IX

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- Nossa! Aonde espera chegar comendo tudo isso, Sophye?! - disse Jason rindo.

- haha! É,  acho que ela quer chegar no peso grande..hahahaha!

- Meus Deuses! Mas vocês adoram implicar, hein?! E Jase, de quem é que foi a ideia de comer? E Cleir, desde quando você pode falar do meu peso?

- Hahahaha! Não precisa morder, Sophye.

- É, - continuou Jason - não precisa ficar com ciúmes. Eu te amo, minha amiga. - E ele mandou um beijinho no  ar.

- Manda mais um desses e você fica em coma durante três anos, senhor Jason! - eu não estava com  raiva, mas precisava ameaçar. Afinal, eu tinha uma reputação à zelar.

Mas o problema era que eu não aguentei a risada. Acabamos que os três caíram na gargalhada igual à três tontos. Mas era bem divertido e ninguém iria falar nada, com medo de mim. Está aí, uma das vantagens de ter essa minha reputação.

Depois fomos para as aulas particulares. Eu cheguei atrasada na quadra, e um ser do tártaro quase me matou do coração. E antes que se pergunte o por quê de eu falar coisas do tipo " ser do tártaro " ou " Meus deuses!", é porque além de sermos vampiros, conhecemos um segredo que há muito a humanidade esqueceu. Os deuses olimpianos existem. Nos é ensinado desde pequenos que devemos respeita-los. E de tempos em tempos ele vêm à nossa escola para abençoa-la, dar missões aos alunos, manda-los para os acampamentos dos semideuses, e por vezes eles reclamam filhos vampiros. Só que isso não ocorre há quase um século.

Voltando ao ser do tártaro... esse ser, mais conhecido como minha mãe, quase me matou de susto e depois, quase me matou sufocada em um abraço muitíssimo apertado.

- Minha filha! - disse ela - Eu senti tanto a sua falta!

- É mesmo? - perguntei irônica - Claro, eu li nas cartas que você me mandou...espera! Você não mandou!

- Stephanie!

- Hahaha! Brincadeira! Também senti muito a sua falta, mãe! - disse eu rindo e apertando mais o abraço.

- Ei! Não precisa me esmagar, filha. Hahaha - a risada dela não era calorosa. Na verdade, era muito fria. Porém, era melhor que nada.

Estávamos indo ao meu dormitório, já que minhas aulas foram canceladas por três dias.

- O que veio fazer aqui, mãe?

Ela suspirou fundo antes de responder.

- Eu vim à trabalho. E hoje tive uma folga, então resolvi fazer uma surpresa para você.

- Gostei disso!

- Fico contente! - logo seu brilhante sorriso se foi. - Meu patrão é o James Eliot Willy Sam Santanes Gomes. Sabe quem ele é, não sabe? - eu assenti. Os Santanes Gomes eram a família mais importante da história dos vampiros. Depois da família real, é claro. Reza a lenda que eles foram a última família que teve um parente ilegítimo que era semideus.

- Bom, - continuou ela - ele disse que queria lhe conhecer. Lhe convidou para um jantar hoje à noite. Disse que você poderia levar um amigo, além de mim.

- Hã, acho que isso é uma coisa boa, não? - ela assentiu - Então, nós duas sabemos quem irei levar não? - e assentiu novamente. - Por que ele quer me conhecer?

- Ele ouviu falar do seu potencial. - eu, provavelmente estava com uma interrogação bem grande estampada na minha cara, pois ela deu uma leve risadinha. - O filho dele, Fhilipye Santanes Gomes, mais conhecido como senhor Scott,  é seu professor de luta coletiva, lembra?

- Quer dizer que o bo.. hã.... Sr. Scott falou de mim para o pai?

- Sim. E pelo que parece, muito bem. Você gosta deste professor?

Destino Estranho.Onde histórias criam vida. Descubra agora