Voz da razão

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Duas semanas se passaram após a minha primeira vez com a Fernanda, isso fez com que ela ficasse ainda mais carinhosa. "Ainda bem"

Ligações de manhã e a noite, mensagens durante todo o dia.
Confesso que também virei um chicletinho... Ainda mais que Fernanda estava começando a ficar famosinha nas baladas.
"Tenho que ser forte"

Tudo tem que ter um defeito, mesmo que seja involuntariamente...

A primeira vez que Fernanda foi em minha casa, dormimos abraçadinhas no colchão de solteiro, já que os marmanjos dormiram antes.
Me recordo bem da manhã seguinte quando Fernanda conheceu meu pai.

Estávamos na mesa tomando café quando meu pai entrou.
- Bom dia. - Disse ele.
Todos respondemos juntos "bom dia".
- Pai, o Rick que você está cansado de ver, Fernanda e Lucas.
- Prazer Sr.?
- Marcelo. - Falei.
- Igualmente.

Ele ficou quieto, de poucas palavras, rapidinho deu um jeito de sair de casa, ainda bem que era o jeito dele.

Já minha mãe ficou a vontade... Aquele final de semana foi nada mais nada menos que "perfeito"...

- Filha, você está apaixonada né?
Minha mãe interrompeu meu momento de boas lembranças.
- Está tão na cara assim?
- É bom te ver feliz.
Abracei minha mãe e fiquei quietinha.
- Você gostou da Fernanda?
- Ela parece ser uma boa pessoa, mas só vamos descobrir de verdade com o passar do tempo.
- O que estou sentindo é muito bom, mas fico preocupada sabe mãe? Permitir que as coisas aconteçam rápido demais e depois sofrer.
- Filha... As melhores coisas da vida acontecem de repente.
- Falou a voz da razão, fico aliviada.
Beijei o rosto da psicóloga temporária.
- Você sabe que se for preciso eu cato os seus caquinhos né?
- Eu espero que não viu mãe.
Começamos a sorrir.

E agora? Deixa acontecer...

 Reviravoltas Da PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora