Capítulo 38

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- Boa noite amor - William abraçou Maite e lhe deu um selinho demorado em seguida. - Boa noite minhas vidas - Passou a mão sobre a barriga dela.

- Por que você demorou tanto na academia e não esperou eu chegar antes de ir pra lá? - Ciúmes e possessividade era um dos principais sintomas da gravidez dela.

- Demorei porque passei pra comprar seu chocolate preferido - Entregou uma caixinha cheia de bombons - E não te esperei porque você eu já estava atrasado e você não chegava logo.

- Desculpa, eu sei que eu tô insuportável com esse ciúme todo e excesso de cuidado, tirando a parte que eu estou começando a engordar e também te faço acordar durante a madrugada com os meus desejos loucos - Sentiu os olhos molharem e não impediu que as lágrimas caíssem - Mas por favor Will, não me deixa, eu preciso de você e nossos filhos também.

- Hey, para com isso, eu amo você assim toda meiga e protetora. - Se sentou ao lado dela e a puxou para seu colo. - Seu corpo mudou um pouco sim, mas mudou porque você tá carregando nossos filhos ai dentro e isso só te faz ficar mais linda, e eu não me importo de acordar de noite desde que seja pra te fazer feliz.

- Eu te amo tanto meu amor - Colocou a cabeça apoiada entre o vão do peitoral de William.

- Eu também te amo muito - Trouxe o rosto dela para perto do seu e a beijou com todo o carinho e amor que sentia por ela. - Vou tomar banho pra tirar esse cheiro de suor e ficar bem limpinho e gostoso pra você.

- Gostoso você fica de qualquer jeito, agora tá precisando ficar cheirosinho mesmo, o que te deram pra passar na academia? - fez voz de deboche e riu em seguida.

- Fica falando do meu cheiro, agora eu também não deixo você ficar dando beijinhos no meu pescoço, já que eu sou tão fedido.

- Claro que não amor, você sabe que beijo no pescoço é uma das minhas melhores formas de te seduzir, mas só quando você não tá suado - riu, um pouco mais acompanhada por ele.

- Tô indo pro banho - Tirou Maite de seu colo e se levantou.

- E eu vou fazer o jantar - deram um último selinho.

Maite quase terminava de cozinhar quando William apareceu na cozinha usando apenas uma bermuda.

- Prontinho, agora já pode fazer tudo o que quiser com meu corpinho - Falou malicioso próximo ao ouvido dela, a fazendo se arrepiar. Abraçou seu corpo por trás e depositou um beijo em seu ombro esquerdo.

- Quer jantar agora? - Ele consentiu e Maite pegou os pratos de porcelana no armário. Colocou a mesa, eles se serviram e começaram a comer em seguida.

- Esqueci de te falar, meu pai nos convidou para irmos visitar ele e minha mãe em Angra depois de amanhã, você quer ir?

- Claro preciso arrumar as coisas hoje porque amanhã eu vou sair.

- E eu posso saber aonde você vai? - Colocou mais curiosidade na fala do que gostaria.

- Vou as comprar com a Anahí e com a Dulce, tem muito tempo que não saímos juntas e eu também preciso comprar algumas roupas novas pra quando a barriga começar a crescer muito.

- Se for assim tudo bem, e não se esqueça de passar em uma bela loja de roupas íntimas.

- Sa - fa - do, é isso o que você é Levy, um safado - Maite gargalhou e William também.

- Sou safado por você May, só por você.

Maite terminava de se arrumar para sair com as amigas enquanto William tentava a impedir, o que era falho.

- William é sério, eu preciso ir, já tô atrasada e é culpa sua - Tentou se desvencilhar dos braços dele mas a única coisa que ele fez foi a apertar mais.

- Fica aqui amor? Vai me dizer que não é bem melhor ficar aqui agarradinha comigo do que ir as compras com as meninas.

- Eu nunca disse que não era, mas eu preciso mesmo, já tinha combinado e agora preciso cumprir e quanto mais cedo eu for, mais rápido eu volto.

- Tudo bem, eu te solto, mas antes eu quero outro beijo.

- Que marido carente, desse jeito nem parece que nós passamos praticamente a madrugada inteira acordados.

- Eu nunca me canso de você - Falou provocante e Maite respondeu com um beijo quente, que durou minutos.

- Agora eu realmente preciso ir - Se levantou da cama e pegou sua bolsa. - Devo voltar antes das sete. Amo você.

- Te amo mais.

Maite pegou o carro na garagem e no caminho até o shopping ia pensando na reviravolta que estava sua vida. Há mais de cinco meses atrás recebia a notícia de que precisava voltar ao Brasil, agora estava casada novamente com o mesmo homem a quem ela jurou nunca mais olhar, grávida de gêmeos e nunca esteve tão feliz em toda sua vida. Estacionou o carro e encontrou Dulce, Anahí e Melissa na entrada principal.

- Aleluia! Pensei que você não iria chegar nunca - Dulce dizia.

- Culpem o Will - abraçou cada um delas e beijou o rosto de Melissa que estava no colo da mãe - Ele que ficou insistindo para que eu não o deixasse sozinho, por pouco você não ficam aqui plantadas me esperando - Riu lembrando da cara emburrada dele.

- E pelo visto agora, você e o Will estão melhores do que nunca, não é?

- Felizmente sim Anahí, valeu a pena depois de tanto tempo - Passou a mão sobre o próprio ventre. - Agora vamos entrar logo, por que eu quero começar a olhar as coisas pros meus bebês.

- Como assim? SÃO GÊMEOS??? - Dulce gritou chamando a atenção da maioria que passava.

- Fala baixo Dulce, e sim são meus dois bebês que eu amo muito.

- Vejo que o Will fez o trabalho direitinho - Anahí maliciou.

- Dois de uma vez May? Tenho até dó do trabalho que vocês vão ter.

- Não importa o trabalho, vão ser muito amados de qualquer jeito - Deu de ombros e avistou uma loja de roupas de criança. - Vamos ali?

- Você ainda não sabe quais vão ser os sexos...

- Eu compro cores neutras, afinal existem várias e eu nem vou comprar muita coisa, quando eu estiver junto com o Will eu compro mais - Entraram na loja e May levou três conjuntos de boris iguais para cada nas cores vermelho, amarelo e verde bem claro. Anahí acabou levando praticamente uma sacola grande inteira de roupas para Melissa .

- Será que o meu e do Ucker vai demorar muito pra vir? - Dulce olhava as amigas admiradas com tudo o que haviam comprado, sentia vontade de ter um filho também .

- Não fica mal Dul, vocês já pensaram em ir ao médico? - Maite sabia como era ruim essa sensação, já havia ficado três anos querendo ter filhos e logo que havia conseguido engravidar pela primeira vez, o perdera na gestação.

- E já fomos, nós não temos problema algum, mas por algum motivo eu nunca fico grávida.

- Espera que tudo tem seu tempo, um dia você vai ter seu filho também, tenho certeza - Anahí a abraçou quando saíram da loja.

- Mamã quelo mamá - Anahí pegou Melissa no colo e se sentou com ela no banco mais próximo.

- Não acha que ela já tá meio grandinha pra ficar mamando ainda não?

- Tá sim, mas eu não consigo resistir todas as vezes que ela faz essa carinha linda.


Aprendendo a Reconquistar ( Adaptada Levyrroni )Onde histórias criam vida. Descubra agora