- Moça? - sentia alguém me tocando,e odiava quando me tocavam sem autorização.
- Não encoste essa sua pata de vaca em cima de mim - digo com raiva.
- Vim avisar que o avião pousou já faz alguns minutos.
- E por que não me avisou antes em vez de ficar me tocando - digo levantando.
- Que mal-educada - ela sussura.
- O que você disse?
- Nada.Tem alguém te esperando ali - ela aponta para um homem segurando uma plaquinha com o meu nome.
Isso era uma coisa tão infantil,fazer plaquinhas?Que coisa mais inútil.
Sai do avião logo após o transtorno com a aeromoça e o mesmo homem que estava segurando a plaquinha dirigia o carro que me conduzia para o meu novo Colégio.
- Como foi a viagem? - ele perguntou.
- Você não imagina o quanto foi boa,dormi ela inteira.
- Fico feliz.
Quando ele diz isso estacionamos em um Colégio bem bonito por sinal.Pensei que seriam aqueles colégios azuis e com as paredes raspadas com várias coisas pinchadas,mas por outro lado,um Colégio bonito,com paredes bracas e beje,cores claras.
- Aqui está o número do seu quarto - ele diz me entregando um papel e uma chave.
- Número 7,então fica no primeiro corredor.Certo?
- Corretamente.
Peguei minhas malas e fui de encontro ao corredor 1,nossa,esse Colégio parecia grande por fora,imagina de dentro.
Depois de vários minutos procurando a porta com um número 7 escrito encontrei,a porta estava trancada e não havia nenhum barulho lá dentro,tentava achar uma chave dentro da minha bolsa quando fui atropelada por um garoto.
- Eu tenho que ir - ele diz.
- Eu tenho que ir?É isso o que você diz seu otário? - falo indignada.
- Depois nos vemos ai estressadinha.
Eu não acreditava no que estava acontecendo,eu fui atropelada por aquele garoto e ele não pediu desculpa e muito menos me ajudou a levantar,fiquei deitada no chão por alguns minutos até perceber que estava sendo observada.
- O que quer? - pergunto.
- O que faz aí deitada no chão olhando para o teto? - o garoto pergunta.
- Não te interessa - digo tentando me levantar.
Mas por um vento do destino acabo caindo de bunda no chão,o garoto que estava a poucos minutos me irritando agora está rindo.
- Tá rindo do que?O circo ainda não chegou aqui.
- Porque a atração principal não está lá com eles - diz piscando.
- Que é você.
- Não,você.
- Gostei,um cara de atitude,por isso vou deixar saber o meu nome.Prazer,Jenny.
- Thomas.O prazer é todo meu.
- Chega,agorinha isso aqui vira uma melação.
- Concordo - diz sorrindo.
- Tenho que ir agora,até mais Thomas e seus amigos,você também quando fica estressado solta fumaça pelo nariz? - caio na risada.
- Não,quando eu fico estressado sou igual aquele Caracol do Turbo.Saio correndo,falando nisso.
Thomas sai correndo pelo corredor e quando vai virar acaba escorregando no piso e caindo com tudo.
Mesmo eu falando que iria mudar não deixaria de rir disso,não poderia.Não me aguentei e ri extremamente alto,chamando a atenção de várias pessoas que abriram a porta dos seus quartos,quando uma garota com aproximadamente 1,75 de altura saiu ''meu'' do quarto.
- Você em vez de ajudar o garoto que caiu no corredor fica rindo? - ela pergunta assustada.
- Ah,vai falar que isso não é engraçado.
- Não posso negar - ela diz rindo mais ainda.
Gostei dessa garota...
- Sou Mendy - ela estica a mão.
- Jenny - aperto sua mão.
Fomos juntas ajudar Thomas que ainda estava caído no corredor.Quando ele viu ela esbossou um sorriso encantador.
- Você veio - ele diz se levantando.
- Claro amor.
Estava entendo tudo...credo.
- São namorados? - perguntei.
- Ainda não - ela apenas fala.
-Bem que poderíamos ser,mais você não se decide - ele diz.
Ela fica vermelha de vergonha e volta para o quarto.
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A Marrenta Da História
RomanceÉ possível uma Marrenta se apaixonar por um popular de uma hora para outra? Responda essa pergunta lendo ao livro. Mas terá uma drástica mudança,quando sua mãe a obriga ir estudar em um Colégio Interno. Votem e comentem por favor ^^