Capítulo 12 - Eu e ela?!

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Chegámos ao pé do carro e começo a carregar as malas para o porta-bagagens. A Ann até se oferece para ajudar, mas recuso.

- Tens a certeza que não queres a minha ajuda Theo?

- Claro que tenho a certeza. Estão aqui dois homens, não é a rapariga que vai fazer esforços.

- Não que eu não consiga.

Acabo de carregar as malas lá para dentro e esfrego o cabelo dela:

- Acredito que sim, acredito que sim. - Ao fim de algum tempo comecei a ficar confortável ao pé dela, não sei porquê. Talvez seja a atitude descontraída e divertida dela. - Se quiseres podes ir já entrando no carro, não era preciso teres ficado à minha espera.

- Por muito lindo que sejas, não estava à tua espera, eu tenho de voltar para o meu carro. - Será que ela acabou de me chamar lindo indiretamente?!

- Ah, tu tens carro?

- Sei conduzir mas o carro não é meu, é alugado. Tenho de o ir devolver.

- Ah ok. Adeus então. - Digo ao abrir a porta do carro, mas antes de eu ter tempo de a abrir o meu pai põe a mão na anca e começa a abanar o dedo indicador (sim, muito másculo, eu sei.) :

- Adeus nada. Senhor T. Tu vais acompanhar a menina até ao stand e depois voltam para o café.

- Obrigada senhor Park mas realmente não é necessário.

- Eu insisto. Aliás, o Theodore tem de ir lá entregar uns documentos ao Sr. Miller. Não é...? - Diz ele a sorrir e depois dá-me uma cotovelada. Que grande lata! Não me lembro de nenhum Sr. Miller. 'Tá-se a armar em casamenteiro, é o que eu estou a ver. Não que eu me importe muito, só que ele escusa de ser tão direto. Mas se calhar é melhor ir com o plano dele, também não quero perder esta oportunidade.

- Ah pois, já me lembro pai. Não te importas Ann?

- Não, acho que não. Vamos então?

- Sim.

Caminhamos até ao carro e entramos. Não sei porquê, mas agora que estamos os dois sozinhos, a minha vergonha do início voltou. Parece que não consigo falar outra vez e as minhas mãos tremem.

- Está tudo bem Theo? Pareces mais nervoso. É por causa do tal Sr. Miller?

- Ahm... Ya, é na boa. Não é por causa dele.

- Não me apetece que estejas "na boa". - Diz Ann-Louise a fazer aspas com os dedos e a olhar-me de alto a baixo com uma sobrancelha levantada.

Ela liga o carro.

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