Capítulo 10

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Maria faz o que ele manda. E se aconchega em seu peitoral, descansado a cabeça, assim como seu corpo. Estevão suspira. Passa a mão pelo corpo dela, mais deixa suas mãos nos seios dela. Fecha seus olhos, quase dormindo. Maria faz o mesmo, fecha seus olhos, tentando descansar, seu corpo que agora estava todo dolorido.

***

Estevão acorda em meio a madrugada, tenta acordar Maria mas logo percebe o quanto ela tem o sono pesado. A deixa na banheira, enquanto deixava a água escorrer da mesma. Se seca, vai ao seu quarto, onde veste uma cueca apenas, e volta ao quarto de Maria. Começa a arrumar a cama, que havia ficado toda bagunçada, e também continha um pouco de sangue, troca os lençóis, pondo uns limpos que tinha no armário, no quarto de Maria. Depois disso, vai rapidamente busca-la, estava quase seca, passa a toalha pelo corpo dela delicadamente, vendo as marcas pelo corpo dela. Se martirizando pelo forma bruta que havia tirado sua virgindade, porém sabia que ela havia gostado assim como ele, o que se tornava um alívio. Põe uma camisola, nela. A arrumada bem colada ao seu corpo, enquanto sentia seu cheiro. Mas teve que parar de imediato, até cheiro dela, o dava tesão.

***

Maria acorda com o corpo dolorido, como se tivesse apanhado uma surra. Se senta na cama, olha para o lado e vê sobre a mesa de vidro, ao centro do quarto uma bandeja, cheia de coisas para seu desejum. Pensa em levar, porém a dor e a preguiça a faz ficar parada. Olha no seu criado mudo, para ver que horas eram, e se depara com um bilhete, deixado por Estevão.

Bom dia princesa! Espero que tenha dormido bem, pois eu dormi em sua companhia. Você foi espetacular ontem a noite, e espero que seja hoje novamente, se ainda não estiver dolorida.
Tenha um bom dia, gostosa.
Com Carinho Estevão San Román.

Sorria durante a leitura. Ao olhar para a porta, se abrindo pensando ser Cida, fica fitando a porta. Mas não era, era Estevão com uma roupa mais rotineira. Sorri ao vê-lo assim, era a primeira vez, desde que chegara a casa. Ele pega a bandeja na mesa de centro, e leva até a cama, se sentando na ponta. Pega um morango, e leva a boca dela.

— Dormiu bem? — Lhe dá um selinho.

— Sim. Dormi feito uma pedra. — Sorri. — E você?

— Percebi, não acordou quando te tirei da banheira, em momento algum.

— Ah. — Suspira. — Estou cansada, e dolorida.

Estevão põe sua mão na coxa desnuda de Maria, e acaricia.

— Logo não para de doer. Sobre o cansaço, isso eu também tenho. Você foi fogo. — Sorri e a beija.

— Safado! — Suspira. — Estamos atrasados para o colégio.

— Você já perdeu todas as aulas, por assim dizer. E eu não irei hoje, ficarei cuidando de ti. — A beija. — Quero que fique bem, logo.

— Estou bem, não quebrei ou você quebrou algo. Cida fará o que para comer?

— Esta tomando o café agora, e já pensando em comer mais? — Rindo.

— Não idiota. Pensei que ela poderia fazer uma macarronada. _ Dando de ombros.

— A dispensei por hoje, eu que farei o almoço, faço sua macarronada. — Acaricia sua face.

— Eu te ajudo. — O beija.

***

Maria estava sobre o armário de pernas abertas, sem calcinha, estava com uma camisa social de Estevão, que lhe caia como um vestido, três botões acima estavam apertos, expondo seu grande decote, e dando um magnifica visão a Estevão.

— Com quem aprendeu a cozinhar? — Põe seus braços para trás, se apoiando neles, joga a cabeça para trás junto, encostando seus cabelos no balcão.

— Aprendi sozinho, e depois para melhorar esses dotes, decidi fazer curso de gastronomia.

— UAL. — Pega uma banana na cesta ao seu lado. — Eu aprendi com meu pai, que aprendeu com o pai dele, e que aprendeu com a mãe dele. — RI. — Meu pai adorava, cozinhar, chegava do trabalho cansado, mas sempre arrumava tempo para cozinharmos juntos.— Sorri triste

— Sinto muito por ele, deve de sentir muito a sua falta. — Em meio a suas pernas.

Se senta novamente, e fica o olhando nos olhos.

— Sinto. Mas sei que foi o melhor para ele, melhor que ficar na cama entrevado, sem poder falar, ou se mover, sofrendo e sempre dependendo de alguém. Esse já não seria ele, sempre foi independente, nunca gostou de depender de ninguém.

— Entendo. — A beija. — Não tem seu pai ao seu lado, mais sempre me terá ao seu lado.

— Como O Padrasto? — Morde os lábios dele.

— Não. Como amante, amigo, companheiro.

Maria o abraça forte, sendo correspondida na mesma intensidade.

— Minha menininha! — Sorri. E dá um tapa de leve na perna dela.

Maria apenas sorri, o vendo ir cuidar das panelas.

***

A manhã havia se passado rápido, ao ponto deles nem terem se dado conta. Agora assistiam a um filme, desta vez de comédia.

— Como será quando Juliana voltar? — O olha.

— Normal. — Dando de ombros.

— Igual a antes ou igual a agora?

The Stepfater (O Padrasto).Onde histórias criam vida. Descubra agora