Misaki

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- O que esta acontecendo, Misaki? - Uma voz grita. No primeiro instante penso ser a minha cabeça dizendo, mas um toque em meu ombro, mostra que não. - O que esta acontecendo? - Sussurra novamente.

Afinal... O que esta acontecendo? Eu ao menos sei, mas algo que sinto, fez com que em meu peito abrisse um enorme buraco negro, que suga toda a minha energia positiva, fazendo so me restar, dor e solidão.

Mas aquele toque em meu ombro, derepente me mostra, que não estou sozinha, não enquanto eu estiver aqui, salva em Paris.

Abaixo a cabeça, e pego o copo de agua que esta no criado-mudo ao lado da minha cama.  "Beba um copo d'agua, tudo vai melhorar" - quando eu era pequena, minha mãe sempre dizia isso quando eu estava triste. Acho que quando estou triste, são os unicos momentos em que bebo agua. Ate hoje eu não sei se ficar triste me deixa com sede, ou a sede me deixa triste.

E so tive uma conclusão ao longo de toda a minha curta vida, depois do copo d'agua, nada vai melhorar magicamente.

- Hiro, - digo baixinho.

- Hiro? - Pergunta Arthur, - o que tem o Hiro? - Ele se senta ao meu lado, e abraça meu ombros.

- Ele... Ele... - Fungo, fungo, fungo - ele. Ah - despenco. Me encolho abraçando minhas pernas, colocando a cabeça nos joelhos. - Eu nem mesmo sei o que aconteceu, so que Hiro me odeia, e Lucie me pediu desculpa por isso.

- Lucie? - Arthur pergunta em um tom, de indgnação, e faço que sim com a cabeça.

Arthur pega meu celular ma escrevania, e eu bebo um gole da minha agua, secando as lagrimas que escorrem pelo meu rosto enchado.

Me viro, sentando mais para traz, cobrindo minhas pernas com o edredon florido. Arthur segue com o olhar, a tela do celular. Parece que tem mais mensagens do que eu não havia lido.

Ele me lança um olhar desapontado. Parece triste, mas compriensivo. Coça a cabeça, e se senta mais pra traz, ao meu lado.

- Eu não entendo... Tudo que fiz durante esses ultimos meses, foi tentar ser o suficiente pra você. Foi tentar te trazer o infinito, mas tudo, tudo... Acaba em um so nome. - Sua voz vem como uma flecha, que acerta bem no centro do meu coração, me causando uma estranha pertubação. Mas eu não falo nada, não ha o que dizer.

Arthur me abraça, demosntrando assim que não esta magoado, que não disse o que disse, por mal, e sim por me amar.

- Eu amo você Misaki. Sinto muito ter que te dizer isso, dessa forma, neste momento. Mas uma paixão casual, um olhar cotididiano, um abraço acostumado, me fez sentir isso. E quanto mais eu tento te mostrar as maravilhas de estar apaixonada sem medo, mais eu tenho medo de me apaixonar por você. - Arthur suspira, e limpa com o polegar, a lagrima intrusa em meu rosto.

- Eu queria que você se sentisse livre, para pode desfrutar toda essa magia, mais parece que o tal Hiro, não colabora. Mais eu queria que soubesse, a minha opnião. - Arthur delicadamente, levanta meu rosto para que possa olhar nos meus olhos. Ele suspira, e continua a falar.

- Acho um disperdicio você ocupar seu coração, com alguem que so te faça chorar. Pois desde o momento em que eu te conheci naquele aeroporto, sozinha e assustada, você so chorou por causa desse garoto. E você, Misaki, não merece isso. Merece alguem que so lhe desperte tudo de bom que há dentro de você. Alguem que nunca apague esse seu brilho, alegre e inocente, que é capaz de fazer um britanico conquistador barato, que se paga de francês, morrer de amores por você.

Eu não sei o que dizer, ou o que fazer.

O brilho em seus olhos, é tão sinceros que mesmo com as suas palavras docês, eu me sinto levemente bem. Ele tem razão.

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