Capítulo 14

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- Não sou seu marido, mais sinto ciúmes! - Põe discretamente sua. mão na coxa dela.

[...]

Maria olha para sua mão, estava sem reação. Era estranho alguém lhe dizer, que sentia ciúmes dela.

- É então, eu acho melhor ir ao colégio caminhando.

- Acho melhor ficar quieta, e sentada aí. - Acariciá a face dela, terminando seu lanche.

- Que chato, que você é. - O olhando.

- Não seja tão reclamona. Iremos aproveitar esse fim de semana, estaremos a sós, e faremos onde quisermos. - Sorri.

- Onde quiser? - Parece pensativa.

- O quê? Não. Maria, Juliana dorme naquela cama também. - A olhando.

- Eu sei. Por isso que quero, só que óbvio com lençóis da minha cama.

- Não, você a cada dia fica mais louca.

- OK. Se não me comer na sua cama, não irá me comer de forma alguma.

- Não iremos mas transar. - Se levantar, e vai pagar a conta.

- Isso o que veremos. - Bebendo seu refrigerante. E sai da lanchonete.

Sai caminhando. Sente Estevão lhe puxar, sabe que era ele, pela forma possessiva que a agarrou.

- Estevão estou dolorida, com esses seus apertões. - Suspira.

- Vamos de carro.

- Tanto faz. - Séria.

***

O final de semana havia se passado, Maria não dirigia a palavra a Estevão, e estava sem comer desde então.

Na segunda de manhã, era a folga de Cida, sendo assim Estevão fôra chamar Maria, que não o respondia. Ele se aproxima, e se senta ao seu lado. Coloca a mão na cabeça dela, estava normal, sem febre.

- Maria, acorde.

- Não, me deixa. - Resmunga. Virando-se de costa, para ele.

- Tem que ir a escola, hoje.

- Não quero ir.

- Você não se sente bem? - A olhando, apreensivo.

- Não, só não quero. Entende.

- O que posso fazer para que vá a escola?

- Me toque. - Ele pondo a mão na coxa dela.- Não assim. Quero que me satisfaça na sua cama.- Se virá para ele.

- Não posso, é loucura.

- Você nem a ama, o que custa fazer isso?

- Não sei, é um absurdo.

- É um absurdo, esta comigo. - Abre os olhos.

- Eu te como do jeito que você quiser, se você comer, e ir para a escola. - A beija.

Ele a pega no colo. Como se fosse uma criança, dá uma palmada na bunda dela, e sorri.

[...]

Estevão a põe sobre o balcão, e vai preparar o café dela. Pega; Pão fatiado, sonho e algumas frutas, café e suco. Põe sobre a mesa, e a chama Maria, já sentado na a mesa.

Maria desce do balcão se sente tonta, e para não despencar no chão se firma no balcão. Estevão vai rapidamente até ela, a leva no colo até o sofá na sala de estar, a põe deitada.

- Passou três dias sem se alimentar direito, dá nisso. Porque tem que ser tão teimosa?

- Não venha me brigar. - Se sentando. - Porque peguei os genes de meu pai. - Sorri.

The Stepfater (O Padrasto).Onde histórias criam vida. Descubra agora