- Obrigado por comprar conosco.
- Mas claro, como não comprar com a melhor padaria de Paris? - responde o cliente sorridente e satisfeito.
Tom cora e coça a nuca envergonhado. Sabina acaricia o topo de sua cabeça e sorri para o cliente.
- Ficamos felizes que tenham gostado. Precisamos voltar para casa agora. Nossa filha está nos esperando...
- Mamãe, papai! - gritou alguém da sala de estar.
- Selena, estamos ocupados! - diz a mãe um tanto irritada com o comportamento importuno da filha. Porém ela não limita a apenas gritar.
- Venham logo! Tem algo muito bizarro acontecendo em Paris! - a menina simplesmente pulou do sofá parando em frente aos adultos. - Rápido!
Com o alarde da garota, todos se preocuparam e a seguiram até onde a tevê estava mostrando um repórter aleatório, mostrando a verde Paris.
Tom e Sabina se apavoraram.~~
Marinette conseguira chegar em sua casa, que estava totalmente soterrada de gosma verde ácida e não identificada.
Ela estava um tanto tonta pela quantidade de sangue que escorria de sua testa, mas mesmo assim conseguiu segurar na porta da frente e empurrá-la. Mas, sem equilíbrio nenhum, assim que a porta foi aberta, ela acabou sendo puxada pela força da gravidade e logo atingindo o chão.Porém, antes de cair, um par de mãos seguraram a região de seu tórax. Sem muitas forças, Marinette tentou ver quem estava a ajudando.
- Você está maluca, Nette? - uma garota vestida das cores de uma abelha estava a encarando preocupada.
- Alya?
A garota riu.
- Não, não é a Alya. É a Petit - disse ela, logo a sentando calmamente no tapete. - O que deu em você? Por que está quase morta aqui? O incompetente do Chat Noir não veio te ajudar?
- Longe disso, Petit! - a morena segurou em seu ombro com dificuldade. - Ele veio aqui me salvar antes mesmo que eu precisasse, mas acabei tendo que voltar...
A garota olhou a redor.
- O que te faria se arriscar tanto para voltar pra casa num estado desses?
Marinette lentamente abriu sua pequena tiracolo, mostrando que estava vazia.
- A Tikki - disse Petit, suspirando. - Certo, mas agora você não pode se transformar. Está ferida e a própria Tikki não concordaria com isso.
Marinette balançou a cabeça para os lados, com um olhar desesperado.
- Mas eu preciso... Eu preciso me transformar, senão... senão tudo isso não vai ter fim! - gaguejou a morena, já sentindo o peso da inconsciência lhe esmagar. Petit arregalou os olhos.
- Nette! Não vá pra luz...!
- Não seja boba.
Petit caçou com os olhos e deu de cara com a pequena kwami próxima ao seu rosto.
- Tikki!
- A Marinette não pode se transformar agora, mas algo deve ser feito.
A moça ficou a lhe encarar esperando a solução. Tikki a olhou de volta confusa.
- O quê?
- Achei que tivesse alguma ideia - disse Petit revirando os olhos. - Mas o que fazemos, afinal?
- O jeito é esperar ela se recuperar.
A presilha brilhou forte e Petit se destransformou. Já com roupas normais, a moça sorriu para Tikki.
- Então, ela precisa de uma babá!
- Você está louca, Selena!? - Tikki exclamou, assustada. - Já pensou se alguém te vê se destransformando assim?
A garota inflou as bochechas, irritada.
- Mas a Nette está num estado crítico, Tikki, ela precisa de cuidados.
A pequena kwami respirou fundo e acabou concordando.
Selena, como seria seu nome, levou a garota para seu sofá e lá a deitou cuidadosamente. Com habilidade, ela começou a cozinhar algo bem ralo.
Um tanto longe dali, um certo gato preto pulou no terreno baldio seguro, onde a maioria das pessoas de Paris estavam.
- Puff! Essa droga de monstro está fugindo mais do que gato na hora do banho - disse ele, limpando o suor da testa e logo olhando ao redor. - Mas onde a Ladybug se meteu...?
- Chat Noir!
O rapaz deu de cara com uma moça um tanto ruiva de óculos a lhe encarar preocupada.
- O que houve? Alguém aqui dentro se machucou? - perguntou ele. Ela negou com a cabeça.
- Não - Alya desviou o olhar para a cerca improvisada de madeira. - Minha amiga fugiu do abrigo por razões de porque sim!
- Como é? - ele ficou confuso. - Quem, em sã consciência, fugiria do único lugar seguro da cidade?
- A Marinette, aquela que você fez questão de trazer nos braços!
O rapaz arregalou os olhos surpreso. A Marinette havia saído? Mas por que?
- Vá atrás dela! - gritou Alya já entrando em pânico. - Ela deve estar ferida a uma hora dessas, do jeito que a Mari é...
O rapaz pigarreou e segurou nas mãos da moça.
- Não se preocupe. Vou trazê-la de volta.
Chat então, pulou com seu bastão e pulou em cima de um teto qualquer, partindo para buscar a garota que sumiu.
Continua?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Lady Myself
Fanfiction♥1° Temporada da série Lady Myself - 1° livro♥ As aventuras inéditas dos superheróis mais famosos de Paris: Ladybug e Chat Noir. Muito romance, ação e novos rostos que causarão um alvoroço na nossa história favorita.