Pov. Lukas
-Haha, chupa cuzão, ganhei mais uma. Fiz bem em ficar nesse time. -Gritei comemorando.
-Há cara, sacanagem. Bora mais uma?
-Até podia te humilhar. Mas sabe como é ne.
-Então falou mano. Na próxima vou te dar uma surra.
-Haha, vai nessa. Falou mano.
Desliguei o ps4 e fui procurar alguma coisa pra comer.
Logo eu tava comendo um belo sanduíche, enquanto ouvia umas músicas do Pink Floyd.
Meu celular deu sinal de vida e vi que era mensagens da Sabrina.
Respondi tudo e disse que ia pra lá.
Tomei um banho rápido vesti uma calça e uma camisa do nostalgia, amo essa camisa. Calcei um tênis branco e depois de mais umas coisas tava pronto.
Chamei o táxi antes então ele ja tava esperando. Passei as informações ao taxista e ele seguiu viagem.
Senti meu celular vibrar no bolso, destravei a tela e tinha chegado mensagens de um número estranho, que deduzi ser uma garota que fiquei antes de sabrina, pelo que falava. Mas depois percebi que não.
Mensagens on!!
Desconhecido: Oi anjo, senti saudades, tou voltando logo em breve, te amo. Carol.
Mensagens off!!
Meu corpo todo tremeu só de imaginar essa garota de volta.
Não percebi que o taxista havia parado. Paguei e desci do táxi.
Toquei a campainha e logo Sabrina me recebeu. Ela soltou um breve sorriso e logo caiu em meus braços. Virei seu corpo e ela estava pálida, suando muito e delirando. Mas o pior era suas pernas, elas estavam encharcadas de sangue. Se Carol fez alguma coisa com Sabrina eu juro que mato ela.
Olhei para trás e o taxista ainda estava parado para minha sorte.
Deitei Sabrina no banco, dei a volta e entrei no carro. Apoiei a cabeça dela no meu colo e Enquanto a segurava seu corpo.
Pedi para o taxista ir até o hospital mais próximo dali e ele logo fez o percurso.
Joguei uma nota de cinquenta, e sai dali correndo o máximo com Sabrina nos braços.
Um dos enfermeiros pegou uma maca e me ajudou a colocar ela direito.
Eles pediram para ficar esperando na sala de espera depois de preencher um formulário.
Peguei meu celular e liguei pro Daniel.
-Fala mano, esqueceu alguma coisa?
-Não, é a Sabrina mano, ela ta no hospital.
-Onde fica?
Passei as informações a ele e em 40 minutos ele chegou junto com o Léo e o Rafa.
-Ela ta bem? -Léo perguntou.
-Não sei. Ninguém me diz nada.
Todos se sentamos e as lagrimas que tanto segurei desciam sem parar.
Eu só conseguia pensar se ela ficará bem ou não. E se Carol teve coragem de ferir meu anjo.
Mil e uma perguntas passará por minha cabeça. Até que um médico me chamou, segui ele até a sala onde meu anjo dormia com toda tranquilidade do mundo.
Sentei ao seu lado naquela pequena cama de hospital, peguei sua mão e dei beijos por todos os cantos que consegui.
- E então, como você já deve saber ela perdeu o bebê. Sinto muito, assim que ela acordar vai poder ir...
- Que bebê? Do que você está falando? Ela não...- antes que eu impedisse as lagrimas desciam pelo meu rosto.
- Ela estava com quase três meses! Vocês não perceberam?
- Meu anjo.- beijei sua barriga.- Sinto muito por isso.- as lagrimas aumentavam cada vez mais.
- Sinto muito. Vou deixar vocês a sós agora.
Só de imaginar que não seria apenas eu e ela agora e sim um NÓS, isso me destrói totalmente, é como se meu peito fosse arrancado uma enorme parte de si.
Não resisti, postei logo. Tinha deixado pra quinta mas a vontade foi maior. Enfim, até domingo...