No dia seguinte acordei tarde, considerando que quase não consegui dormir, o mínimo que poderia acontecer seria eu passar o dia dormindo.
Após me despertar, esperei Anne para me contar a noite maravilhosa que passou com o príncipe.
Dito e feito, assim que ela entrou no quarto vi seu enorme sorriso sonhador. Ela contou que o príncipe sabia quem ela era e que não se importava de ela ser uma criada. Eles dançaram boa parte da noite e depois ele a levou para o jardim, para ver as estrelas.
Ela disse que seria eternamente grata á mim, por tudo.
§§§
Dia de voltar para a escola. Depois dos dias que passamos ali no castelo, percebi que o clima entre Joe e Daniel melhorou, um pouco. Daniel não tinha se aproximado de mim novamente e isso me deixou insegura. Eu havia confessado que gostava dele, o que ele estava esperando para me pedir em namoro?
Ligava para minha mãe uma vez ao dia e a deixava atualizada de tudo.
Anne e a rainha Isabelly nos acompanharam até o jato.
Anne estava chorando mesmo antes de eu partir, eu havia feito uma ótima amiga na Corte. Após colocarem as bagagens no jato era a hora da despedida. Chorei ao abraçar Anne.
-Boa sorte. – cochichei para ela
Ela piscou para mim, em um movimento impensado, abracei a rainha, que retribuiu.
-Boa viagem. – ela desejou.
Decolamos. Hora de voltar para a rotina da escola.
Logo ao aterrissar em frente á High School Sky, fomos recebidos por todos os alunos. A diretora estava lá também e disse que soube que a rainha adorou nossa passagem por lá. Dormi rápido por conta da viagem cansativa. E eu precisava fazer uma coisa.
Desta vez eu estava na arena, sem flores e nem campos.
-Rosy? – era Daniel
-Preciso falar com você.
-Diga.
-Preciso de um favor e só você pode me ajudar. – ele assentiu – Preciso que você me leve á torre encantada, aposto que você sabe onde fica.
-O que? – disse ele, surpreso – O que você quer fazer lá?
-Quero procurar a tal arma que Vladmir quer, se eu encontra-la posso derrota-lo de uma vez por todas.
-Como sabe disso?
-Sua mãe me contou, ela também disse que você sabe de tudo e me proibiu de entrar lá, só você pode me ajudar.
-Não posso desobedecer minha mãe.
-Então eu procuro sozinha, mesmo que eu me perca nos cômodos da escola.
Fechei os olhos e me concentrei em acordar, quando:
-Tudo bem, eu ajudo você. – disse ele – Amanhã, bem cedo.
§§§
Acordei descansada e bem disposta. Eu encontraria a tal arma e mataria Vladmir.
Optei por uma calça jeans e uma camiseta preta, decidi deixar o cabelo solto e enquanto penteava ouvi alguém bater na porta.
Daniel.
Nós nos cumprimentamos e ele me guiou para a torre. Subimos dois lances de escada até chegar em um corredor escuro, eu nunca havia estado ali antes.
-É ali na frente. – disse ele
Chegamos na frente de um lance de escada estreito. Passei na frente de Daniel, quando olhei para observá-lo percebi que ele não havia mais se mexido:
-Não posso passar daqui, a barreira me impede. – disse ele – Irei espera-la aqui, está bem?
Assenti e subi a escada sozinha. No fim dela havia uma porta branca com detalhes dourados, mexi na maçaneta e a porta abriu.
Entrei na sala da torre. O lugar era completamente dourado e não havia nada ali, nada além de uma pequena mesa redonda, do tipo que você coloca em chafariz. Lentamente andei ao centro do pequeno cômodo e olhei para o que tinha na mesa, havia apenas alguns desenhos que não significavam nada para mim.
Pareciam rabiscos, decidi procurar por alguma passagem secreta na torre, toquei em todos os cantos das paredes, mas sem sucesso.
Me voltei para mesa e olhei atentamente para os desenhos procurando um possível padrão. Procurei por desenhos, não encontrei nada, dei a volta na mesa, analisando-a, quando consegui encontrar uma possível letra T, logo em seguida encontrei a letra R.
Toquei na letra T e para minha surpresa, ela se moveu junto com meus dedos. Fiz o mesmo com a letra R e em seguida, com todas as letras que fui encontrando A, C, E, E, I e R. Procurei alguma maneira de juntar as letras, mas nenhuma palavra vinha á minha mente. O tempo estava passando e eu estava fracassando, por minha culpa todos poderiam morrer, do que adiantava eu ser a Terceira se... Olhei para as letras atentamente e consegui formar a palavra.
TERCEIRA.
Logo após formar a palavra a mesa partiu-se ao meio e de lá, saiu um brilho intenso. Eu havia encontrado a tal arma e ela era uma espada. Uma espada com o cabo dourado e uma lâmina mortal. Ela ficou lá, parada, flutuando no ar. Me aproximei lentamente dela e toquei seu cabo, a lâmina brilhou intensamente e naquele momento eu soube o que eu estava fazendo ali.
Eu não estava predestinada a derrotar Vladmir com meus poderes mentais, eu estava predestinada a encontrar a espada e salvar o mundo vampiro. Aquela espada foi feita para que eu a encontrasse.
Senti alguém tocando meu ombro. Era Daniel. Seus olhos estavam brilhantes.
-Você está bem? – perguntou ele
-Como conseguiu passar da barreira? – perguntei
-Vi um brilho vindo daqui e sem pensar corri para a escada, foi você Rosy – disse ele – Você conseguiu encontrar a arma e quebrar a barreira.
-Eu consegui. – sussurrei mais para mim do que para ele.
De repente a lâmina da espada começou a piscar e eu soube o que ela queria dizer.
-Vladmir está vindo. – eu disse – Vamos.
Corri por onde havíamos estado. Gritei para todo mundo que eu vi que Vladmir estava á caminho.
Chegando á sala da diretora, a encontrei vendo uns papéis, rapidamente resumi o que aconteceu. Alertamos todos os alunos a formar um novo escudo, mas desta vez, eu estaria na frente da batalha.
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Escola de Vampiros
VampireSim, Rosy é uma vampira. Após saber que é um ser que julgava não existir, Rosy tem que ir para a escola de vampiros, encarar desafios inimagináveis, treinar e despertar poderes que ela nem sequer sabia que tinha. Sabendo que está predestinada a mata...