Fight Fall

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O telefone tinha soado alto na cozinha do apartamento dos alfas. Harry, em trajes nada compostos (lê-se, apenas com um lençol tapando suas partes), foi atender depois de uns três toques.

-Boa tarde, com quem eu falo?- perguntou a voz de uma mulher do outro lado da linha.

-. Quem gostaria?-Harry perguntou de volta.

-Sr. Styles, o senhor é o responsável por Taylor Malik?

-Er... sim.

-Tentamos contactar o pai do menino, mas as tentativas foram falhas. Ligamos para o número que ele tinha dado. - barulhos de papéis foram ouvidos e logo a mulher torna a falar.- Haveria a possibilidade de o senhor comparecer a escola ainda nessa tarde?

-Mas o que houve?

-Explicaremos quando chegar aqui.

-Tudo bem. Estou a caminho.

Depois de rápidos cumprimentos de despedida Harry desligou o telefone. Retornou ao caminho de volta e encontrou Louis folheando uma revista, nu e de bruços.

-Eu tenho que ir na escola. - Harry anunciou pegando algumas coisas e entrando dentro do banheiro.

-O que aconteceu?- Louis se virou pra encara-lo com um tom preocupado.

-Eu não sei. A mulher não me informou.

-Espero que não seja nada com o Taylor.

Harry se arrumou rapidamente e depois de dar um breve selinho em Louis -que ainda permanecia nu- se colocou a caminho do colégio em seu conversível.

A escola era pequena assim como Harry tinha imaginado. Não demorou pra achar a diretoria. Quando informou seu nome, foi guiado para dentro da sala da diretora, que tinha as duas cadeiras a sua frente já ocupadas. Uma por Taylor e a outra por um menino que não estava em condições muito boas. Carregava um olho roxo e o nariz sangrando.

-Hey, o que houve aqui?- perguntou Harry se ajoelhando perto de Taylor.

O menino ficou quieto o tempo todo. A diretora indicou uma cadeira ao lado de Taylor e Harry se sentou nela.

-Bom senhor Styles. Nesta manhã, Taylor fez um ato que todos nós aqui nesta instituição consideramos inadmissível. Taylor, conte pro seu tio o que fez.

O menino mostrando vergonha falou em tons baixos:

-Eu bati nele.

-Senhor Styles, a agressividade com a qual Taylor atacou este coleguinha de classe- ela apontou o menino ao lado- é assustadora. Quase que não conseguimos tirar ele de cima do menino.

Harry fez um "O" perfeito com a boca deixando escapar leves risadas. Mas logo retoma a compostura de sério.

-Sem falar que o temperamento arisco de Taylor vem assustando os outros.- completou a moça depois de franzir o rosto em direção a Harry.

-Err... E o que eu posso fazer? São os instintos dele. Não há nada que eu possa fazer. - Harry tentou ser lógico.

-Essa conduta pode levar outra criança da minha escola ao hospital. Sugiro que procure extravasar todo esse "instinto" em atividade extra-classe.

-Não se "extravasa" os instintos diretora...- Uma pequena pausa pra olhar a plaquinha em cima da mesa.- Graham. Como bem dizemos, são instintos. Deram início com o nosso nascimento e vão ter fim com a nossa morte. A senhora então, esta sugerindo que eu mate meu sobrinho?

-Apenas queremos assegurar de que ele não maltrate outros coleguinhas.

-Desculpe, mas a senhora por algum acaso procurou saber o por que de ele reagir assim? Porque pelo que eu saiba, tais comportamentos agressivos tem um motivo. Não são distribuídos de graça. E se Taylor tenha sido coagido? Já parou pra pensar nisso?

RACHE (AU!ZIAM)Onde histórias criam vida. Descubra agora