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Lívia nasceu e cresceu com o Sol e a Praia cresceu ao seu bel prazer.
Lívia tinha pele morena e cabelos longos e castanhos.
Sempre gostou de caminhar beirando o mar. Às vezes pegava sua bicicleta e dava uma volta na praia, lá ela largava sua bicicleta e sentava na areia despreocupada com tudo. Olhar o mar era o que ela mais gostava.
Ver o quebrar das ondas, essas beijando à praia, observava as aulas de surf, na praia mais nunca se interessou. Tinha medo daquele mar que ela conhecia tão bem. Olhava com interesse os grupos jogando vôlei de praia e às vezes até jogava também. Aquela praia era sua casa e ela conhecia à todos e eles à ela desde pequena.
Ia até lá no fim da tarde assim podia ver o pôr do sol e o silêncio do lugar à agradava, ali era seu refúgio. Gostava de ouvir e ver o momento certo em que o Sol encostava no mar. Parecia fazer barulhos em seu ouvido.
Enquanto estava lá se desligava do mundo.
As músicas do Legião Urbana, Barão Vermelho e Lulu Santos faziam sentido para ela.
Mais infelizmente sua casa não era ali. Pelo menos não mais.
Seus pais resolveram se mudar para a capital do Rio de Janeiro. Mais ela voltaria ali todos os finais de semana e em suas férias.Amava a Praia o Sol e a Lua que para ela sempre foi sua inspiração!
Lívia se pegava cantando Hoje à noite não tem luar - Legião Urbana, imaginando seu futuro amado...como se somente aquela natureza em sua volta soubessem.
Lívia sempre foi uma menina doce. De bem com a vida e com a natureza. Por vezes ela dava à volta em seus pais dizendo que iria ficar andado de bicicleta por perto, mas logo estava rua beirando o mar. Largava sua bicicleta e sentava na areia despreocupada pensando às vezes em nada somente no silêncio e paz que sentia ali.Andava pela areia molhada com todo o cuidado para não chegar perto de mais do mar traiçoeiro. Catava conchas e no final da tarde admirava o Sol em todo seu esplendor se pondo, e dando lugar à Lua.
Como era bom estar ali respirando ar puro. Já se considerava uma rata de praia. Na maioria das vezes não ia lá para pegar sol. Isso só veio com o tempo quando a adolescência bateu em sua vida. Mais sempre ficava deslumbrada com o local. Agora ela em plena adolescência sempre voltava à mesma praia e aos mesmos amigos de toda sua vida.
Sua família tinha quiosques naquela praia desde que era pequena.
Lívia agora vivia em sua plena paz interior.
Fazia amigos com extrema facilidade.
Tinha o grupo dos Hippies com quem ela se identificou em alguns aspectos. Ela gostava de desenhar e era louca para fazer uma tatuagem mais a idade não permitia. Então fazia de hena com os hippies e foi assim que fez amizade com aquele grupo. Aprendeu a fazer colares e brincos, trançava pulseiras com o auxílio da amiga hippie.
Durante a manhã pegava um belo bronzeado por lá até sua amiga chegar para acompanha-la. Sua alimentação era feita pela Praia mesmo. No final de tarde ia para casa. Já estava se tornando um ritual aquele trajeto e horário. Era maravilhoso estar naquele lugar.
Lívia se enturmava fácil. Amava o Carnaval de Praia. Nos blocos de rua, ela sempre saía no bloco principal do bairro e também o mais antigo.
Era bem diferente do Carnaval no Rio de Janeiro. Ali ela se fantasiava ou não; pois não era obrigatório para participar dos blocos fantasiada.
Para ela bastava um short jeans e uma regata por cima do biquíni. As vezes ia em casa se arrumar um pouco. Fazendo uma maquiagem leve. Pois estava em ambiente de praia, roupas leves sempre. Saía com o bloco da concentração e percorriam a Orla da Praia até chegarem ao centro do bairro e ali fazia a farra com sua família e amigos. Sempre fizera esse percurso desde bem pequena. Lívia amava o Carnaval de micaretas. Passar pela Orla e ouvir o som do mar não tinha preço. Incrivelmente Lívia não saía com ninguém durante o Carnaval. Nunca gostou desse tipo de pegação.
Mais o verão era sempre uma caixinha de surpresas e durante o dia enquanto pegava um belo bronzeado na praia, percebeu que os amigos de seu primo que jogavam vôlei de praia estavam bem próximos dela, propositavelmente isso ela sabia. E não ligava, até que a bola bateu próximo ao seu abdômen. Ela ainda de óculos escuros como sempre fazia, olhou em direção a pessoa que havia sacado erroneamente de propósito. Levantou a sobrancelha, pegou a bola, se levantou e jogou na direção do amigo de seu primo. Um rapaz muito mais velho que ela mais que se sentia o "ADOLESCENTE".... André era o seu nome.
Após lançar a bola Lívia voltou para sua zona de conforto. Indo em direção à sua canga. Chegando lá se sentou e viu que estava repleta de areia. Caminhou então até o chuveiro da Praia e se limpou da areia. Voltou para seu lugar e deitou novamente baixando seus óculos escuros como proteção ao sol. Lívia não dava bola pros amigos de seu primo, conversava mais nunca deixou que à interpretassem mal. Ela não se julgava melhor que eles só não queria nada com nenhum deles, e também tinham quase 30 anos e ela 15 anos. E isso só chamava ainda mais a atenção dos mesmos.
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Estou recomendando um livro bem divertido e original. Conheça Rumo ao Paraguai de : Paulo-machado
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Ondas de Emoções (PAUSA INDETERMINADA)
RomanceLívia, sempre teve uma vida aparentemente perfeita, irmã mais velha e de uma família muito unida, teve sua vida completamente destruída aos 16 anos, quando sua inocência fora roubada da pior maneira possível. O que era para ter sido mais um lindo ve...