Sofia On ~
Ok, aula de sociologia, que merda. Mentira, é muito lega, quando eu não sou o alvo das atividades. Hoje era: Como lidar com críticas, e adivinha? Eu vou ter que lidar com as críticas. Vamos lá, fazer a coisa que eu mais amo, falar mau de mim.
Prof. Allison: Bom pessoal, afastem as carteiras, e sentem em roda no chão, Sofia senta no meio, e quem tiver uma crítica, levanta a mão. - toda sala obedeceu, inclusive eu, valia nota, todos sentaram em roda, e eu sentei no centro, me preparando para ouvir o óbvio. - Quem tiver uma crítica, pode levantar a mão, peço que seja construtiva, não quero ver ninguém chorando.
Sofia: Acredite em mim, nem mesmo com a pior ofensa, eu iria chorar. Nem se me chamasse de Chlöe!
Chlöe: SOFIA! - eu gargalho - Preciso de novas amizades, meu deus.
Lembra do grupo de debate? Então, as aulas de filosofia, teatro, música, sociologia e debates, são sempre com salas que mistura 1° e 2°, ai você pensa: " Que informação inútil e desimportante Sofia! " PRA VOCÊ, AGORA, PRA MIM QUE ESTUDA DA PESTE DE NATHAN MONGTMORE MALOLEY, É UM INFERNO DE 300° GRAUS CELSIUS! Agora, chuta quem foi o primeiro a levantar a mão? A Maya? Puf, óbvio que não, deixa de ser trouxa, obviamente foi o Nate!
Nate: Você é muito estressada, metida, antipatica, você grita MUITO... - ele se pronunciou rapidamente e eu revirei os olhos, algumas coisas da pra aguentar, mas agora, metida, vindo do Nate? Me poupe.
Sofia: Metida? Eu? Você se acha pakas, acha que todo mundo come na sua mão só porque tem olhos verdes, covinha, é musculoso e bonito...
Nate: Você me acha bonito, Sofia? - ele me interrompeu.
Sofia: Não, mas metade da escola, que são mulheres, menos eu, sim, tem catarata e te acha bonito. Agora, deixa eu continuar, além de ser muito metido, você é MUITO escroto. Você rebaixa todo mundo, porquê você é um famosinho na internet e tem esse direito. Um mimadinho idiota e fresco, que viveu sobre os mimos da vovó, o único problema que você já teve foi acabar seus cigarros...
Nate: VOCÊ TA FALANDO O QUE SUA IDIOTA? MAIS FRIA DO QUE O ALASKA, NERDZINHA IRRITANTE, SANTINHA DO PAU OCO. - ele me interrompeu pela segunda vez e eu reviro os olhos com suas "ofensas" e seu tom de voz - VAI LA CHORAR PRA MAMÃE, AH É NEH? VOCÊ NÃO TEM MÃE! SUA ÓRFÃ SEM NOÇÃO. - ele podia falar tudo, menos isso, sabe quando as pessoas passam do limite? Ele ultrapassou, é como se o limite fosse o México, e ele fosse pra África do Sul. Começo a chorar e me levanto.
Sofia: TA VENDO COMO EU FALEI A VERDADE? VOCÊ NUNCA TEVE UM PROBLEMA SE QUER, SEMPRE RICO, VIVENDO COM SEU AVÔ E SUA AVÓ, E ADORA REBAIXAR TUDO E A TODOS, SÓ PORQUE ELES NÃO TEM OU TIVERAM O QUE VOCÊ TEM! MAS UMA COISA QUE EU TENHO E VOCÊ NÃO TEM É EDUCAÇÃO E COMPAIXÃO! - saio irritada, e chorando sem parar corro pro corredor, sem olhar pra trás, eu nunca chorava, nunca mesmo, sinto que alguém vem atrás de mim e acelero o passo, entro no banheiro e vou pra pia, abro a torneira e lavo meu rosto, respirando fundo e me olhando no espelho, ouço meu nome ser chamado no auto falante pelo diretor e saio do banheiro, indo em direção a sala do mesmo.
[...]
Entro no mesmo e vejo Mark, sentado em sua mesa e Nate a sua frente, sento na cadeira ao lado e olho o diretor.
Mark: Bom, mais uma discussão, que maravilha, agora vocês vão aprender a trabalhar juntos, pra ver se essas discussões acabam! Vai ocorrer o baile de primavera, pra finalizar o primeiro semestre, e vocês vão organizar a festa, as decorações já estam compradas e tudo mais, agora, basta a vocês montarem a festa e Nate, se toca e abaixa a bola, te conheço a pouco e as coisas ditas por ti foram tão fúteis, que chegou a ser nojento. Agora podem ir, e Sofia, não liga para o que ele disse, você tem toda razão. - sorri e sai da sala, ao lado de Nathan, havia batido o sinal, então fomos pro refeitório. Vou até a mesa onde todos estavam.
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As Intercambistas
FanficAs 3 garotas novas, tudo muda em 6 meses, tudo acontece em pouco tempo, quem cai, levanta e quem tá no salto, tropeça, as garotas que você diria que são: " apenas garotas inteligente ", irá transformar a coisa mais monótona, em algo mais cativante. ...