Hoje eu vou ir buscar algumas coisas para a Cloe, já que, ela vai ficar aqui comigo. Quanto menos ela sair de casa, corre menos risco de encontrar o ex maluco dela. Tenho medo de que ele faça algo para ela.
Ela vai ficar no meu quarto e eu vou para o quarto de minha mãe, talvez ela queira um pouco de privacidade, então é isso que eu vou dar para ela.
Estava dentro de um táxi, em plena segunda-feira e aquele sol típico de inverno paulista - tá frio mas tá quente ao mesmo tempo -, a casa de Cloe não era tão longe então pela graça de Jesus Cristinho foi rápido o caminho.
Saí do táxi avisando-o que já voltava. Bati na porta e o pai de Cloe apareceu.
-Posso ajudar? - perguntou ainda com a porta entreaberta.
-Eu vim buscar algumas coisas de Cloe, ela vai passar um tempo na minha casa.
-E por qual dos motivos ela vai passar um tempo em sua casa? - cruzou seus braços.
-P-Porque eu estou morando sozinha e ela quis fazer companhia. - e lá vai a famosa gaguejada de novo - Eu posso subir para buscar? - olhei por cima de seu ombro.
-Não sei se acredito muito nessa sua história mas pode. - me deu passagem para entrar.
Passei por ele e subi as escadas curtas da casa. Dava para reconhecer o quarto de Cloe por um monte de coisas desenhadas na porta.
Entrei no quarto bagunçado e peguei roupas e coisas necessárias, coloquei dentro de uma mata pequena e sai. Me despedi de seu pai com um tchau simples e voltei para o táxi.
Entrei no táxi e disse para ele me deixar no fast-food de frente de minha casa. Durante o caminho meu celular vibrou como toque de mensagem.
Deslisei meu dedo pelo ecrã do celular o desbloqueando.
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E a única que me interessava era a do Rafael.
daddy!rl: você sabe de algum apartamento bom ai em são paulo?
baby!ea: o meu, por que?
daddy!rl: preciso urgente me mudar
baby!ea: Apartamento 259, e o aluguel é barato: apenas muitos abraços por dia
daddy!rl: e sua mãe?
baby!ea: foi morar com minha avó
daddy!rl: vou pensar no seu caso
baby!ea: se pensar muito *outra pessoa aluga*:)
daddy!rl: QUE?????
Bloquei o celular rindo. O carro já tinha parado e desci do mesmo, pagando o taxista. Entrei no lugar com o melhor cheiro do mundo - segundo amantes de comida.
Comprei dois lanches enormes - gorda -, duas batatas grandes - gorda - e duas Coca-Cola grandes com gelo - já disse gorda? -. Atravessei a rua como equilibrista, uma mala na mão e a outra segurando a comida, a chave de casa na boca e meu celular quase caindo dos meus dedos.
Abri o portão da portaria e o porteiro perguntou se eu precisava de ajuda, soltei aquele famoso sorriso irônico e tentei dizer "não, obrigado". Apertei o botão para chamar o elevador com a ponta do celular, e para ajudar o querido elevador demorou uma vida para chegar.
Quando a porta abriu tinha o inferno la dentro, ou melhor, Letícia, Gabriela e Theo: o trio satânico.
-Mas que porra? O que vocês estão fazendo aqui? - perguntei olhando para cara dos três.
-Viemos fazer uma visitinha já que você esqueceu da gente. - Gabriela disse saindo do elevador.
-É. Mas parece que você tem novas amizades. Sério Elisa, você está morando sozinha e foi chamar outra pessoa para morar com você? - agora foi vez de Letícia.
-Se vocês soubessem o que ela está passando, vocês não falariam isso. E eu nunca esqueci vocês, só que a vida inteira vocês tiveram sua vida e eu nunca pude se intrometer, quando cada um de vocês achavam um relacionamento eu ficava trancada dentro de casa porque vocês estavam curtindo, agora eu tenho meu relacionamento e estou apenas curtindo ele. Desculpa pessoal mas é isso. - parecia que um piano havia saído de cima de mim.
-Você está namorando? - Theo perguntou.
-Sim estou, eu e Rafael e estamos incrivelmente bem. Agora com licença que eu tenho que subir se vocês não estão vendo, estou cheia de coisa. Eu amo vocês mas tchau. - a porta do elevador fechou deixando eles lá plantado.
Eu não queria ter falado isso na lata, mas foi preciso, o mundo não gira ao torno deles.
Abri a porta de casa e Cloe estava sentada no sofá assistindo alguma coisa qualquer na televisão.
-Cheguei! - fechei a porta com o pé.
-Oi... Algumas pessoas vieram aqui te procurando, eu disse que você não estava. - se ajeitou no sofá.
-É eu sei, encontrei eles lá em baixo. Eu trouxe algumas coisas para gente comer. - joguei os dois sacos em cima do sofá e fui para o meu quarto que agora é da Cloe e deixei a mala lá.
-Eu to com uma vontade imensa de comer... BATATA! MEU DEUS, OBRIGADA! - puxou as batatas do saco e enfiou umas 3 da boca.
-De nada. - sorri sentando ao seu lado - Cloe?
-Hmn? - olhou para mim com a boca cheia de batata.
-Se caso meu namorado viesse morar aqui, você ficaria mal? - perguntei bebericando um pouco da Coca.
-Claro que não, tem que dar um toque de arco-íris para essa casa e, a casa é sua e você trás quem você entende e pretende. - comeu outras batatas - Você vai querer? - apontou para minhas batatas.
-Pode comer. - entreguei as minhas para ela, rindo.
Talvez isso seja o começo de uma longa história.
- ❁ -
FIM!
BRINCADEIRAAAAAA, massss, mais alguns capítulos acaba:(
16 dias
gente hoje eu vi que estamos em #25 em fanfic OBRIGADOOOOOOOOOOOOOOO<3
cASO qUEIRAM eNTRAR nO gRUPO dE vIRTUAL fRIENDS, dEIXEM sEU nOME, nÚMERO E dDD aQUI oU nO pRIVADO
quase 1.000 palavras para aqueles @ que disse que estava curto o outro!!!!!!!!!
eu queria dizer que eu amo o Clouds<3 melhores pessoas para o melhor grupo<3
vocês vão ler coma? e a temporada 2?
enfimmmmmsmssms
vanna
:^)
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Virtual Friends ➵ Cellbit - Rafael Lange.
FanfictionAlguém me ensinou que não precisa estar perto da pessoa para ama-lá. Esse alguém é Rafael Lange que mesmo estando longe faz com que meu coração vire uma balada eletrônica com um simples "Oi". ©PLAGIO É CRIME©