Capítulo 18

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- Porque quer me ajudar? Além de levar seu irmão a loucura?

[...]

- Gosto de você, quero ser seu amigo. E acredito que você e esse bebê podem ser a felicidade dele.

- Não ficarei com ele, ele nem se quer irá conhecer meu filho.

- OK... Irei lhe dar as dicas que precisa, para deixa-lo de pau duro, e querer te tocar. - Solta um sorriso sacana. - Precisando de você, sem lhe ter. Para dar mais valor. Agora vamos, antes que eu perca minha transa depois.

- Ah... Deixa de ser nojento, não preciso saber disso. - Lhe da um tapa de leve.

- Passa seu pé na perna dele no jantar, e veja sua reação. - Sorri. Indo com ela para dentro.

- Porque? - O olha.

- Faça, apenas isso. Que com pouco tempo, você terá o resultado que quer. Mais e ai o que fará?

- Irei embora. - Suspira. - Para sempre.

[...]

Estavam em volta da mesa, Maria estava em meio as duas mulheres, e elas fora ao lado dela, ao lado de seus companheiros. A mesa aparentava estar bem animada, só aparentava, havia duas pessoas que preferiam o suicídio que este jantar. Porém Estevão sabia fingir bem, assim como Maria. Ele se mostrava empolgado, e animado com o assunto, que era muito desnecessário aquela proporção toda, que Geraldo junto a Angélica e Juliana davam. Maria morde os lábios, fitando Estevão então passa seu pé, na canela dele, discretamente e lentamente. Não fazia o fetio de Maria. Estevão a começa a olha-la, sentindo uma ereção a caminho, porra aquilo não era de Deus.

- Estou satisfeita, obrigada pelo jantar delicioso. - Para de passar seu pé nele, e se levanta.

- Mal tocou no prato.- Diz Juliana, a olhando.

- Eu comia bem, agora licença. - Se retirando.

- O jantar fui eu que fiz, quem lava a louça é você. - Limpa a boca, no guardanapo.

- Fez porque quis, ninguém mandou. Não sou sua empregada, Juliana. - Bufa irritada.

- Eu te ajudo, seco a louça. - Fala Estevão sério.

- Grande coisa, as mãos que vão ter que lavar a louça será as minhas. - Cruza os braços.

- Para de reclamar pequena.- Diz Geraldo rindo.

Maria mostra o dedo do meio. Tira o prato de Estevão e Juliana, que ainda comiam. Leva para a cozinha.

- Ela me paga.- Murmura Juliana.

- Deixe-a. - Sorrindo, fala Gerando. Que ajudava a tirar a mesa.

[...]

Maria pega a esponja para lavar a louça, mas Estevão pega de suas mãos.

- Eu lavo, só não fale para Juliana. - Passa o detergente na esponja, e começa a lavar os pratos.

- Está bem. - Se senta no balcão.

Se instala um momento de silêncio, irritante entre eles.

- Então... Já falou a Geraldo sobre sua gravidez? - Com ciúmes.

- Sim. Ele irá assumir. - Começa a comer uma banana.

- Irá? - Surpreso, e sem entender.

- Claro, ele é o pai. - Irônica.

- Hum... Devo de lhe dar os parabéns. - Não havia reparado na ironia a sua voz.

- Obrigada. - Fecha os olhos, com raiva.

The Stepfater (O Padrasto).Onde histórias criam vida. Descubra agora