Capítulo 31 - até em lixão nasce flor

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-Por que ela faria isso?- Lukas pergunta recolhendo as últimas fotos restantes no quarto.

-Porque ela é a única que eu conheço que tem uma câmera instantânea. Ela amava tirar fotos de tudo em sua volta, família, amigos...- pousei minhas mãos na cintura.- bem, acho que as fotos já foram todas tiradas. Agora é só queimar.

Descemos as escadas com duas sacolas repletas de fotos rasgadas. Caminhamos até a área de serviço. Todas as fotos foram despejadas no chão e logo queimadas.

-Acho que depois dessa não consigo mais dormir.- eu disse.

-Nem eu.

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O dia amanheceu com eu e meu namorado ainda assistindo algumas séries, e quando terminamos mais uma temporada de branking bad, um barulho que parecia vir lá de fora nós alertou. O alarme disparou, então a melhor escolha foi correr. Peguei uma faca, que se com certeza fosse um bandido armado não iria me livrar.

Esbarrei em alguém que não vi direito, mas que sabia que era da casa, então não me preocupei. Passei pela porta da frente onde Lukas tinha passado.

O rosto e o seu peitoral nú, estavam vermelhos devido a possível queda.

-Você nunca foi de invadir residências Charlie.- eu o acusei.

-A gente faz de tudo por uma mina como você gata.- falou com seu tom de voz levemente bebado.

Não demorou muito para que Lukas desse um soco em seu rosto. Logo o Dani e o paulo segurava Lukas antes dele bater mais em Charlie, que estava com o nariz sangrando no chão.

Abri o portão e o expulsei, antes de começar o banho de sangue na grama.

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Pov. Charlie

-Um dia eu ainda volto pra ela.- disse a mim mesmo depois do portão ser fechado.

Meu nariz doia muito e aquele filho da mãe me paga um dia.

Um dia não, agora mesmo!

Voltei correndo com as forças que ainda tinha, olhei para trás para ter certeza de que ninguém me observava, quando choquei meu peito em algo ou alguém.

A garota caiu no chão, eu não sabia o que fazer e ela tava lá, desmaiada, sim, desmaiada. A batida deve ter sido forte para ela.

Chamei um amigo meu, já que eu tava de moto, não podia levar ela para casa.

O único problema no trajeto, é que ela não acordou em momento algum. Então tive que levar ela pra minha casa, se ela fosse uma ladra, ou uma mendiga eu estava fodido com certeza. Mas acho que foi minha culpa.

Com a ajuda de Caleb, levei ela para dentro de casa. Me despedi dele e agradeci.

Minha sorte é que ele tinha uma picape, então minha moto veio junto.

A garota tinha uma mochila junto a ela que eu não quis mexer, por privacidade. Mais com um tempo o celular dela não parava de vibrar.

Talvez ela seja mesmo uma ladra.

Abri a mochila, e em seu primeiro bolso achei um pouco de comida e o irritante celular que não parava de tocar, desliguei aquela merda.

A minha mente falava não faz isso, é errado. Mais minha curiosidade gritava para que eu olhasse tudo que estava dentro da mochila.

-Ok, que se dane.-falei só.

Eu não sei se eu abri uma mochila ou um arsenal de arma branca.





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Esse capítulo não era para ser tão curto, juro, mais estou sem tempo algum. Diferente de tds eu não estou de férias, e sim fazendo provas e trabalhos. Enfim, ta ai, me desculpem qualquer erro, e quinta ou antes vai ter mais um.
(Escrevi esse aos poucos por isso deu)
Bjs até o próximo :)

50 Tons De Lukas MarquesOnde histórias criam vida. Descubra agora