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Capítulo 13 - Talvez eu goste dele... Um pouquinho

Harry abriu os olhos e se incomodou com o pequeno feixe de luz solar que entrou em seu quarto, com um gesto das mãos as cortinas se fecharam, mas ele sabia que precisava se levantar. Ele se sentia exausto mesmo deitado cedo na noite interior, seu corpo todo estava dolorido da cabeça aos pés. Honestamente ele queria voltar a dormir, mas sabia que não podia, a qualquer minuto Teddy ou Draco iriam invadir o seu quarto precisando de algo. Harry uivou quando sentiu um espasmo nas costas e se ajeitou devagar sobre o colchã. Mas o que está acontecendo? Porque ele está se sentindo assim? Exaustão, corpo dolorido, depressão, nauseas, obsessão por comida, um sentimento estranho na barriga, a dor nas costas? Ele geralmente se sentia assim quando está sobre pressão ou ansioso, mas isso já vem durando por semanas. Talvez ele estivesse ficando doente. Draco poderia lhe fazer uma poção revigorante mais tarde.

Harry se virou para o lado novamente, ele só queria dormir mais um pouquinho... E o sono já estava chegando e ele puxou edredon quente e acolchoado até a sua cabeça - para que nenhum mosquito ou outro inseto invada seu cérebro - e tudo estava enevoado e Harry já estava sonhando quando...

- HAAAARRRY! A TROTADEIRA QUEIMOU MINHAS TORRADAS DE NOVO!

Draco estava gritando mas eles estavam a menos de dois centímetros longe do outro, o loiro havia invadido o seu quarto aos berros trazendo consigo um cheiro horrível de pão queimado que fez o estômago de Harry se embrulhar um pouco. Teddy também entrou correndo e depois de pouco esforço estava em cima de Harry, ele cheirava a aveia e bananas.

Bom dia, então.

Harry se levantou tonto e sua barriga queimou novamente, mas quando ele levou a mão até ela a sensação se acalmou um pouco. Ele sintonizou seu cérebro para prestar atenção no que Draco dizia.

- Eu fiz exatamente o que você disse! Mas essa trotadeira é simplesmentre assassina, eu não consigo tomar um simples café da manhã porque ela se recusa a fazer minhas torradas!

Harry tentou não rir, Draco ficava realmente irritado com eletrodomésticos e Harry sabia que nãp adiantava explicar o porque a torradeira sempre queimava o seu pão. Então Harry deixava ele esbravejar o quanto os trouxas não sabiam fazer as coisas corretamente e que era patético e ele não entendia o porque em tantos anos eles não conseguiam fazer algo que prestasse.

- E então eu me virei por cinco segundos e ela tinha queimado tudo.

Ah, ele também gostava de contar o ocorrido como se fosse algum tipo de confronto enorme.

- Pronto, essas não estão queimadas. - Harry disse pacientemente momentos depois de levantar e preparar as torradas para Draco, porque era assim que sempre acabava. - Você precisa diminuir a potencia e prestar atenção, se não queima.

- Eu já disse! Essa trotadeira foi mal feita!

- É torradeira Draco, torradeira! - Explicou limpando as migalhas de pão da boca de Draco

- Tanto faz!

Harry revirou os olhos e saiu da cozinha pra voltar para o seu quarto, n daria mais tempo dele dormir mais um pouco, infelizmente ele ia ter que começar a se arrumar para o trabalho.

Ele estava abotoando o último botão de suas vestes quando sentiu as mãos de Draco sobre seu cabelo, a segunda parte da manhã, quando Draco reclamava infinitamente em como seu cabelo era impossível e que feitiço nenhum dava jeito. Harry geralmente discutia com ele dizendo que fazia mais de 20 anos que seus cabelos rebeldes não o incomodavam e era o se charme de qualquer forma, mas hoje ele estava realmente indisposto, então aceitou a caneca de chá quente que Draco o ofereceu e deixou o loiro fazer o que quisesse no seus cabelos.