F E R R O U

48 8 1
                                    

-Agora eu preciso ir, se não minha mãe vai ficar maluca.

-Ok, tchau.-Dei um beijo em sua bochecha.

-Tchau.

"Minha mãe".

Fui no meu quarto, agora está na hora dos assuntos sobrenaturais...

Apenas uma sombra invadiu o quarto, e trancou a porta.
-Nem precisava, Emma nunca entraria aqui.

-Só por precaução. Agora, vamos começar o treinamento.

-Você não parece a mesma anjo que me aconselhou.

-Não mesmo. Acho que você não percebeu pela minha silhueta que sou um, e não uma anjo. Bom... Vamos treinar para quando chegar o dia você estar preparada.

-E qual é esse dia?

-Nem nós sabemos.

-Mas e se for amanhã, e se for agora mesmo?

-Não... Esses malditos exilados gostam de uma boa luta. Eles querem você forte para lutar com eles.

-Como sabe?

-Já fui um.

-Mas... Como?

-Você pode voltar, se fazer valer por isso. Foi difícil eu pagar minhas dívidas e mortes que causei aqui. Eles podem fazer isso, só não querem.

-Ah... Então, como começamos?

-Os anjos tem muitos poderes, só que nem todos ativam eles. Eu vou ativar os seus apenas para a hora dos treinamentos, e quando...

-Quando for o dia. Ok.

-Isso. Vamos começar.

Ele ficou me dizendo coisas, pra eu relaxar, acreditar em mim mesma, e etc.
Então, um brilho começou a sair de minhas mãos.

-Aponte pra outro lado, pra mim não!

Apontei para a cômoda, e a mesma derreteu inteira.
-Oh, meu Deus! Que legal!

-Sim, é verdade... Parabéns. Vejo que agora podemos  treinar apenas as artes marciais.

-Vou virar uma ninja?

-Praticamente.

Um brilho começou a ficar em volta dele, e logo consegui ver seu rosto fechado, e seu corpo.

-Prazer.

-Prazer, sou Tobias, me chama de Tob.

-Ok, Tob. Meu nome você já deve saber.

-Sei. Melanie, não é?

-Aham.

-Então, Melanie, vamos te tornar uma ninja. Se bem que parece que vai demorar um pouquinho...-Me olhou de cima pra baixo.

-Tá me chamando de fracote?

-Não, não! É que.... Digo... Nesse corpo humano pode demorar mais, eu acho, sabe, não é? Humanos são mais fracos...-Deu uma risada tímida.

-Ham... -Olhei-o com os olhos cerrados, brincando.

(...)
-Dê um soco na minha mão, quero ver sua força.

-Ok.

Fiz como ele mandou.
-É isso?

-Achou fraco?

-Achei muito fr....

Antes que ele terminasse, dei mais um soco, agora com toda minha força.

Ele se curvou, e acariciou sua mão.

Comecei a rir.
-Achou o que, Tobias?

Chacoalhou sua mão.
-Ahm... Acho que dá para o gasto. Geovanna não foi tão forte.

-Você já treinou ela?

-Já. Por isso me escolheram, pra eu te treinar tanto quanto ela, ou até mais, pois você que vai lutar contra ela.

-Mas, pra que você treinou ela?

-Ela está planejando isso a tempos. Vai ser uma bela de uma invasão.

-Você sabe bastante, não é?

-Sei.

-Tô com medo do que Geovanna possa fazer...

-Fique mesmo. Mas foque em salvar as pessoas.

-Pra quê? Todos sabem lutar.

-Os humanos? Não. Nem saberão com o que estão lidando.

-Como assim os humanos?

-Oh, a invasão. Vai ser aqui, onde você está, nessa cidade.

-O quê?!-Gritei.

F E R R O U









Angel Onde histórias criam vida. Descubra agora