oito

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"Our second date"

Despertei com o som do despertador do meu telemóvel.

Sentia-me cansada, após quatro horas de sono, isto porque os acontecimentos da festa não abandonaram a minha mente. Não era Connor que me afetava, mas sim Justin e os pequenos beijos.

Para além de ter aceite o convite para passar a tarde com ele, sem saber se era a escolha certa ou não.

Depois de Joshua, nenhum rapaz foi capaz de me cativar. De me fazer sentir tão nervosa, só com um sussurro ou uma mera aproximação.

Até Justin McCann aparecer na mesma autoestrada que eu.

Levantei-me da cama, visto que eram quase duas da tarde. Adentrei na casa de banho, onde tomei um duche rápido e removi os vestígios de maquilhagem da noite anterior.

Depois do banho, optei por uma roupa de desporto. Retirei o excesso de água do cabelo com a toalha, saindo então do quarto.

Na sala de jantar, Ian e a nossa mãe conversavam entre gargalhadas.

Dei os bons dias ao entrar na divisão, sentando-me à frente de Ian. A minha mãe fez algumas perguntas sobre a noite passada, ao que respondi meio vaga, dando um feedback positivo.

- Hum... Mãe?

Tinha que abordar o assunto de passar a tarde fora de casa, com toda a calma e de forma a persuadi-la a aturar o marido.

- O que vais pedir desta vez, Ivy?

- A Alexis pediu-me para passar a tarde com ela, de forma a adiantar parte do trabalho final.

Decidi mentir, pois se sair de casa já era complicado, dizer que iria passar a tarde com um rapaz, era um escândalo.

A minha mãe ainda perguntou se podia ser em casa, o que neguei, visto que passávamos bastante tempo fechadas entre quatro paredes e que a ideia era lanchar e estudar ao ar livre.

- E o teu pai? É melhor esperar para falar com ele.

- Tu sabes o que vai dizer. - Suspirei, frustrada com tanta dependência da resposta do meu pai. - Eu tenho dezanove anos, será que ele tem noção disso?

- O teu pai só quer o melhor para ti. Tal como para o teu irmão.

- Achas que viver como uma prisioneira é o melhor para mim? - Levantei-me, cansada da conversa. - Não te esqueças que tenho idade suficiente para sair de casa.

- Que conversa é essa, Ivy Mae?

A voz do meu pai, o tom ríspido, rude e autoritário, fizeram-me estremecer, uma e outra vez.

Não esperava que ouvisse a conversa, muito menos o que havia dito. Nem mesmo eu, esperava dizer tais palavras, pois nunca antes tivera coragem para tal.

Deixou cair a pasta ao canto da sala, cruzando os braços à frente do peito.

- Posso saber onde pensas ir?

IVY  ➛  JUSTIN BIEBER Onde histórias criam vida. Descubra agora