Depois de sair da casa de Jonny, Lucas estava sem rumo, sentia que podia desaparecer a qualquer momento e poucos perceberiam, não queria nada, apenas chorar. Sem cabeça para bares, pegou um táxi e foi para casa com um semblante de derrota e perdição.
Ao chegar em casa passou por seu pai que o cumprimentou, e esse foi rudemente ignorado.
- Ah meu filho que bom que chegou, eu e sua mãe estávamos esperando por você, precisamos saber onde você acha melhor ser o novo quarto do Henry, meu neto. - E sorriu, sorriso esse que sumiu assim que olhou o rosto do filho. - Filho? O que houve? - Mas talvez já soubesse.
- Eu.. Pai a gente conversa depois. - E se pôs novamente no caminho de seu quarto.
- Tudo bem. - Eduardo então vira pra sua esposa Olívia, a encarando confuso, ela o olha e diz..
- Você sabe de alguma coisa sobre isso? - Ele a olha nervoso.
- E-eu não sei de nada amor, deve ser coisa dele. - E numa tentativa falha tenta desconversar. - Então meu amor o que você acha de usarmos o quarto de hóspedes da direita como no.. - Olívia o interrompeu.
- Eu acho que é melhor você ir conversar com ele, porquê eu sei que tem dedo seu no meio de tudo isso Eduardo. - Então Olívia dá as costas e sai.
No quarto de Lucas...
Toc-Toc..
- Pode entrar. - Então a porta se abre e o pequeno Henry entra no quarto de Lucas. - Henry! Vem cá me dá um abraço, papai tá precisando.. - Sutilmente, o pequeno caminhou até o rapaz.
- Papai, vo-você está bem? É que quando chegou eu vi você passar meio triste. - Sua voz de criança trazia certo conforto consigo naquele momento.
- Não é nada filho, papai tá bem sim. - Henry continuava abraçado com seu pai.
- Hurum! E-eu posso entrar? - Eduardo estava parado na porta.
- Vovô!! - Henry foi o pegado pela mão e o trouxe pra perto de Lucas que até então estava na cadeira da mesa de seu computador.
- Henry poderia deixar o vovô sozinho com o papai? - O pequeno Henry assente.
- Claro vovó eu vou na cozinha comer alguns biscoitos com a Lola. - Henry saiu de encontro com a babá.
- Você quer falar sobre isso? - Eduardo olhava fixo para Lucas.
- Você não entenderia. - Lucas levanta e vai até a sua cama e se deita, Eduardo o segue.
- Mas tente. - Eduardo pediu.
- Eu acho que eu perdi o grande amor da minha vida, e o pior é que eu acho que fui traído.
- Talvez ele não seja bom o suficiente pra você, nunca tenha sido. - Eduardo disse sem pensar.
Lucas se tocou que algo estava começando a fazer sentido ali.
- Mas eu não nunca disse que era ele, como você sabe pai? - Lucas estava surpreso.
- E-eu não disse ele eu disse... - Os ombros de Eduardo cedem. - Eu não sabia que você ficaria assim, eu juro.
- Como você pôde? - Lagrimas voltaram a cair dos olhos do Siqueira mais novo.
- Eu sei que tudo isso é uma fase e você vai esquecer isso que você chama de amor pelo seu melhor amigo, assim como sei que ele também vai cumprir com sua parte. - Eduardo tentava explicar seu ponto de vista.
- EU NÃO VOU ESQUECER PORQUÊ EU JÁ O AMO DESDE A FACULDADE, EU JÁ O AMO A QUATRO ANOS, EU NÃO POSSO ESQUECER UMA COISA QUE JÁ FAZ PARTE DE MIM. - Lucas gritou.
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Você me faz tão bem !! (Romance Gay)
RomansaVocês vão acompanha a vida de Jonny um jovem adulto que com seu melhor amigo Lucas vão trabalhar na empresa de seu pai e depois de um acontecimento que nenhum deles esperava a relação desses dois amigos vai mudar despertar sentimentos e problemas qu...