Bônus

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Bonus

Dandy

Eu resolvi não gritar para não chamar mais atenção ainda, enquanto Tony, O Fodido, me carregava em suas costas como um saco de batatas.

Observei que as pessoas se afastavam para que nos passássemos.

- Me coloque no chão, grande bastardo, e eu vou me esquecer disso. – ameacei.

-Vou te colocar, quando estivermos no quarto com uma porta bem trancada atrás de nos. – ele disse como se estivesse falando sobre o tempo.

Entramos no elevador, e eu esperei que ele me colocasse no chão enquanto subíamos.

Mas ele nem se quer se moveu. Quando o celular dele começou a tocar, ele simplesmente ignorou.

- Eu te odeio Antony. Com todas as minhas forças. – Não era de todo verdade, mas eu no momento o ódio era o sentimento predominante.

- Direito seu me odiar – ele respondeu entre dentes – mas é meu direito saber o porquê do seu ódio.

Quando cruzamos a porta do apartamento, ele me colocou no chão de maneira brusca. Foi até o bar e se serviu de whisky.

-Quer beber alguma coisa? – perguntou de maneira solicita.

- Seu sangue – respondi seca.

- Creio que não seja possível querida.

- Não me chame de querida. Fodido bastardo.

- Você me lisonjeia. – disse com um falso sorriso.

- Não foi minha intenção – respondi sarcástica.

Com isso ele virou o copo que estava em sua mão. E acrescentou mais uma quantidade do liquido amarelado.

- Se quer ter uma conversa, sugiro que não fique bêbado como um gambá.

- Não ficarei, minha única intenção é relaxar um pouco.

Depois do terceiro copo de whisky, ele finalmente se sentou em uma poltrona a minha frente.

- Pronto, pode falar – ele disse enquanto me olhava intensamente.

-Não tenho absolutamente nada pra falar.

- Oh, com certeza que você tem. Desde que estou a um mês de merda, tentando falar com você, e você se recusando a me atender, me receber e qualquer coisa do tipo, acho que você tem e muita coisa pra falar.

- Eu definitivamente não quero conversar com você Tony. – com isso as lembranças começam a povoar minha mente, a mãe, a noiva e toda a merda que veio junto com a merda que foi me envolver com James.

Disso tudo, teve uma coisa boa, mas ele nunca saberia.

Seriamos eu e meu feijãozinho contra o mundo. Ele nunca saberia que nosso tempo juntos, nos rendeu uma preciosidade tão linda.

Antony

Frustrado. Nunca tinha me sentido tão frustrado na vida. As únicas coisas que sabia, era que Dandy tinha recebido uma visita da minha madrasta, e da Briana. Minha família e os Alvarenga, achavam que eu e Briana estávamos em uma espécie de noivado.

Antes de conhecer Dandy, cheguei a considerar. Quando conheci Dandy, descartei totalmente a ideia. Jamais me casaria com qualquer pessoa que não fosse ela.

E quando minha meus pais, juntamente com os pais de Briana, vinheram falar que estava na hora de assumir o meu compromisso com ela, descartei completamente a ideia.

Jamais me casaria assim. Eu tinha conhecido o amor.

Meu pai mais que depressa ficou do meu lado, porem a esposa dele, Leda, insistia que eu e casasse com a sobrinha dela.

Trazer a Dandy pra cá, era meu último recurso pra conseguir falar com ela.

Sabia que tínhamos algo especial, não ia deixar acabar assim, sem motivo.

- Olha pequena – comecei com o apelido carinhoso que usava com ela – vamos conversar com calma.

- Não vem com essa, você definitivamente não está calmo. Seus olhos. – ela disse bufando.

-O que tem meus olhos? – Disse piscando.

- Estão cinzas. Eles ficam cinzas quando você está nervoso.

Fechei os olhos involuntariamente. Estava surpreso por ela ter percebido esse detalhe, apenas meu pai e os meus amigos mais próximos sabiam dessa peculiaridade sobre meus olhos. Eles variavam de acordo com meu humor, mas na maior parte do tempo eram verdes.

- Ok, eu não estou calmo. Mas mesmo assim, vamos conversar, por favor. – disse respirando e soltando o ar com força.

- Vai conversar com sua noiva, não tenho nada a tratar com você.

- Baby, eu não tenho noiva. - ainda

-Não foi isso que sua mãe e ela disseram. A projeto de malévola, e a Cruela DeVil em carne e osso.

Me surpreendi com os apelidos, eles caiam como luvas para elas.

- Os apelidos, são perfeitos – disse enquanto procurava seus olhos. – mas a Leda não é minha mãe, e a sobrinha dela definitivamente, não é minha noiva.

Ela continuou amuada.

- Qual é o outro ponto que te impede de ser minha?

- Eu estou grávida. Acho que não preciso  falar que o filho é seu.

PUTA QUE PARIU!

PUTA QUE PARIU!

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