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Capítulo 33 - Alhena // Final

Harry só queria que a gravidez chegasse ao fim.

Os seus colapsos emocionais causados pelos hormônios eram quase humilhantes para dizer o mínimo, na última semana ele quase levou Draco a loucura quando tudo o que o loiro dizia fazia Harry surtar ou chorar intensamente. Claro que Draco estava sendo perfeito e a pessoa mais paciente de todo o planeta Terra, mas estava difícil para o próprio Harry aguentar o seu humor inconstante. Sem contar que agora ele não conseguia passar mais de cinco minutos longe do banheiro, porque a magia que envolvia a sua bebê também não fazia com que ele não pressionasse a sua bexiga, isso ele não sabia.

As pessoas também estavam muito mais empolgadas com a aproximação do nascimento de Olivia e a casa de Harry, Draco e Teddy estava recebendo presentes diários de todos os tamanhos e tipos, sem contar nas visitas quase diárias de Narcissa e Molly Weasley que insistiam em dar o maior numero de dicas sobre recém-nascidos que Harry poderia se lembrar. Harry fazia o máximo que podia para dar atenção a elas e absorver tudo o que podia sobre o que elas ensinavam, principalmente os conselhos de Molly, afinal de contas a mulher teve 7 filhos com pouca diferença de idade entre eles, ela tinha muita coisa pra dividir.

Fleur também ajudou Harry mas de uma forma mais indireta, a coruja chegou em uma manhã convidando Harry e Draco para um chá e que assim eles poderiam conhecer a pequena Dominique, que pelas fotos parecia adorável com o seu grande tufo de cabelo vermelho Weasley.

Harry levou Teddy para conhecer o bebê e o garotinho parecia simplesmente curioso, ele passou horas observando todos os pequenos movimentos que Dominique fazia e franzia a testa em todas as vezes em que Victoire fazia manha para que Fleur a deixasse segurar a irmã ou alimentá-la. Quando Draco segurou Dominique nos braços e a ninou fazendo que a bebe dormisse imediatamente, Harry esperou algum tipo de birra ou choramingo, mas Teddy continuava ainda mais curioso do que irritado. Harry e Draco torceram para que esse comportamento fosse igual quando Olivia chegasse.

Nas últimas semanas, Teddy não parecia mais tão ciumento em relação ao bebê, embora ele ainda fizesse pequenos gestos como querer chupar chupeta ou ficar muito grudento em relação a Draco quando este passava tempo demais acariciando a barriga do seu papai Hawy, mas não havia mais pequenos comentários como ele não queria ter um bebê ou pequenas birras antes de dormir sobre o mesmo motivo. Teddy estava até mesmo animado com as compras e presentes que Olivia tinha ganho e estava ajudando Harry a deixar as coisas organizadas.

Com todas as coisas que se passaram estes eram bons sinais, segundo Draco ele esperava que Teddy estivesse com o comportamento muito mais arredio depois do coma de todas as coisas, o garotinho ainda precisou ir até o St. Mungus semanalmente para exames neurológicos, mas tudo parecia bem, ele não tinha lapsos de memória e nenhum dos seus movimentos foram afetados, inclusive, ele parecia ainda mais agitado e diabrete do que antes, se é que isso era possível. A única coisa que perturbava Teddy eram seus pesadelos, ele tinha vários desde que havia voltado para casa e isso destruía as emoções de Harry, pois ele sabia o quanto os pesadelos poderiam afetar a sua vida e Teddy era muito pequeno para isso. O que resultava em longas noites tentando fazer Teddy voltar a dormir e a convencê-lo a ficar em seu quarto, o que era o maior desafio de todos.

Teddy apenas se apavorava com a ideia de ficar sozinho. Quando Draco terminava a sua historia, precisava ficar mais ou menos dez minutos em silêncio até que o pequeno realmente pegasse no sono, mas assim que ele sentia o corpo de Draco deixar o colchão ele acordava e pedia para que Draco o levasse para a cama do outro quarto. Draco cedia na maioria das vezes, por pura dó, mas estava ficando dificil, uma vez que Harry precisava de espaço e Teddy era muito inquieto. O loiro precisou dormir no quarto de Teddy algumas vezes, para amenizar esse problema.