Capítulo 04 - Almas perdidas.

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Capítulo Quatro

Almas perdidas

"Não olhe para os espinhos, não olhe para os defeitos e muito menos para as diferenças. Apenas olhe as perfeições das pétalas que transmitem o aroma impecável."

Acordei sentindo algo em meu rosto. Quando abri meus olhos azuis, percebi que havia penas pelo meu rosto e cabelo. Bocejei e logo peguei uma pena que estava em meu rosto. Era negra e bem grande, semelhante à de um anjo caído.

Senti mãos fortes em minhas pernas e em minha cintura. Tinha quase certeza de quem era. Por isso não afastei a mão e muito menos, me senti incomodada.

A sensação de ter mãos em meu corpo, só de imaginar que seriam daqueles olhos azuis eu ficava louca. Quase não queria reabrir meus olhos de tão prazeroso aquele momento estava. Meus pensamentos eram quentes, meu corpo me dava a mesma resposta que minha mente.

Virei o rosto para o lado e finalmente abri os olhos. Deparei-me com a barba malfeita, o sorriso lindo de psicopata, aqueles olhos azuis semelhantes a cristais preciosos, suas mãos grandes acariciando minha nuca. Suas asas estavam à amostra, soltando penas para todos os lados do quarto. Um sorriso de felicidade se abriu em meu rosto ao ver aquele lindo sorriso que não me canso de ver por mais de duzentos e cinquenta anos.

Aproximei meus lábios de seus lábios avermelhados e carnudos. Nos beijamos delicadamente, como se as nuvens estivessem a um toque de distância, como se meus olhos estivessem refletindo sua alma e seus olhos a minha. O espelho refletia nosso momento juntos. Dizem que momentos à sós necessitam de romance quando se trata de casais, alguns deles nem precisam de romance para encostarem os lábios e dizer que a eternidade é menos de um segundo quando se trata do meu primeiro nome.

Ele ficou em cima de mim e beijou meu pescoço delicadamente. Suas asas se encolheram para que eu possa tocar em suas costas delicadas, mas ao decorrer do encolhimento de asas, penas negras voaram em meio ao quarto. Todas caíram em minha cama e ao chão.

Toquei no corpo definido de Ian, aquilo me fazia pirar de um jeito único, um momento nosso. Seu abdômem definido estava amostra, mas não tive tempo para apreciar a vista, pois minha boca estava colada na sua o tempo inteiro.

Ele tirou minha blusa, com isso, tive tempo de olhar o chão que estava cheio de penas negras como a noite.

Minha vista foi para a janela quando Ian me jogou com força de volta na cama. Sua boca estava entre meus seios e descendo devagar até meu abdômem. A sensação de ter suas bocas em lugares sensíveis como esse me arrepiava constantemente.

Suas mãos desceram até meu short que foi retirado graças a sua força bruta. Minha roupa íntima de baixo ficou visível para Ian. Suas mãos estavam em minha cintura enquanto sua boca percorria por todo o meu corpo. Sua ereção estava visível pela calça Jeans, não resisti em tocar. Ian deu um leve suspiro e me beijou com mais intensidade, como se estivéssemos pegando fogo.

Ele abriu seu botão e seu zíper, ficou apenas de Box em minha cama quando se colocou em cima de mim novamente. Se aquilo fosse um sonho, eu estava pronta para morrer ou deixar de existir, pois aquele momento seria único, seria um dos momentos que eu não gostaria que fossem apagados de minha mente.

Trocamos de posição rapidamente, meus cabelos negros cacheados de metade do cabelo até as pontas caíram sobre meus ombros, cobrindo meus seios enquanto eu estava sobre o colo de Ian. Minhas mãos estavam em seu abdômem, subi mais um pouco e mordi seus lábios depois de deixar uma marca em seu pescoço.

Pétalas em meio ao caos (livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora