♥ Um Amor Não Correspondido ♥ [HIATUS]

♥ Capítulo 6 - O Beijo ♥

Alissa Campbell

Finalmente o sinal bateu, a aula acabou e eu vou poder ir para casa.

No intervalo eu passei meu endereço para o resto do meu grupo e todos confirmaram que iriam 15:00hrs para minha casa para terminarmos essa bendita redação.

Corri para o carro de Melissa, a encontrando se agarrando com um garoto no banco de trás.

Resolvo não interferir e penso em ir a pé, mas é um pouco longe, capaz que eu morria de cansaço no meio do caminho.

- É a única opção que tenho no momento - falo para mim mesma suspirando.

Depois de mandar uma mensagem para Melissa avisando que já fui para casa e que ela não precisava se preocupar, guardo meu celular na mochila e me preparo para a caminhada.

Ando apenas um quarteirão e já paro no primeiro ponto de ônibus que tinha ali na esquina.

A rua estava deserta, nenhum carro passava por ali. Ouço passos pesados e olho para trás, um homem grande e feio vinha em minha direção.

Meu coração começa a bater mais forte e minha respiração fica mais rápida.

Começo a entrar em pânico quando do nada um carro prateado para onde o ônibus iria parar e abre o vidro mostrando quem estava dentro.

- Thomas? - pergunto confusa.

- Entra logo - ele fala rápido olhando de canto de olho o homem que agora desacelerava a velocidade.

Entro no carro sem mais delongas e ele arranca com o carro.

- Você está bem? - ele pergunta ao estacionar o carro em outra rua mais a frente.

- Tirando o fato de que aquele cara poderia ter me estuprado ou matado... eu tô ótima! - sarcasmo é bem visível em minha resposta.
- Se essa é sua forma de agradecer, por nada - ele fala.

- Nossa, me desculpa - falo me sentindo uma completa idiota - Obrigada Thomas, você realmente salvou a minha vida.

- Não foi para tanto...

- Claro que foi! O cara poderia ter me matado ali e agora se você não tivesse aparecido - falo e um arrepio crusa a minha espinha.

- Ou não - Thomas conclui.

- Ele tinha uma cara de mal, não me surpreenderia se ele já tivesse matado alguém - falo me lembrando do homem.

- Mas não foi nada demais...

- Para de ser humilde Thomas! É sério! Nem sei como te agradecer - digo um pouco envergonhada.

- Eu tenho várias idéias - ele sussurra, mas eu acabo escutando e coro com seu comentário.

- Er... acho melhor eu ir - falo abrindo a porta e já colocando uma de minhas pernas para fora do carro.

- Você está louca? Vou te levar para sua casa! - ele fala me puxando para dentro.

O problema foi o contato de seus dedos em minha pele, que me fez arrepiar com seu toque.

Acho que aconteceu com ele também, porque ele me encarou, e eu encarei de volta, me perdendo naqueles olhos verdes maravilhosos.

Olhei para sua mão, que continuava em minha coxa, e ele retirou rapidamente.

- Desculpe - ele fala e eu continuo olhando para onde sua mão estava antes.

Olho para ele novamente, seus olhos brilhando em expectativa.

Coloco minha perna para dentro e fecho a porta do carro, sem perder o contato visual.