About Sex

Fifhteen

mah love
( Ziall )

Antes de começarem a ler, queria pedir desculpas pelo pequeno hiatus, mas eu ainda não prometo nada. Então me desculpem novamente.
Fiz esse capítulo bem grande e cheios de emoções para recompensar haha. :)

Boa leitura xuxus

Me vi correndo pela rua fria, meu sangue fervia mas ainda sim, dava para sentir o frio que fazia. Estou com medo. Por mais que eu corra, parece que ele ainda está perto. Ele está a me perseguir.
Estou ofegante, cansado de correr. Só queria parar agora e descansar, mas assim, ele irá me alcançar e só Deus sabe o que ele quer fazer comigo.
Senti alguém me puxar pelos braços, tampar a minha boca, me virar de frente para ele e me socar. Fui direto ao chão.
Minha cabeça estava girando, porém eu me levantei e, fui para cima do sujeito. Ele me jogou ao chão de novo e dessa vez, para me matar.
Ouvi passos, mas pensei que fosse coisa da minha cabeça. Achei que estava ouvindo coisas apenas porque era o que eu queria ouvir nesse momento. Passos de alguém que fosse me salvar, é claro. Mas no fim, não era apenas coisa da minha cabeça.
Minha visão embaçada, via o que estava acontecendo com muita dificuldade.

- Seu merda!- Ouvi alguém gritar e um borrão bater no cara que estava me massacrando, nocautear-lo e bater no homem que estava atrás de mim até a morte. Pude sentir ódio em sua presença.

Esse borrão logo ficou nítido aos meus olhos, era exatamente quem eu queria ver, depois de muito tempo. Eu poderia morrer agora, mas morreria com a última imagem do amor da minha vida.

- Zayn?- Sussurrei perguntando então meus olhos se fecharam e, talvez eu tenha escutado o meu último suspiro.

Cheguei e vi o louro no chão. Isso não pode ser real. Por favor, eu só quero acordar e saber que isso é um sonho. Esse gay idiota não pode estar morto. Eu o amo.

- Seu idiota, fique bem!- Sussurrei ainda confiante de que Niall ficará bem enquanto o pegava para carrega-lo.

Como sempre, desde a quarta série, esse idiota nunca soube andar com as próprias pernas. Eu tinha que o ajudar em tudo, ele também sempre foi um bebê chorão. Talvez fosse isso que o tornava tão precioso, tão mais ele, sabe?
Me encontro aqui como sempre limpando as merdas desse atrapalhado, mas eu não me importo. É com ele que eu me importo, espero que ele também se importe comigo. Se ele se importa, ele irá ficar.

- QUAL É NIALL! - Gritei já perdendo a voz. Minhas lágrimas estavam dominando todo o meu rosto, meu nariz fungara como nunca e minha cabeça não parara de processar vários sentimentos ao mesmo tempo. - FIQUE COMIGO SEU MERDA! - Gritei o mais alto que pude enquanto o carregava desesperado. Na verdade eu não sábia para onde ia o carregar. Niall já estava fraco, sua respiração é mínima e minhas esperanças também.

- SEU GRANDE BOSTA, VOCÊ NÃO PODE IR.- Tropecei e cai ajoelhado com o corpo do Niall em mãos.

Chorei mais do que pude imaginar do que choraria em toda a minha vida. Meu desespero estava estampado em meus olhos e o ódio era a estampa do meu coração. Niall era tudo o que eu tinha...

- Amor...- Abaixei a minha cabeça, a deitei no peito do louro e sussurrei pra mim mesmo.- Ala, por favor...- Tentei continuar.- Não deixe o Niall ir, eu te imploro.- Levei minha mão direita ao pulso do louro e então minhas lágrimas insistiram em cair.

O amor da minha vida, se foi e só agora eu houvera percebido que ele era o amor da minha vida.

Respirei fundo com lágrimas nos olhos e me levantei. Sem pensar duas vezes, peguei o meu celular e na discagem rápida estava o número da emergência. Olhei pela última vez para o Niall e senti uma lágrima rolar o meu rosto e agora não era de dor, era de ódio e vingança. Passei a mão na minha cabeça, eu não posso ficar aqui com ele, tenho passagem na polícia e certamente eles iriam vir junto com a emergência. Então corri o mais rápido que pude pela rua úmida. Doeu mais em mim do que em qualquer um. Enquanto corria, as lágrimas caíam. Aquilo parecia tão errado, mas eu não podia ser preso de novo.
Perdemos as pessoas de uma hora pra outra, como também amamos de uma hora pra outra. Assim como podemos não entender nosso propósito. Eu fui tão idiota, não entendia que meu propósito era fazer aquele imbecil feliz e eu falhei. Eu ainda não consigo raciocinar. Niall morreu. O meu Niall?
Corri mais rápido ainda, dava para ver raiva nos meus olhos. Raiva de mim mesmo, tudo isso é culpa minha. Por quê eu não o amei apenas quando ele só quis ser amado?