Maite tomou banho e em seguida ajudou William a fazer o mesmo, se vestiram e com dificuldades se deitaram na cama do hospital.
- Cuidado Will, você ainda está com a agulha do soro - o arrumou corretamente na cama - Acho que vou deitar ali no sofá pra você ficar mais a vontade - ameaçou se levantar e William tocou o braço dela.
- Não precisa meu amor, eu fico quietinho aqui e nem mecho meu braço que tá com o soro, só preciso dormir com você do meu lado.
- Eu fico, mas se eu ver que tá te atrapalhando ou te espremendo eu saio.
- Mas como é teimosa minha esposa, meu Deus - levantou os braços em sinal de preces.
- Repete o que eu sou sua mesmo?
- Minha só minha esposa, minha e de ninguém mais - se beijaram com calma e amor.
- E você, é somente meu agora?
- Huum, agora eu sou só seu e dos nossos futuros filhos.
- Filhos? Você quer ter filhos comigo Will?
- Quero duas meninas ou um casal, o nome de um das meninas seria Charlotte e o resto à gente escolhe depois. A gente vai ser a família mais linda do mundo - Maite riu com o último comentário.
- Se nossos filhos puxarem o pai, seremos mesmo - Wiliam deu um selinho nela - E se eu só conseguir ter meninos?
- Vou amar do mesmo jeito, mas se Deus quiser teremos pelo menos uma menina.
- Por que quer tanto uma menina?
- Primeiro porque eu quero uma mini - Maite idêntica a você e segundo porque quando você voltou eu sonhei com a gente em um parque correndo atrás de uma menininha, desde ai eu quero uma filha mulher, mas só aceito se você for a mãe.
- Você é um fofo amor - apertou as bochechas dele de leve - Eu liguei para a pessoal, amanhã de manhã eles vão vir te ver.
- Pelo menos assim não fico sozinho quando você sair - ficaram em silêncio por algum tempo apenas se olhando e sorrindo um pro outro - Sabe eu estava pensando, quando eu melhorar a gente podia ir pra uma segunda lua-de-mel ai a gente pode viajar pra vários lugares diferentes, o que acha?
- Eu adoraria, mas depois a gente vê isso direito, mas tem um lugar que não pode faltar.
- E pra onde seria?
- Orlando, necessariamente nos parques – William arqueou a sobrancelha - O que foi? Eu amo parques de diversão e os de lá são melhores do mundo - seus olhos brilharam ao lembrar.
- Então a gente vai pra Orlando primeiro.
- Oba! - bateu palmas como uma criança.
- Sabia que eu amo esse seu lado infantil? Na verdade, amo tudo em você, mas seu jeito divertido é o que mais me fascina.
- E você me encanta como ninguém consegue - se beijaram novamente até perderem o fôlego, em seguida apagaram a luz do quarto e dormiram coladinhos em seguida.
William esperava Maite ansioso na recepção do hospital, enquanto recebia orientações do médico, sem fazer esforços e descanso por mais dois dias e refeições leves.
- Meu amor! - William deixou o médico falando sozinho e foi até Maite a enchendo de selinhos.
- Meu bem, até que enfim você vai sair daqui - o abraçou e ele a puxou até o médico.
- Olá Maite, não sabe como seu marido estava louco pra te ver logo - riu baixo acompanhado por Maite - Bom já dei todas as orientações ao William e outras eu te falei mais cedo.
- Tudo bem, já acertei a conta do hospital e arrumei as coisas do quarto que ele estava, podemos ir?
- Claro, mas espero vê-lo novamente em outra consulta no próximo mês - se despediram e foram até o carro de Maite que estava na porta do hospital. Ela sentou no banco do motorista e ele no do passageiro.
- Porque eu não posso dirigir? - William cruzou os braços e fez bico.
- Você sabe que não pode fazer esforços Will, e dirigir pode te fazer forçar as pernas e os braços. E pode tirar esse biquinho - deu um selinho nele - até porque eu nem dirijo tão mal.
- Me ensinaram uma vez que quando a gente não tem nada de bom pra dizer, é melhor ficar calado... AI! Isso dói meu amor - esfregou a mão onde ela tinha dado um tapa - Maite gargalhou.
- Para de ser dramático amor, eu bati fraquinho - passou a mão e aproveitou que tinham parado em um semáforo para dar um beijinho no local.
- Agora melhorou - deram um selinho demorado - Mas eu estava brincando, você é a melhor mulher que eu já vi no volante.
- Acho bom que eu seja mesmo - foram conversando até chegaram ao apartamento de May.
- Por que não fomos para nossa casa?
- É que hoje já começaram a reforma, tá tudo uma bagunça, decoradores pra todo canto, pintores, móveis novos entrando e saindo, até o jardim eu mandei trocar e eu não quero que você fique lá com todo aquele barulho, quero que descanse bastante e quero muita privacidade pra cuidar de você - mexeu no cabelo dele e o viu sorrir.
- Eu amo você assim, toda dengosa e carinhosa - deu um beijo molhado e sedento nela - Você já trouxe minhas coisas pra cá? - Maite assentiu.
- Já estão todas que eu trouxe guardadas no closet, fiz isso antes de ir te buscar no hospital - pegou algumas coisas que estavam no banco de trás e entrelaçou sua mão na de William indo até o elevador, apertou o botão do vigésimo quinto andar ao entrar.
- Preciso te devolver sua aliança - puxou a mão dela na altura de seus olhos - Sua mão fica mais bonita com ela.
- Você ainda guarda? - arregalou os olhos surpresa.
- Eu deixava sempre no meu carro, nunca a tirei de uma caixinha que eu deixava no porta-luvas, a minha estava junto lá também.
- Então amanhã quando eu passar na casa pra ver como estão as coisas, eu pego.
- Como o carro foi parar lá?
- Na noite do acidente, o Ucker o levou pra lá, já que eu não saia até ter notícias suas... Pronto, chegamos - havia um pequeno corredor com duas portas, Maite abriu a da esquerda.
- Uau, é um dos maiores apartamentos que já vi na minha vida - Maite riu com o comentário e levou William até o quarto dela, mostrou onde ficava cada coisa e depois avisou que iria fazer o jantar.
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Aprendendo a Reconquistar ( Adaptada Levyrroni )
RandomMaite Perroni e William Levy foram casados durante três anos, ela o amava e nunca negou, já ele era frio, a traia, a espancava quando chegava em casa bêbado e sempre deixava bem claro que só se casou com ela para garantir toda a herança de sua famíl...