Capítulo 6

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Boa noite, jovens.

Desculpem a demora, essa semana foi a lei de murphy das doenças para mim: eu tenho problema de visão e meus olhos ficam inflamados com facilidade aí foi essa semana, sintomas de zica e alergia. Então, agradeço por está viva. haha

Enfim, estou melhorando, aí tem capítulo novo. <3

AHHHH, HOJE É O ÚLTIMO DIA PARA PARTICIPAR DO CONCURSO CULTURAL E GANHAR UM BLOCO DE NOTAS COM A CAPA DO LIVRO, APROVEITEM.

Beijos, beijos

Tielly

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Analu

O dia mal parece passar e, quando vejo, já estou sentada numa mesa de restaurante esperando a Raquel - e, embora tenham se passado menos de 7 horas desde o nosso último encontro, parece que já fazem meses - com impaciência até que a vejo, andando apressada num vestido rodado azul escuro e sapatilhas nude.

Ela senta com um estrondo e solta um suspiro:

- Analu, que dia...

- Eu que o diga - falo para ela com os dedos apertando a têmpora, num gesto cansado - parece que esse dia teve 500 horas, por Deus.

- Eu imagino: Amor novo, briga com o amor velho, amiga falsa. Você parece a Maribel haha

- Quem?

- Maribel, de Rubi. Aquela novela que a Maribel é uma garota rica e muito bondosa, mas tem um problema na perna aí se sente mal com isso e a Rubi é a melhor amiga dela e é linda, mas tem muita inveja da Maribel por ela ser rica; aí a Maribel tem um noivo...

- Calma, calma, Raquel. Que história doida.

- Ei, não fale assim das minhas novelas mexicanas não.

Não aguento essa veia dramática da Raquel e caio no riso, que amiga louca.

- Enfim, mas vamos ao que interessa, o que aconteceu no ateliê? - Eu pergunto com curiosidade e algo mais que faz a Raquel me olhar com interrogação.

- Analu, não acredito que você está preocupada com a Catarina depois de tudo..

- Olha, eu sei... Mas eu continuei sendo amiga dela, apesar dela não se considerar mais a minha.

Raquel revira os olhos do jeito dela e sei o que passa por sua cabeça: "que doida, se fosse comigo nunca mais falaria com ela, n-u-n-c-a".

- Bem... A peru.. quero dizer, a Catarina chegou lá se sentindo a rainha de algum país pobre e desigual e pediu para ser atendida pela diretora da loja e se você visse a cara de espanto quando ela me viu, sabe? Desde aquela época, quando ela ainda era sócia, que ela me olhava com escárnio, como se fosse melhor que eu e acho que ficou muito surpresa quando me viu - ela para de falar e quase perco o resto da paciência que eu tenho.

- E o que? Diz logo?

- Ela chegou lá e perguntou por você, eu disse que ainda era dona da loja, mas agora eu era sua principal representante lá e como a loja tinha crescido exponencialmente, existiam mais 8 lojas espalhadas pelo Brasil.

- Ela perguntou isso?

- Não, eu disse para sambar na cara dela - a Raquel não deixa passar uma, mas tudo bem, ela é quase meu alter ego e faz tudo aquilo que eu não tenho coragem.

- Fala, Raquel.

- Curiosa, hein? Enfim, ela disse que nós tínhamos obrigação moral e jurídica de aceitá-la de volta na sociedade por quê o contrato de venda entre vocês duas nunca foi validado e, portanto, ela era dona do ateliê também.

O outro lado daquela história. (Ant: A noiva abandonada)Onde histórias criam vida. Descubra agora