#24 Umbrella

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Athena On ~

Estavamos na frente da escola, esperando os garotos com as camisetas, eles chegaram, com uma blusa na mão de cada um, e se dirigiam ao seu par pelo sorteio, todos numa bela sincronia, estenderam as blusas para nós, garotas, que olhamos a blusa, vendo os detalhes. A minha, pelo menos, era uma blusa de basquete vermelha, tipo a dos WildCat's do High School Musical, com atrás: 1996, Sra. Johnson; e na frente, A Garota do Johnson, as outras camisetas seguiam o mesmo estilo. Então fomos pro banheiro, para nos trocarmos, me recusava a ficar careca, então faria sacrifícios, retirei minha blusa do Queen e logo coloquei a do Johnson, e sai do banheiro, indo até os garotos.

J. Gilinsky: Esse é o sonho de muitas fãs.

Nate: Esse é o pesadelo do irmão dela. - Johnson não dizia nada, apenas encarava o chão, sorrindo.

Athena: Ei, garoto, ta encarando o chão e rindo por que? Ta rolando um Stand Up Comedy com as formigas e eu não estou sabendo? - digo e todas as outras garotas, vem até nós.

J. Johnson: Nada. - ele me olha e passa o braço pelos meus ombros.

Entramos na escola, todos nos encaravam, e eu olho pro chão, era uma cena horrível. As pessoas estranhavam, e eu só queria me esconder, tirar o braço dele do meu ombro, odeio chamar atenção. Bateu o sinal e vamos pra aula, diferentes, óbvio, ele era uma ano mais velho, vou a minha aula de história. Sento na última carteira, enquanto o professor entra na aula e repara na minha blusa.

Zac: E essa blusa Athena, novo namorado? Desistiu daquele ódio desnecessário?

Athena: Ou eu usava essa blusa, ou ficava careca, ainda odeio esta peste.

Zac: - ele gargalha - Se você diz, abram na página 72 por favor.

[...]

Estavamos na quadra jogando vôlei, me preparava para dar o saque, enquanto ouvia de longe uma voz desafinada e fonha, era Friday, os garotos, totalmente pelados, entraram na quadra e comecei a gargalhar, observei Sofia, Melody, Chloë, Helena e Bruna fechando os olhos.

Nate: ATHENA, FECHA OS OLHOS MENINA! - ele diz, segurando o rádio no ombro.

Aaron estava da roupa, afinal não participava da aposta e filmava tudo. Fecho os meus olhos, mas deixo uma fresta descoberta, olhando tudo, até a professora observava rindo. Eles estavam no meio da quadra dançando, até uma sala, que estava tendo aula de Química, onde o laboratório era do lado da quadra, aparece lá, junto com o diretor, 30 alunos, 1 professor e o diretor.

Mark: Por que este som tão alto professora? Estou tentando dar um aviso na sal... - ele entra na quadra em meio ao seu discurso e encara os garotos, que saiem correndo, o diretor vai atrás.

Eu e as garotas vamos atrás, curiosas. Eles corriam desesperados pelos corredores do Colégio, tentando esconder suas partes, até que o sinal bate, e aos poucos as pessoas vão saindo da sua sala, vendo a situação e rindo muito, corremos atrás deles, e eles continuam correndo, saindo da escola, andando pela rua, e indo, onde eu diria, pra suas casas. Voltamos pra escola, gargalhando.

Carrie On ~

Estavamos em casa, após um dia super engraçado, era hora do drama, já havia tomado um banho e me vestido.com um roupa quente, hoje era um dia frio, e estava descendo as escadas.

Nicole: Onde você vai?

Carrie: Acabar com um pesadelo.

Digo e abro a porta, vejo que o Cameron está com um buquê branco nas mãos, ele tira duas rosas e me entrega o mesmo.

Cameron: Acho que sua mãe merece flores, mas você merece ainda mais, porque você já tem o cheiro, só falta o Jardim.

Carrie: A Ambre tem sorte com um namorado desses.

Cameron: Você também teria se quisesse. - ele sorria pra mim e eu estava completamente corada - vamos, aposto que quer acabar com isso logo.

[...]

Eu estava a frente de seu caixão, sendo encaixado num buraco, omde ficaria seu túmulo. Todos a minha volta choravam muito, mas eu não sentia nenhuma emoção, nenhuma lágrima conseguia cair, eu não sentia tristeza, apenas raiva, jogo a rosa branca com raiva e angústia, um sentimento que eu nunca senti, já chorei de mais por ela, sem nem a conhecer, não queria e não iria chorar mais. Cameron me abraça, vendo como eu estava agindo e retribuo. Um cara alto, grisalho e de terno preto, chegou em mim.

XxX: Ola, Carrie? Sou eu, Tristan, seu pai. - o olho séria.

Carrie: Infelizmente. O que quer conversar comigo?

Tristan: Vamos lá na sala em frente onde ocorre os velórios, acho que irá ser melhor.

[...]

Carrie: O que quer? - sento no sofá oposto onde ele estava, junto a Cameron.

Tristan: Esse garoto tem que ficar aqui?

Carrie: Tem!

Tristan: Ok, apenas quero me aproximar minha filha, fiquei tão longe, sinto sua falta, sabia que eu que trocava suas fraldas e cuidava de você quando você era pequena?

Carrie: Qual é? - reviro os olhos - Eu vi os meus registros no orfanato, lá dizia que logo após eu sair da maternidade, ter recebido alta, fui pra lá, você teria cuidado de mim se ao mínimo fosse médico, mas que eu saiba você é advogado.

Tristan: Mas eu queria te conhecer, sempre senti que faltava algo na minha vida e quando sua mãe faleceu, descobri que era você, você parece muito ela sabia? Você seria uma bela lembrança dela. - vejo uma garota loira correndo e indo até ele e sentando em seu colo, dizendo papai - Essa é sua irmã.

Carrie: Eu não me pareço minha mãe, ela era loira, meu cabelo é mais escuro que sei lá o que, eu vi a foto na frente do velório dela.

Cameron: Quanto você quer? - ele se pronúncia.

Tristan: Como assim?

Cameron: Você procura ela depois que ela bomba nas redes sociais, fica rica, vem pra Califórnia e você está sentindo saudades? Me poupe, se poupe, nos poupe.

Tristan: 40 mil.

Carrie: Meu cu.

Tristan: 40 mil ou recorro a justiça direito de te ver.

Carrie: Pelo fato de você ter me colocado na adoção após eu ter saido da maternidade, não ter me procurado por 15 anos e agora que herdei a fortuna do meu vô você me procura? Você é advogado, você sabe que isso não vai colar com a justiça, agora vamos embora Cameron. - seguro a mão dele e levanto, ele me acompanha e saio do local, e desabo, ele me abraça.

Cameron: Eu, calma, ele é um babaca, vamos numa sorveteria, você vai se sentir muito melhor.

As IntercambistasWhere stories live. Discover now