Capítulo 12

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-ontem no shopping, entrei numa loja de roupas de bebê e achei uma mais linda que a outra - puta que pariu! Mal acordei e a diaba da Dulce me vem torrar a paciência com esse papo de bebê de novo.

-qual seu problema Dulce? - pergunto firme, sem nem me dar ao trabalho de olhá-la, enquanto bebo um gole do meu café e espero alguma resposta estúpida sua.

-como assim amor? - fico me perguntando se ela está sendo sarcástica ou só é idiota mesmo.

-como assim o quê Dulce? Você é retardada por acaso? Não consegue mais me responder uma simples pergunta! - meu dia mal começou e já estou com vontade de matar alguém só pra amenizar a raiva que essa mulher me faz.

Termino meu café e continuamos sentados a enorme mesa de desejum, da cozinha. Ela abaixa o olhar, parece se controlar para não chorar e isso me irrita ainda mais.

-desculpe, eu só queria te contar sobre o que vi. - essa voz assustada dela me dá uma vontade de meter a mão na cara dela.

-Pára de falar de porra de bebês! Não quero ser pai agora, caralho! - minha raiva é tanta que jogo a xícara na parede, ela dá um pequeno salto na cadeira, assustada. Me levanto e saio de perto dela antes que eu perca de vez meu controle.

Ando a passos rápidos até meu quarto e me dirijo ao meu cofre, digito a senha e após ele abrir, pego meu celular e carteira, juntamente com as chaves do escritório. Fecho novamente o cofre e saio do quarto.

Para meu azar, a Dulce está parada de frente à porta do quarto, com sua expressão temerosa, como se planejasse fazer algo que vai me irritar ainda mais.

- amor vamos conversar por favor - sua voz trêmula me faz querer meter uma bala em sua cabeça .

Me pergunto porque ainda estou com essa mulher?!

- na boa Dulce, não estou com paciência para ouvir nada que você queira falar agora. Vou pro escritório, depois nos falamos e não me liga! - tento controlar minha voz ao máximo para que ela não chore, caso contrário perco de vez meu controle e encho ela de porrada e não quero fazer isso de novo.

Deixo ela no mesmo lugar e saio apressado até a garagem. Entro no meu carro e dou partida antes que ela apareça, aperto o controle do portão que se abre devagar, parece que hoje tudo está contra mim!

vou em direção ao escritório voando baixo em meu carro, pelo menos o trânsito não está engarrafado.

Fico pensando em uma forma de tirar essa raiva do meu corpo. Estaciono na minha vaga e após sair do carro caminho rápido até a entrada do escritório, entro e a gostosa da minha secretária me deseja um caloroso bom dia, talvez ela sirva para amenizar a minha raiva.

- até agora não vi nada de bom nele, mas você pode mudar isso pra mim. o que acha? estarei em minha sala sozinho, em 10 minutos!

Pisco para ela que me responde com um sorriso safado. Vou até minha sala e sento em minha cadeira esperando por ela, não demora e minha porta aberta.

Me levanto e fico de costas a minha mesa, encostado nela. minha secretária fecha a porta e caminha lentamente até mim. Abro a braguilha da calça indicando o que ela deve fazer e como uma cachorra adestrada, ela se ajoelha em minha frente e puxa minha calça para baixo, logo depois ela baixa minha boxer e meu pau salta já duro como pedra. ela umedece os lábios com a língua e Isso me deixa louco, apoio minhas mãos na mesa e deixo que ela comande tudo e ela o faz com maestria de uma profissional, me suga forte e gostoso pra caralho.

Inclino minha cabeça para trás e tento não pensar em mais nada, só sentir sua boca macia. Adriana percebe o quanto estou gostando e não para, suas mãos fazem carinho em minhas pernas e confesso que isso é muito bom. seguro sua cabeça para que ela não pare de jeito nenhum e forço ela ir mais rápido ainda, ela solta um gemido engasgada, mas continua sugando forte. Sinto meu corpo ficar tenso, um prazer muito forte e então despejo tudo em sua garganta e solto sua cabeça para que ela saia de perto de mim, ela engole e limpa a boca com a própria mão.

Tento controlar minha respiração que ainda está ofegante, meu corpo está muito relaxado, mas ainda não está do jeito que eu quero, ainda sinto ondas de raiva pela Dulce.

Faço sinal com cabeça para que saia da minha sala e ela se levanta devagar, arruma sua roupa e sai rebolando muito delicioso. Assim que ela fecha a porta eu volto para minha cadeira e pego meu celular em cima da mesa, destravo a tela e ligo para o Kalil, ele é um dos maiores distribuidores de drogas daqui do México e também um antigo conhecido meu.

No terceiro toque ele atende...

- Fala parceiro, no que posso te ajudar? - ele fala assim que atende o celular

-Kalil, preciso de 200 gramas de heroína pura pra ser entregue aqui no escritório e te dou meia hora pra isso! -Ele sorri antes de me responder e juro que até isso está tirando a minha paciência

-Beleza cara vou mandar o TK entregar !

Desligo o celular e coloco ele de volta em cima da mesa, abro meu notebook e espero ele ligar, fico olhando alguns emails de encomendas enquanto o entregador não chega. fico surpreso quando vejo no meio dos meus e-mails um enviado pelo meu irmão, estranho porque o James sempre me liga. abro o e-mail pra saber do que se trata e nele está escrito o valor que terei que pagar pela carga apreendida. confesso que é um valor bem alto, mas não vou bater de frente com o James.

ouço batidas na minha porta, instintivamente abaixo a tela do notebook, logo a Adriana entra com um papelote na mão e com essa cara de tarada dela, me entrega rebolando e sai.

Quando ela fecha a porta eu abro o papelote e sorrio satisfeito.

Abro a segunda gaveta da minha mesa e para minha sorte ainda há uma seringa lacrada, tiro ela de dentro da gaveta e rasgo o lacre, monto a agulha nela e me levanto da cadeira em direção ao frigobar, abro a porta do mesmo e pego uma garrafa de vinagre... fecho a porta com o pé mesmo e volto para minha cadeira, me sento e preparo minha mistura que vai tirar de vez essa raiva de mim... abro novamente a gaveta e pego minha liga de dentro dela, amarro meu braço, me pico com a agulha... injetando meu santo remédio... desamarro meu braço e solto a agulha em cima da mesa... é quase que instantâneo, meu corpo relaxa muito rápido... sinto um prazer absurdo e muitos sono, estou quase caindo da cadeira de tão relaxado que estou nela... sinto que posso enfrentar qualquer um nesse momento até mesmo a Dulce, pois nem ela seria capaz de me fazer raiva agora.

A Dama Do TráficoOnde histórias criam vida. Descubra agora