XXVI

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Eu disse que voltava até terça-feira mas esqueci de dizer que era dessa semana e não da passada kkkk Então, esse é o último capítulo, depois desse só o epílogo. 

Antes de ler o capítulo, por favor, ouçam a música, faz um pouco de sentido para a história. 

Não esqueçam de curtir e comentar, tudo o que vocês falam é muitíssimo importante para mim. 

Deliciem-se :)

***

1 semana depois

Depois de pegar Catarina na natação, Olívia passeava tranquilamente com ela grudada na sua mão, depois de todo o susto da semana anterior, momentos de paz como aquele estavam sendo aproveitados segundo por segundo.

Após aquela noite de choradeira, Cat levou a sério sua proposta e agora Livie era definitivamente sua mamãe, não tia como antes.

De início, foi difícil se acostumar. Poxa, tinha perdido seu bebê há pouquíssimo tempo e de repente tinha uma garotinha de 5 anos a chamando de mãe, era bom e estranho ao mesmo tempo, mas depois ela se acostumou e toda vez que isso acontecia, soava como música para seus ouvidos, seu coração chegava a acelerar de tanto amor que sentia.

Para Eric, na manhã seguinte, foi outro chororô. Ver sua recém-descoberta filha chamando o amor da sua vida por "mãe" era um sentimento indescritível, fora do comum. Um misto de sensações incapaz de explicar. Assim como para Olívia, foi hiperestranho ver aquela relação mãe-filha se desenvolver, mas depois foi só felicidade.

Livie ainda estava de atestado, segundo a médica, só poderia voltar à ativa na semana seguinte. Às vezes quase morria de tédio, 24h do seu dia estava sendo dedicado à Eric e à Catarina, não que isso fosse ruim mas ela era do tipo de pessoa que gostava de trabalhar. Antes de conhecer pai e filha, a coisa mais importante da sua vida era seu trabalho. Como sempre fora avessa a relacionamentos, seu tempo e dedicação eram exclusivos a confeitaria de sua mãe. E estar afastada de lá novamente quase a matava.

— Mamãe, podemos ir ao seu trabalho? — Cat puxou seu braço de leve, fazendo-a acordar de seus pensamentos. Um sorriso involuntário se formou no seu rosto por dois motivos: pelo prazer de ouvir Catarina chamá-la novamente de mãe e pelo pedido da menina, já estava louca de saudades da confeitaria.

— Claro que podemos, flor, mas vamos caminhando mesmo? É pertinho daqui. — falou apontando rua abaixo enquanto continuavam a andar.

Cerca de 10 minutos depois, as duas adentravam no estabelecimento. Como era fim de tarde de sexta-feira, o movimento estava grande. Como ficava bem localizada na cidade, em dias como esses, a confeitaria ficava lotada de estudantes e pessoas saindo de seus trabalhos se encontrando.

Olívia sorriu e contornou o balcão indo abraçar as duas mulheres que atendiam à clientela, Lurdes e Maria, antigas amigas de sua mãe que trabalhavam na confeitaria desde que ela fora montada.

— Que saudade de vocês! — falou abraçando-as novamente — O movimento está bom hoje, né? A Emmy deve estar pirando lá dentro. — falou apontando para o escritório onde a prima administrava as finanças da pequena sociedade das duas. Por mais que o espaço fosse pequeno, era um sucesso. Tirando as duas primas, Maria e Lurdes, o estabelecimento contava com mais 3 mulheres na cozinha e 2 motoboys para as entregas. Além de venderem na loja, recebiam encomendas para festas e aniversários. As duas começaram a estudar expandir os negócios e abrirem mais duas filiais, mas estavam só nas pesquisas ainda.

Eu Vou Cuidar de Você (COMPLETA)Onde histórias criam vida. Descubra agora