P.O.V. Ann-Louise:
Andamos até à entrada do prédio sem dizer nada. Não sei como sinto-me incapaz de dizer o que quer que seja. O meu coração, até o meu estômago, parece que está tudo embrulhado. Acho que nunca me senti assim com ninguém. O que vem a ser isto?...
Parece que não quero ficar com mais ninguém senão ele.
Controla-te Ann! Tu acabaste de o conhecer! Isto é impossível, ainda por cima tu que não acreditas em nada dessas tretas do amor à primeira vista!
- Uhmm... Já chegámos. - Diz o rapaz ao dar-me um toque leve no ombro.
- Ah... Pois. Ok.
- Está tudo bem Ann-Louise? Estás toda vermelha.
- Sim, quer dizer... Não. Talvez esta chuva me tenha feito mal. - Digo ao fingir tossir.
- Queres que te diga uma coisa? Acho que não é por causa da chuva coisa nenhuma. Tens estado nervosa desde a viagem de carro. - Theodore passa as suas mãos grandes pelo meu cabelo e logo em seguida passa o seu polegar pela minha bochecha. Beijo a mão dele e ponho a minha por cima.
Ele olha-me nos olhos e sorri para mim:
- Já sonhei com um momento destes vezes e vezes sem conta. A chuva, estamos dela na entrada do prédio e ouvi-la cair... Está tudo perfeito. Só uma coisa Ann-Louise...
- S-Sim?
- Posso beijar-te?
- Nem era preciso teres perguntado. - O rapaz nem me deixa acabar a frase e segura na minha cara com as suas mãos, puxando-me para os seus lábios carnudos. O beijo começa por ser calmo e suave mas rapidamente a sua língua começa a brincar com os meus lábios e dentes pedindo permissão para entrar. As suas mãos viajam desde a minha cara até à minha cintura, finalmente parando no meu rabo.
- N-não devíamos. Não devíamos mesmo. - Digo com a respiração ofegante ao afastá-lo, apesar e não me apetecer muito.
- Porquê bebé? Tu queres, eu quero. Qual é o problema?
- É que... O teu pai. E tu também. Não achas que vais ser estranho depois quando começarmos a trabalhar juntos? Não quero que as cenas fiquem desconfortáveis entre nós.
Theo insiste em provocar-me enquanto falo pois beija o meu pescoço a cada dois ou três segundos e massaja-me o rabo em movimentos constantes circulares.
- Pará... A sério... E-eu tenho mesmo de me ir embora, ok? Preciso de ir para casa.
Finalmente ele entende a dica e afasta as mãos do meu corpo levantando-as ao ar.
- Pronto, tudo bem. Eu compreendo. Desculpa. Podes pelo menos ficar com o meu número? Não é que nunca mais te vá ver, só que não acho que possa ficar sem falar contigo durante muito mais tempo. - O rapaz sorri e olha-me de alto a baixo mordendo o lábio inferior.
- Podes.
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Basicamente foi a mrsbennett16 que me passou este capítulo portanto ya se não fosse ela provavelmente isto ainda não tinha saído do caderno portanto aproveitem e leiam as histórias dela!!!
Beijinhos da mrsbennett16 :)
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Troublemaker
JugendliteraturOlá, chamo-me Ann-Louise Whitemoore, mais conhecida por Lou e sou uma nova-iorquina de 19 anos, mas mudei-me para Londres há 1 mês. Provavelmente conhecem o meu último nome por causa do meu pai, Patrick S. Whitemoore. Ele é dono de uma grande empres...