Harry e Louis, que iam de mãos dadas comigo, tentavam acalmar-me e abrandar o meu ritmo, mas eu não aguentava. A adrenalina dentro de mim era demasiada. Acabei por largar-lhes as mãos e começar a correr pelo corredor do hospital.
Tantas vezes eu tinha imaginado aquelas férias. Tantas vezes tinha sonhado um passeio em família ou um encontro romântico em Londres. Como se estivéssemos num postal. Quantas vezes eu sonhei entrar dentro deles…
De todas essas vezes, na minha cabeça, em nenhuma tinha incluídas visitas ao hospital ou alguma preocupação que fosse. A única preocupação em que pensei fora na escolha de uma ou duas lembranças para levar de volta para a Califórnia.
Sem dizer nada e ignorando o médico à porta, entrei de rompante na sala onde, segundo a senhora da receção, estava Hanna.
Gemma correu a abraçar-me. Reparei que também ela tinha estado a chorar, tinha os olhos vermelhos.
Gemma: Está tudo bem, Gabi, ela está bem!
Abracei-a de volta e depois reparei que, sem ser eu, Harry e Louis, já estavam todos ali. E todos incluía Liam. E Danielle.
De repente, senti-me um pouco embaraçada, por ter entrado daquela maneira na sala, sem reparar em quem lá estava. Mas logo me lembrei de Hanna.
Hanna: Olá, miúda!
Sorri e corri até à maca para a abraçar. Quando nos afastámos, reparei que tinha uma arranhão profundo um pouco abaixo do olho e vários arranhões mais superficiais nos braços e no pescoço.
Eu: Queres dizer-me o que te aconteceu? E onde te meteste? E porque é que mentiste a todos?
Sem conseguir evitar, as lágrimas, agora não de preocupação, mas de desespero, apareceram-me nos olhos.
Liam começou a caminhar até mim e colocou-me uma mão na cintura. Estremeci. O toque dele era suave, mas ao mesmo tempo seguro, querido. O meu olhar encontrou o de Danielle, que, ao contrário do que eu esperava, me sorriu.
Liam: Hanna, acredita quando digo que aqui a tua maninha não vai desistir até saber tudo. Ela estava tão preocupada…
Tentei sorrir para ele, mas não sei bem se consegui. A seguir a isso, só me lembro de ouvir a porta a abrir, ver um homem bem arranjado entrar e de sentir o perfume de Liam quando este me sussurrou ao ouvido: vai ficar tudo bem.
Eu: Quem é o senhor?! Está aqui a fazer o quê? Tenho quase a certeza que foi o senhor que fez sei lá o quê à minha irmã! O que tem a dizer?!
Ficaram todos a olhar para mim. Hanna era a mais chocada. Louis ria-se baixinho, tentando controlar-se.
Era ele. Era o homem que tínhamos visto no parque, quando Hanna fugiu de nós. Teria raptado Hanna? Se calhar tinha-la aleijado. Não sabia.
Hanna: Gabriella! O que raio estás a fazer? Desculpe, Mr. West.
Eu: Mr. West?! Só vejo aqui um imbecil que depois de te fazer o que foi que te fez, ainda teve a lata de aqui vir! Quem raio é o Mr. West?
Hanna: O diretor da escola de artes a que eu concorri, à qual fui fazer audição hoje de manhã quando desapareci!
Eu e a minha mãe ficámos boquiabertas a olhar para ela.
Hanna: Queria fazer-vos uma surpresa. Gemma já me tinha convidado a virmos aqui a Londres várias vezes mais cedo, mas eu contei-lhe que queria mesmo seguir música, então ela falou-me desta escola. Propôs virmos cá na altura das audições para que eu pudesse fazer a minha. Fui selecionada do meio de muitas candidaturas. Mas não queria dizer-vos nada até ter a certeza de que passava na audição. Foi por isso que me encontrei mais tarde com Mr. West. Ele disse que adorou a minha candidatura e que me queria conhecer pessoalmente antes da audição.
Silêncio. Nada se ouvia. Louis e Harry estudavam descontraidamente o chão do hospital. Liam, Zayn, Niall, Perrie e Danielle tinham “escrito” na cara: “Isto não é possível, não acredito no que ouvi”. A minha mãe, eu e Mr. West parecíamos viajantes de outro planeta, que não compreendiam nada do que se estava ali a passar. Gemma e Hanna eram as únicas que sorriam, uma para a outra, esperando alguma reação.
Mr. West: Só passei porque ouvi falar do seu acidente. Queria ver como estava e dizer-lhe que, obviamente, entrou. Esperamos por sim em Setembro, Miss Marin.
Hanna: Yeah!
Eu: Espera, espera, espera… Então como estás no hospital?
Hanna: Ia a caminho do hotel, de táxi, e o condutor começou a sentir-se mal e despistou-se. Parece que ele entrou em coma…
Louis: Bem, pelo menos está tudo bem contigo, entraste na escola, estamos todos felizes, podemos ir almoçar?
Niall: Ainda bem que falas nisso, estou cheio de fome!!
Liam e Harry começaram a rir-se. Não percebi porquê.
…
Anne: Ainda bem que foi só um susto. Estava seriamente preocupada quando a Gemma me ligou a contar.
Mãe: Bom, passemos à frente, agora já acabou tudo.
Depois do almoço, tínhamos ficado na sala da casa de Harry a ver filmes e a enfardámo-nos de aperitivos. Naquele momento, estávamos prestes a ir para a mesa para jantar.
Harry: Gabi, podes chegar aqui um bocadinho, se faz favor?
Estranhei, mas sorri a Harry e fui ter com ele, que se afastou dos outros, indo para o corredor.
Eu: Então?
Harry: Tenho de te contar uma coisa… Ou perguntar. Ou fazer.
Eu: Harry? Diz e pronto.
Não disse nada. Apenas vi os seus lindos olhos verdes aproximarem-se de mim e senti os seus lábios doces nos meus. Apesar de ter sido apanhada de surpresa, não o parei. Depois, separámo-nos.
Eu: O que… queres-me dizer o que se passou?
Harry: Eu preciso de ter a certeza de uma coisa…
Eu: Que coisa?
Suspenseeee! Sou má eu! Eu sei que isto de só por um capítulo por semana é chato porque vocês (e eu) se perdem um bocado na história (se forem como eu que leem montes de fics ao mesmo tempo)!
Maaaaas eu esforcei-me imenso nestee, está maior que o habitual e acho que mais emocionante... Acho eu...
Se gostarem por favor digaaaam nos comentários e votem ((: O-B-R-I-G-A-D-A a todas as que continuam a ler! :D
Beijinhooos *.*
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Sweet Direction - português (one direction fan-fiction)
Fiksi PenggemarGabriella Marin é uma adolescente doce e tímida que sempre sonhou ir a Londres! Um dia, o seu maior desejo realiza-se, e ela não podia estar mais feliz. Mas, mais tarde, algo de trágico e um pouco excitante acontece. Aí, Gab dá-se conta de que só há...