Capítulo 17 - O amor está no ar

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Não havia mais nenhum impedimento. Após se livrarem de Sasuke, Sasori e Sakura andavam de mãos dadas por Konoha, trocavam beijos apaixonados em plena luz do dia e, sim, eles transavam todos os dias. Às vezes, mais de uma vez ao dia. Segundo Sasori, eles precisavam compensar todos os meses que permaneceram afastados e, como só restavam sete dias para Sasori voltar para Suna, eles tinham certa pressa. Por respeito aos pais da rosada, a garota estava indo dormir todos os dias no hostel. Sasori se sentia mais à vontade lá. Mesmo que os pais de Sakura tivesse liberado a casa para eles ficarem juntos.

— Acho sua família muito moderna. – Comentou Sasori.

— Sei que te constrange, mas pra eles é normal. Você não levava suas antigas namoradas para sua casa quando a sua avó estava lá?

— Bem, eu não tive tantas namoradas assim Sakura. Além disso, sempre preferi ir para um motel do que ficar em casa com a vovó ouvindo tudo. – Sasori corou levemente e Sakura riu.

— Quando eu for pra Suna teremos que ir para um motel?

— Não, você ficará hospedada na minha casa.

— Então, a gente vai ficar sem transar lá?

— Óbvio que não! Mas já vou avisando que lá teremos que ser um pouco menos selvagens! – Comentou Sasori e Sakura gargalhou.

— Ah, Sasori! Você devia aceitar a minha proposta e ir dormir na minha casa comigo.

— É que eu não tenho muita intimidade com seus pais.

— Nem eu tenho com a sua avó, mas, já que estamos num relacionamento sério, seria bom você ir conhecê-los melhor.

— Eles não ficaram com raiva de mim por que achavam Sasuke um máximo?

— Eu já disse um milhão de vezes que não! Meus pais sempre acharam Sasuke metido. Além disso, os Uchiha são as pessoas mais influentes da cidade, são arrogantes, acham que são o centro do Universo e meus pais não gostam muito disso. Eles preferem você.

— Ufa! É um alívio ouvir isso. – Sorriu.

— Eles só acham que você tem um defeito.

— Ah, é? Qual?

— Mora longe.

— Infelizmente, a distância vai ser um elemento no nosso namoro que teremos de administrar para que não nos atrapalhe. Conto com a sua compreensão, Sakura!

— Eu sei! Eu estou totalmente disposta a tentar e fazer nosso amor dar certo! Não se preocupe! Mas o que acha de ir jantar lá em casa hoje e aí aproveitar para dormir comigo lá? Juro que meus pais não mordem!

— Só por que você está pedindo com jeitinho, entendeu?

— É claro, meu amor!

[...]

Sasori estava visivelmente nervoso. Tudo bem que ele já conhecia os pais de Sakura. Mebuki e Kizashi Haruno já tinham visto Sasori ao lado de Sakura diversas vezes na loja. O ruivo não era novidade. No entanto, Sasori ainda se sentia pressionado por eles. Não que os pais da Haruno estivessem exigindo alguma coisa dele, mas ele via os olhares de preocupação. Normal, afinal eles temiam que a filha sofresse de novo. Ainda era recente o romance entre os dois e os pais da rosada se lembravam bem como a preciosa filha deles havia ficado quando o ruivo partira no ano anterior.

Após chegar à casa dos Haruno com flores para a sogra. Sim, para a sogra. Sakura entenderia que ele estava tendando ser o genro dos sonhos. Quando a rosada atendeu a porta e viu que as flores não eram para ela dessa vez, sorriu. Sasori acompanhou a namorada até o terceiro andar e, assim que cumprimentou os pais de Sakura, percebeu que estava com as duas mãos geladas e suava frio.

A Dona da Loja de DiscosOnde histórias criam vida. Descubra agora