Capítulo 7 - parte 2

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Boa tarde, gente! Sim, eu não posto só de madrugada haha

Adivinhem quem está em 2º lugar no ranking Contos?

Sim, Analu. <3

Sério, nunca pensei que chegaria a isso e realmente gostaria de agradecer a cada comentário, a cada voto, vocês me incentivam demais.

Então, muito muito obrigada.

Beijo, beijo.

Tielly

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Analu

A conversa boba sobre moda, famosos e fofoca da Raquel no caminho para o evento tem um efeito calmante em mim e me ajuda a esquecer um pouco o covil de lobos que estou prestes a enfrentar: diretores de outras empresas, especuladoras e socialites, que não vieram com intenção de comprar, mas apenas circular o último vestido Dolce Gabana que compraram.

Entrego a chave do carro para o motorista e sigo com a Raquel que aperta minha mão, como se dissesse que eu não estou sozinha e, dessa vez, ninguém vai me machucar ou me humilhar, que aqui eu ainda sou quem eu me tornei: a diretora bem sucedida, a herdeira de um império.

Ao chegar no amplo salão reservado para o coquetel, somos abordadas por alguns fotógrafos e jornalistas, ávidos para qualquer notícia que possa estampar a primeira página de uma notícia de economia ou de fofoca, como eu constantemente recordo; faço algumas fotos rapidamente - com a Raquel sempre ao meu lado - e, quando estou prestes a seguir meu caminho, sou abordada por um jornalista que joga a seguinte pergunta:

- Vai comprar as ações?

- Eu vim para o coquetel.

- Da empresa do seu ex-noivo - ele joga abertamente, atraindo alguns olhares e ouvidos aguçados.

- Não, de um empresário, assim como eu. Se suas perguntas se limitam a isso, com licença.

- Espere aí - ele ordena, segurando meu braço com força, o olho com um misto de incredulidade e raiva e digo com minha voz mais fria:

- O que você pensa que está fazendo? Me solte agora!

Ele abranda a voz e diminui o aperto no meu braço, embora sem soltá-lo completamente:

- Desculpa, eu realmente gostaria de uma entrevista com você.

- Se você quiser isso, primeiro: me solte - ele faz o que digo - e agora ligue para o núcleo de comunicação da minha empresa e peça um release. E, mais uma coisa, se você voltar a chegar perto de mim, eu chamo os seguranças.

Me afasto com a Raquel, mas antes ainda consigo escutar o sussurro raivoso daquele homem que me causa um arrepio de apreensão:

- Veremos se eu não vou chegar.

Consigo caminhar mais alguns passos longe dele e em direção ao coquetel até que escuto uma voz que me persegue nas últimas 24 horas que sempre é acompanhada por um par de olhos cinza e um sorriso de deboche no rosto que chega no meu lado e diz:

- Eu realmente acho que você está me seguindo.

- Leandro? O que faz aqui?

- Eu estou trabalhando enquanto você me persegue, mas tudo bem, eu sou fácil para você.

- Eu não pedi que você fosse fácil para mim e, na verdade, eu nem sei bem por quê estou falando com você.

- Analu, tenha modos - a Raquel entra naquela conversa absurda pela primeira vez - Leandro, não sabia que você era jornalista econômico.

O outro lado daquela história. (Ant: A noiva abandonada)Onde histórias criam vida. Descubra agora