Acordei com Hanna a abrir as densas cortinas dos quarto de repente, fazendo-me esconder debaixo dos cobertores para fugir à luz.
Hanna: Vá lá, Gab, levanta o rabinho da cama e vai tu primeiro à casa-de-banho! Sabes que eu demoro muito…
Eu: Demorar muito é dizer pouco!
Apesar da resposta, senti-me baralhada, perdendo alguns segundos e puxar pela cabeça, tentando lembrar-me de onde estava e porque é que Hanna me estava acordar e porque é que tinha cobertores diferentes do costume… Só depois me veio à cabeça uma imagem de um rapaz fofinho, um rapaz cujos olhos e o sorriso não me saíram da cabeça durante toda a noite.
E depois relembrei o hospital, o Harry, o Louis, o jantar da noite anterior, Gemma e Londres. Estava em Londres.
Levantei-me lentamente, ainda meio a dormir e dirigi-me à casa-de-banho, levando um vestido de algodão de alças, um casaco de ganga e umas botas altas.
Depois do meu duche matinal, de me ter arranjado e secado o meu cabelo aos caracóis, deixei Hanna ter o seu (demasiado) longo momento com a sua amada w.c.
…
Depois do pequeno-almoço, tirámos um panfleto do balcão da entrada, que era uma espécie de guia turístico. Olhámos para ele, escolhemos os sítios onde queríamos mesmo ir e criámos um horário mental que decidimos seguir durante o dia, para tentar conhecer o máximo de Londres que conseguíssemos.
Mãe: Então vamos, se não, não vamos conseguir seguir o plano.
Eu e Hanna assentimos e saímos do hotel, em direção à London Eye!
Ao fim de um longo tempo à espera na fila, conseguimos entrar e andar. Adorei! Nunca tinha pensado que fosse assim tão fixe.
Depois, continuámos, tentando visitar o máximo possível.
…
Mãe: Três bilhetes, por favor.
Último museu do dia. Os pés doíam-me como nunca. Apetecia-me sentar no chão, nem me importaria com os olhares dos outros.
Entrámos e começámos a ver esculturas quase reais. Museu Madame Tussauds. E ali estava eu, obrigando a minha irmã a tirar-me fotografias com todas as estátuas, como se uma fã completamente doida, maníaca e perseguidora sem mais nada para fazer. Tinha uma fotografia com todos, mesmo com aqueles que, ignorante como sou, não sabia quem eram.
E depois, quase caí no meio do chão. Eles estava ali, à minha frente, um pouco menos encantador que no dia anterior, mas era ele. Aliás, eles!
Os famosos One Direction, numa escada. E, além do Harry e do Louis, do loirinho e do de cabelo preto, o rapaz fofinho, Liam acho eu, que não saía da minha cabeça tola. Quase me apeteceu correr e abraçá-lo, mas tinham umas cinco ou seis fãs à volta a tirarem fotos e a sorrirem de felicidade e eu não fui capaz de interromper.
Hanna: Então, estou à espera!? Não queres foto?
Senti-me intimidada. Era muito mais estranho tirar foto com estátuas de alguém que conhecemos.
Eu: Acho que passo. Se quiser uma fotografia com estas pessoas horríveis, basta pedir aos dois totós que foram parar ao hospital.
Hanna deitou-me a língua de fora.
…
Estávamos a caminho da casa de Gemma e Harry, íamos todos jantar fora, não sei bem onde.
Quando chegámos, Hanna aproximou-se, preparando-se para bater à porta, quando esta se abriu.
Não pude conter a minha cara de espanto/admiração. Era mais forte que eu. Ele, seguido de Harry, Louis e os outros dois, dos quais não me recordava o nome, saíram de casa a rir.
Louis viu-me e correu para mim como uma criança atrás de um doce.
Louis: Gabi!! Estás aqui meu amor!
Olhei para Liam, meio embaraçada. Os outros riam-se, ele sorria de uma forma querida e inocente.
Retribui o abraço de Lou e este deu-me um beijinho no nariz.
Harry: Desculpem lá, ainda não estamos prontos, distraímo-nos com o tempo. Entrem e digam à minha mãe que já chegaram!
Ia seguir a minha mãe e Hanna, quando Harry me prendeu o braço.
Harry: Gab, queria apresentar-te os rapazes! Quero dizer, como não nos conhecias pensei que também não os conhecesses…
Eu: Pois… Não conheço.
Apresentou-me cada um deles, que me foram cumprimentando com um beijinho na cara, incluindo Louis, que fingiu não me conhecer e ficar loucamente apaixonado por mim. Depois, chegou a vez de Liam…
Liam: Olá, Gab! – acho que a minha alcunha nunca soara tão bem! – Muito prazer em conhecer-te.
Foi-se aproximando devagarinho e, quando estávamos separados por cerca de dez centímetros, os seus olhos fixaram os meus, como se estivessem à procura de um tesouro escondido. Sem saber o que fazer, sorri-lhe e, depois de ele me sorrir de volta, desviei o olhar, pois sentia que as minhas pernas iam partir e deixar-me cair a qualquer momento.
Sem eu estar à espera e, em vez de fazer o mesmo que todos os outros, deu-me um beijinho na testa!
Tentei recompor-me e finalmente entrei em casa.
Depois de nos cumprimentar-mos e de estarem todos prontos, entrámos no enorme carro de Anne e esta guiou-nos ao restaurante.
Quando chegámos, sentámo-nos e escolhemos o que queríamos. Era bastante bonito, parecia até demasiado caro e chique para mim…
Tinha ficado entre Harry e Hanna, com Louis à minha frente. Estava perdida nos meus pensamentos que incluíam a decoração cara do restaurante e as bocas tolas de Louis, quando fiquei em grande choque, sem reação, chamando a atenção de Harry e Lou.
Não conseguia acreditar no que via… Não tinha nada a ver com o assunto, nem devia sequer estar a sentir-me tão mal! Mas não aguentei. Corri para a casa-de-banho, esperando ter a cara molhada de lágrimas quando lá entrasse. E eu que pensava que o meu maior problema era não conseguir comer a comida chique que me iam servir… Não estava, de todo, à espera de ver aquilo…
Olá! Como prometido, este capítulo é maior e espero mesmo que tenham gostado!
Obrigada por todos os votos e comentários, conseguiram chegar ao limite que eu vos pedi (obrigadaaaaaaaaaaaaaaaa) *.*
Mesmo assim, gostava de receber opiniões de mais pessoas! Por favor!
O próximo capítulo vai ser posto quando a fic chegar aos 14/15 votos e aos 8/9 comentários! Espero que consigam! c:
Beijinho*
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sweet Direction - português (one direction fan-fiction)
Fiksi PenggemarGabriella Marin é uma adolescente doce e tímida que sempre sonhou ir a Londres! Um dia, o seu maior desejo realiza-se, e ela não podia estar mais feliz. Mas, mais tarde, algo de trágico e um pouco excitante acontece. Aí, Gab dá-se conta de que só há...