O pacto

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Os clientes que estavam a observando começam a chingar e a brigar entre si, parecem selvagens.

Vou atrás das duas.

- Eu estou bem. - Ximena empurra ela para longe.

- Não está, não! - Adam chega.

- Mas o que foi aquilo? Eles amaram! - Grita entusiasmado.

- Bem a sua cara mesmo! Viu perfeitame te que a menina estava bêbada! - Carla grita indignada.

Narrado por Ximena

Eu estou ali em cima, quero sair dali mas não consigo, vou apenas pensando no meu anjo, no seu toque, em tudo.

Estou muito excitada e não sei mais como parar aquilo, no fundo sinto que estou fazendo algo errado mas aquelas sensações se apossaram de mim, só consigo pensar nele e em ser dele.

- Venha! - Carla me puxa e me enrola em uma toalha, não consigo dizer nada.

Me leva para o escritório.

- Eu estou bem. - Digo finalmente. E a empurro.

- Não está, não!

- Mas o que foi aquilo? Eles amaram!

Eles começam a discutir mas nem presto atenção, quero apenas dormir.

- Me leve pra casa! - Grito em meio a discussão.

Adam empresta as chaves do carro dele para Carla me levar.

- Sim! - Ela diz afirmando que voltaria rápido.

Me leva até o apartamento de Adam e me coloca em baixo do chuveiro, me prepara roupas limpas e um café bem forte.

Depois de tomar meu café ( e de vomitar tudo o que tinha no estômago, ou seja, nada além de bebidas alcoólicas) deito em minha cama e adormeço sem delongas.

- Minha Ximena. - Ele aparece em meus sonhos.

- Ximena! - A voz de Adam vem alta e forte do corredor.

- O que foi, caralho?!

- São dez da manhã! Acorde e vá arrumar a bagunça dessa casa!

- Vai tomar no cú, seu filho da puta! - Berro e volto a dormir.

(...)

Acordo atordoada e com um dor de cabeça infernal.

São quase três da tarde, me levanto, arrumo minhas coisas e a casa, não tenho para onde ir, por enquanto farei o que Adam quer.

- Ximena. - Me viro e encontro ele.

- Rebelde? - Não me movo.

- O que pensa que faz? - Me indaga.

- Como assim?

- Por que fingiu não se lembrar de mim? Depois de ontem que pude perceber a verdade. - Fala sério.

- Desculpe. Eu não queria te prejudicar. - Abaixo a cabeça.

- Prejudicar? - Ele da um passo em minha direção. - Você me fez sentir impotente e ridículo! - Fica a poucos centímetros de mim.

- Eu achei que te colocaria em perigo. E aliás, você mesmo disse que não poderia ficar comigo. - O encaro.

- Eu sei. Mas o desejo de tê-la e de cuidar de ti foi maior que os empecilhos. Não desgrudei um segundo sequer de você. - Coloca a mão atrás na minha nuca. - Eu te amo, Ximena.

Ouvir aquelas palavras me deixaram arrepiada, abri um sorriso enorme.

- Eu também te amo. - Sussurro.

Ele me beija calmo e depois aprofunda mais. Não há duvidas, eu sou dele e ele é meu, não há nada que fará mudar isso.

Não parei nem um minuto sequer para pensar nas consequências, só de estar ali com ele já basta, nada importa agora.

Suas mãos passeando pelo meu corpo, ele me pressiona contra a parede e me beija vorazmente.

Quero ser dele, agora.

Ele tira minha roupa e beija toda a extensão do meu corpo, fita cada parte de mim.

Suas asas nos cobre como uma manta.

Ele aperta meus seios e os beija, depois leva sua mão até a parte interna da minha coxa e mais para cima me excitando cada vez mais.

Ele tira suas calças e me faz tocá-lo também.

Nos amamos ali mesmo. Agora estamos ligados para sempre, ele me tem por completo e eu tenho ele é quase como um pacto.

Amante Do MalOnde histórias criam vida. Descubra agora