser a felicidade dele.
- Não ficarei com ele, ele nem se quer irá conhecer meu filho.
- OK... Irei lhe dar as dicas que precisa, para deixa-lo de pau duro, e querer te tocar. - Solta um sorriso sacana. - Precisando de você, sem lhe ter. Para dar mais valor. Agora vamos, antes que eu perca minha transa depois.
- Ah... Deixa de ser nojento, não preciso saber disso. - Lhe da um tapa de leve.
- Passa seu pé na perna dele no jantar, e veja sua reação. - Sorri. Indo com ela para dentro.
- Porque? - O olha.
- Faça, apenas isso. Que com pouco tempo, você terá o resultado que quer. Mais e ai o que fará?
- Irei embora. - Suspira. - Para sempre.
[...]
Estavam em volta da mesa, Maria estava em meio as duas mulheres, e elas fora ao lado dela, ao lado de seus companheiros. A mesa aparentava estar bem animada, só aparentava, havia duas pessoas que preferiam o suicídio que este jantar. Porém Estevão sabia fingir bem, assim como Maria. Ele se mostrava empolgado, e animado com o assunto, que era muito desnecessário aquela proporção toda, que Geraldo junto a Angélica e Juliana davam. Maria morde os lábios, fitando Estevão então passa seu pé, na canela dele, discretamente e lentamente. Não fazia o fetio de Maria. Estevão a começa a olha-la, sentindo uma ereção a caminho, porra aquilo não era de Deus.
- Estou satisfeita, obrigada pelo jantar delicioso. - Para de passar seu pé nele, e se levanta.
- Mal tocou no prato.- Diz Juliana, a olhando.
- Eu comia bem, agora licença. - Se retirando.
- O jantar fui eu que fiz, quem lava a louça é você. - Limpa a boca, no guardanapo.
- Fez porque quis, ninguém mandou. Não sou sua empregada, Juliana. - Bufa irritada.
- Eu te ajudo, seco a louça. - Fala Estevão sério.
- Grande coisa, as mãos que vão ter que lavar a louça será as minhas. - Cruza os braços.
- Para de reclamar pequena.- Diz Geraldo rindo.
Maria mostra o dedo do meio. Tira o prato de Estevão e Juliana, que ainda comiam. Leva para a cozinha.
- Ela me paga.- Murmura Juliana.
- Deixe-a. - Sorrindo, fala Gerando. Que ajudava a tirar a mesa.
[...]
Maria pega a esponja para lavar a louça, mas Estevão pega de suas mãos.
- Eu lavo, só não fale para Juliana. - Passa o detergente na esponja, e começa a lavar os pratos.
- Está bem. - Se senta no balcão.
Se instala um momento de silêncio, irritante entre eles.
- Então... Já falou a Geraldo sobre sua gravidez? - Com ciúmes.
- Sim. Ele irá assumir. - Começa a comer uma banana.
- Irá? - Surpreso, e sem entender.
- Claro, ele é o pai. - Irônica.
- Hum... Devo de lhe dar os parabéns. - Não havia reparado na ironia a sua voz.
- Obrigada. - Fecha os olhos, com raiva.
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The Stepfater (O Padrasto).
FanfictionDepois de 17 anos Maria reencontra sua mãe, a qual a abandonou quando recém nascida. Até então Maria pensava que a mesma estivesse morta. Odeia o fato de ter que ir morar com sua mãe. Mas algo ou melhor alguém a fará mudar de idéia. Seu Padrasto.