Capítulo 15 - Será um adeus?

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P.O.V. Ann-Louise:

Andamos até à entrada do prédio sem dizer nada. Não sei como sinto-me incapaz de dizer o que quer que seja. O meu coração, até o meu estômago, parece que está tudo embrulhado. Acho que nunca me senti assim com ninguém. O que vem a ser isto?...

Parece que não quero ficar com mais ninguém senão ele.

Controla-te Ann! Tu acabaste de o conhecer! Isto é impossível, ainda por cima tu que não acreditas em nada dessas tretas do amor à primeira vista!

- Uhmm... Já chegámos. - Diz o rapaz ao dar-me um toque leve no ombro.

- Ah... Pois. Ok.

- Está tudo bem Ann-Louise? Estás toda vermelha.

 - Sim, quer dizer... Não. Talvez esta chuva me tenha feito mal. - Digo ao fingir tossir.

- Queres que te diga uma coisa? Acho que não é por causa da chuva coisa nenhuma. Tens estado nervosa desde a  viagem de carro. - Theodore passa as suas mãos grandes pelo meu cabelo e logo em seguida passa o seu polegar pela minha bochecha. Beijo a mão dele e ponho a minha por cima.

 Ele olha-me nos olhos e sorri para mim:

- Já sonhei com um momento destes vezes e vezes sem conta. A chuva, estamos dela na entrada do prédio e ouvi-la cair... Está tudo perfeito. Só uma coisa Ann-Louise...

- S-Sim?

- Posso beijar-te?

- Nem era preciso teres perguntado. - O rapaz nem me deixa acabar a frase e segura na minha cara com as suas mãos, puxando-me para os seus lábios carnudos. O beijo começa por ser calmo e suave mas rapidamente a sua língua começa a brincar com os meus lábios e dentes pedindo permissão para entrar. As suas mãos viajam desde a minha cara até à minha cintura, finalmente parando no meu rabo.

- N-não devíamos. Não devíamos mesmo. - Digo com a respiração ofegante ao afastá-lo, apesar e não me apetecer muito.

- Porquê bebé? Tu queres, eu quero. Qual é o problema?

 - É que... O teu pai. E tu também. Não achas que vais ser estranho depois quando começarmos a trabalhar juntos? Não quero que as cenas fiquem desconfortáveis entre nós.

Theo insiste em provocar-me enquanto falo pois beija o meu pescoço a cada dois ou três segundos e massaja-me o rabo em movimentos constantes circulares.

- Pará... A sério... E-eu tenho mesmo de me ir embora, ok? Preciso de ir para casa.

Finalmente ele entende a dica e afasta as mãos do meu corpo levantando-as ao ar.

- Pronto, tudo bem. Eu compreendo. Desculpa. Podes pelo menos ficar com o meu número? Não é que nunca mais te vá ver, só que não acho que possa ficar sem falar contigo durante muito mais tempo. - O rapaz sorri e olha-me de alto a baixo mordendo o lábio inferior.

- Podes.


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Basicamente foi a mrsbennett16 que me passou este capítulo portanto ya se não fosse ela provavelmente isto ainda não tinha saído do caderno portanto aproveitem e leiam as histórias dela!!!

Beijinhos da mrsbennett16 :)

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https://www.wattpad.com/story/70762631-broken-ways


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