Amante Do Mal

Sensualidade

Ximena

Após alguns dias Jason vai para sua casa, está de cadeira de rodas e fazendo fisioteparia, Carla cuida muito bem dele apesar de não agradecê-la nem um pouco.

Hoje ela trouxe ele para a boate, assim fica de olho nele e pode trabalhar sossegada, pois sempre que ela some deixa ele comigo.

- Então... Como tudo aconteceu? - Pergunto enquanto sirvo as bebidas e bebo ao mesmo tempo.

- Bem, eu sai daqui e estava indo até meu carro. - Começa a contar.

- Ximena! - Escuto meu anjo caído sussurrar gentil em meus ouvidos.

Pego uma garrafa de Tequila e tomo direto do recipiente.

- Eu avistei dois rapazes vindo até mim e corri tentando voltar aqui para despistá-los ou pedir ajuda. - Dou mais goles na bebida.

- Ximena! Pare! - Ele insistia em me chamar, mas eu fingia que não o escutava.

- Um outro cara estranho surgiu na minha frente, o mais estranho é que ele estava só de calças de couro mas nas suas costas tinha alguma coisa estranha que não consegui ver. - Ele fala como se estivesse relembrando a cena.

Espera? De calça de couro? Não pode ser que eu estou pensando!

- Ximena! - Repete.

- Cale a boca! - Berro.

- Nossa, era só ter pedido que eu parava de falar! - Jason retruca.

- Não, não foi pra você. - Digo.

- Ximena, querida, hoje a casa está cheia e uma de nossas dançarinas não veio, venho lhe suplicar para dançar. - Adam aparece no balcão.

- Adam, agora não! - Grito de novo.

Bebo vários goles da mesma bebida que tomava antes.

Percebo que já estou fora de mim, nem penso direito, mal escuto o que Adam diz.

- Mas, Ximena! - Ele insiste. - Me deve! Eu te acolhi em minha casa de graça!

Continuo bebendo, porém agora é outra bebida, Velho Barreiro, Vodka, o que vier eu vou tomando.

- Você está bem? - Adam me pergunta.

- Sim. - Respondo me controlando para não gaguejar.

- Então? Vai dançar?

- Vai se ferrar seu filho da puta! - Me sinto muito impulsiva, não consigo mais me conter, estou muito fora de mim.

Narrado pelo Anjo Rebelde

- Ximena! Pare! - Já estou desesperado, ela está bebendo sem se controlar, não quero perdê-la. E se ela souber o que eu fiz nunca vai me perdoar.

Ela não me ouve.

- Ximena! - Repito assustado.

- Cale a boca! - Ela grita de volta para mim.

Jason pensa que foi para ele, mas Adam vai até eles.

- Ximena, querida, hoje a casa está cheia e uma de nossas dançarinas não veio, venho lhe suplicar para dançar. - Ele pergunta com aquele sorriso malocioso, percebeu que ela está bebada e fora de si.

Ela responde a ele que não, mas o desgraçado insiste.

Tento conter ela, mas está muito impulsiva e não controla mais seu corpo.

Ela sobe no balcão e os homens gritam muito entusiasmado. Devem ter esperado anos para ela subir e se despir.

Ela começa a dançar, suas mãos alizam o próprio corpo, descem e sobem apalpando seus seios e a parte interna da coxa.

Tudo parece conspirar a favor da sensualidade dela, a música perfeita começa a tocar.

Ela vai se excitando cada vez mais, seu corpo ansiando pelo toque de alguém, Jason, imagino.

Ela tira a blusa muito devagar - isso me deixa louco.

Espere! Ela está pensando em mim.

Solta um gemido ao tocar-se no ponto G fazendo movimentos circulares com os dedos.

Ela tira as calças e fica apenas de calcinha e sutiã.

Ela continua se tocando e alizando todo seu corpo.

Ela me enlouqueceu, estou ali, imóvel e incapaz de impedí-la.

Ela tira o resto da roupa.

Seu corpo é como uma obra de arte, perfeita e majestosa.

Os homens gritam e se empurram para poder contemplar.

Ainda pensando em mim e se tocando, muito excitada, me chama mentalmente para ela.

Carla aparece e a puxa para fora do balcão, a enrola em uma toalha e leva para dentro do escritório.