Capítulo 6 - Encontros, boatos e confrontos

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Oiiii gente o/

Dessa vez até que não atrasei tanto UAHSUAHAHS para o pleno alívio da Stephany que não vai me matar, o capítulo é especialmente pra ela

Agradeço a quem está votando e comentando <3

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— Lena? Você já está saindo pro seu encontro? — meu tio perguntou assim que me viu descendo as escadas.

— Sim. Por que?

— Ele vem aqui te buscar?

— Não, preferi que nos encontrássemos lá.

— Então pode vir comigo só por um instante?

— Ok. — concordei, seguindo-o até o escritório.

Entrei e sentei-me em uma das cadeiras que ficam em frente à sua mesa. Assim que ele estava se acomodando em sua poltrona de chefão, já fui logo me adiantando.

— Olha se for algum tipo de bronca, eu já peço desculpas desde já porq...

— Não, não, não é nada disso. — ele riu. — Quero te perguntar uma coisa. Andei ouvindo umas conversas de escritório. Sobre Ruth e Alexandre, você sabe exatamente o que todos dizem?

— Que Alexandre só está com ela pelo patrocínio que o pai dela dá pra sua empresa? — soltei sem querer e cobri minha boca em seguida.

— Você é bem direta, querida. — riu.

— Olha, eu sei tanto quanto você, só boatos, então por favor...

— Não se preocupe. — ele me cortou novamente. — Vá se divertir.

***

 Eu fiz exatamente o que meu tio mandou: tive uma noite bem agradável. Jantei com Tony num restaurante bem bacana e aconchegante. Depois passeamos um pouco antes que ele viesse me trazer em casa.

 Era errado eu gostar de sair com ele, mesmo que não estivesse realmente interessada? Quer dizer, eu ainda desconfiava da sexualidade dele, embora tivesse segurado a minha mão e me elogiado bastante. Só que... Simplesmente não parecia certo. Não havia nada para sentir além de uma amizade grande. Ainda não era o que eu sempre quis. Suspirei.
 O que eu faria, caso ele realmente me quisesse? Odiava essa historia de "fora". Depois eu pensaria sobre o que fazer.

Tony fez questão de entrar comigo e desejar boa noite a família Martins, que estava toda reunida na sala. Conversou um pouco com Cadu e tio Fernando, depois deu-me um beijo na bochecha e foi embora.

— Hmm... — Cadu brincou.

— Hm o que? — eu o peitei.

— Alguém aqui está namorando... — cantarolou.

— Helena não vai namorar um gay. — Verônica, não sei por que, interveio.

— Obrigada. — ela entendia meu ponto.

— Vocês e essa história de gay. Desde quando ser educado é ser gay? — Cadu o defendeu.

— Vai ver esse é o medo do Alexandre. Educação passou longe. — alfinetei-o.

Ele jogou uma almofada em direção a mim, mas então eu já estava correndo para longe da sala enquanto todos riam.

***

Eu estava muito animada depois daquele encontro. Tanto que tomei um banho, coloquei meu pijama preferido (um rosa, blusinha e shortinho cheios de gatinhos fofos), liguei o som e comecei a cantar e dançar diversas musicas.

Deus sabe que só há uma coisa que me envergonha mais que levar tombos: ser pega dançando. Sério. Eu não levo o menor jeito pra isso. Paralisei ao ver Alexandre abrindo a porta bruscamente. Ele desligou o som e estava pronto para abrir a boca, mas eu queria preservar um pouco da minha dignidade, já que eu estava em pé em cima da cama e, pela primeira vez, era mais alta que ele.

— O que você quer? Tem por aí mais alguma lâmpada pra eu trocar? — perguntei debochando dele.

— Da próxima vez eu não vou estar lá pra segurar você, sua idiota. — ele esbravejou — Que história é essa de estar fazendo fofoca? Eu não te pago pra isso! — encarei-o surpresa.

— Eu apenas falei o que meu tio perguntou, sua reputação não é lá essas coisas e você sabe disso. — ele pegou-me pelo braço e me desceu da cama, agora era muito maior do que eu. Merda. — De qualquer forma, se não fosse pela minha boca, ia ouvir de outra pessoa!

— Sabe do que você precisa? — falou enquanto apertava meu braço — De um gato, pra cuidar da vida dele. Um trilhão de gatos, na verdade.

— Vai pra puta que te pariu, seu babaca.

— Depois o mal educado sou eu. — debochou. — Só quero avisar pra não se meter nos meus assuntos. — ele me sacudia enquanto falava. Doido. — E pegue a minha dica de comprar um gato. Assim você já vai treinando pra ser a velha louca e solteirona do futuro.

Então ele soltou-me e saiu batendo a porta, deixando pra trás uma Helena mais rasa que o chão.


Eita. 
Esse Xande não facilita, viu...

O que eu sempre quisOnde histórias criam vida. Descubra agora