Summer é uma adolescente de apenas dezesseis anos que foi mais uma vítima de estupro. Agora ela tem que lidar com isso, sua mãe é uma alcoólica. Seu pai fugiu com outra mulher quando Summer ainda era um bebê. Um mês se passa após a pior noite da sua...
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Finalmente o meu turno havia acabado, eu trabalho como garçonete em um Starbucks.
- Summer, tchau.
Disse Cassie, minha melhor amiga.
- Tchau Cass, te vejo amanhã.
Depositei um beijo no rosto dela, seguido de um abraço. Dei um sorriso, me virei e saí do Starbucks.
Era madrugada, os ventos gélido batiam contra o meu corpo, que estava coberto apernas pela t- shirt do Starbucks e uma calça jeans.
Passei as mãos em meus braços, para cessar o frio, os pingos fe chuva caíam em meus ombros, fazendo- me arrepiar.
Arrumei o gorro em minha cabeça e continuei à andar, pisando mas poças d'água, com o meu all star que já estava se acabando.
- Olha só o que termos aqui.
Levantei a cabeça e tinha um cara encostado na parede. Alto, não muito forte e nem muito magro, não consegui ver muito bem, pois o beco estava escuro.
Meu coração acelerou, olhei para as mãos dele e percebi que o mesmo portava uma faca em mãos.
- Por favor, não me mata.
Falei visivelmente assustada, enquanto dava passos para trás.
Ele se aproximou e segurou em meus pulsos com força, fazendo- me urrar ao sentir as minhas costas irem de encontro com a parede.
- Te matar? Não princesa, pelo menos não antes de eu brincar um pouco com você.
Um sorriso amedrontador surgiu nos lábios do homem. Deus, eu estava perdida.
- SOCORRO! SOCO...
Antes que eu pudesse continuar a gritar, senti a faca rasgar a minha barriga, as lágrimas já tomavam conta do meu rosto, minhas pernas fraquejaram, fazendo- me cair no chão. Eu pensei que ele fosse me deixar ali e ir embora.
Porém senti ele puxar os meus cabelos com força e me arrastar por alguns metros, minha barriga estava à arder, pude sentir o sangue escorrer e molhar a minha blusa.
Ele parou de me arrastar e se posicionou em cima de mim, eu não consegui encara- lo. Então fechei os meus olhos e comecei a rezar.
- Papai do céu não irá te salvar, princesa.
Ele susurrou em meu ouvido, mordendo o lóbulo da minha orelha.
Eu me senti enojada, como alguém é capaz de tamanha maldade? O que eu fiz ? Eu não mereço isso, ninguém merece.
A minha blusa foi rasgada com brutalidade, revelando o meu sutiã branco, que logo foi retirado e jogado para longe, assim como os trapos que restaram da minha blusa.
Sua boca foi de encontro com o meu seio esquerdo, enquanto ele apertava o direito com toda a sua força.
Fechei os meus olhos, pressionando as minhas pálpebras.
- Por favor para.
Implorei, minha voz saiu embargada por conta do choro. Ele pareceu não ligar, então quando eu pensei que não podia ficar pior, senti as mãos dele no fecho da minha calça, ele abriu a mesma e a desceu. Deixando- a na altura dos meus tornozelos, o mesmo usou a faca que tinhas para cortar o tecido da minha calcinha, deixando- a de lado, eu estava tão envergonhada, com tanto medo.
Eu só queria que aquele pesadelo acabasse.
Mais só estava começando. Eu nunca imaginei que a minha primeira vez iria ser desse jeito, tão horroroso.
- Tão linda.
Ele disse, inclinei um pouco a minha cabeça e o vi despir as suas calças, fechei os meus olhos e dei um grito ao sentir o seu membro entrar com brutalidade dentro de mim.
Senti o meu rosto arder, ele havia me dado um tapa.
- Cala- te vadia.
Rosnou, ele fazia movimentos brutos de vai e vem, estava doendo tanto, mais à dor física não se comparava com a dor emocional.
Eu só queria morrer. A minha inocência foi roubada, eu estava machucada, envergonhada e enojada.
Aquele homem me tirou a coisa mais preciosa que eu tinha, eu me sinto suja. Tudo por culpa dele, esse ser deplorável, que merece apodrece no inferno, por que com certeza, eu não fui a sua primeira vítima e se ninguém o impedir, eu não serei a última.
Eu nunca fiz mal para ninguém, sempre tentei fazer as coisas do jeito certo. Minha mãe não liga para mim, nada para ela é mais importante do que o cigarro e a sua bebida.
O mundo não é justo.
A minha calcinha, em fragmentos no chão, só não ficou mais arrasada do que eu, depois que ele foi embora, eu fiquei alguns minutos com a cara no chão, tentando me recordar do rosto dele. Ele me fez inúmeras ameaças, ameaçou a Cassie, ele sabia quem ela era e o quão era importante para mim, ameaçou a minha mãe, ele me observava, sabia de todos os meus passos, isso me deixou apavorada.
Eu não poderia contar para ninguém, eu teria que guardar isso só para mim, não importa o quanto isso me mataria, mas era o certo a se fazer.