Capítulo 18 - Nem tudo são flores

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Quando Sasori foi embora de Konoha, deixou Sakura ansiosa para o reencontro dali a um mês. No entanto, o ruivo sabia que era importante ele voltar para Suna sozinho. Precisava preparar o terreno para que a rosada fosse lá e não pegasse sua avó e seus amigos desprevenidos. Deidara já sabia que a reconciliação com a moça tinha dado certo, mas contar isso para a sua avó seria muito mais complicado. Chiyo nunca acreditou que o neto fosse namorar de verdade com uma garota de outra cidade. Além disso, havia toda a predileção da velhinha por Shion, o que Sasori escondera da amada para que ela não criasse antipatia pela senhora sem conhecê-la. Se Sasori tivesse sorte, vovó Chiyo acharia Sakura tão incrível quanto ele. Pelo menos, era assim que o rapaz pensava.

Quando chegou em Suna, encontrou Deidara e sua avó discutindo sobre algum programa de TV na sala. Ambos ficaram muito felizes ao ver o ruivo de volta. Sasori os abraçou e ouviu Deidara brincar sobre parecer que ele não ia voltar nunca mais, o que deixou Chiyo chateada. Para ela, seu neto tinha que ficar em Suna com ela. Ponto final.

— E aí, cara? Pronto pra despejar todas as novidades? – Perguntou Deidara fingindo não saber de nada só pra instigar o ruivo a contar a verdade para avó.

— Como foi com a tal Sakura, meu neto? Ela partiu se coração? – Perguntou Chiyo verdadeiramente preocupada com o neto. Sasori estava preocupado, mas era porque temia que sua avó não entendesse sua relação com a rosada.

— Na verdade, vovó, eu e Sakura nos acertamos! – Sorriu.

— Parabéns, cara! – Disse Deidara.

— E cadê ela? Essa moça veio com você?

— Ela vem no mês que vem vovó. Nosso namoro será um pouco diferente dos namoros que eu já tive antes.

— Por que?

— Dessa vez, ela ficará em Konoha, eu em Suna e todos os meses nos encontraremos como um casal.

— Não vai dar certo – Constatou.

— Não agoura o namoro do menino, dona Chiyo! – Repreendeu Deidara.

— Só estou falando a verdade. Dentro de seis meses, no máximo, isso acaba. Namoro à distância? Eu já te aconselhei sobre isso, querido. Deveria ter me ouvido. – Avisou Chiyo.

— Vovó, não custa nada me apoiar né? – Pediu Sasori.

— Se você quer tentar, que tente! Não tem meu apoio! Mil vezes a Shion! – Disse a velhota.

— Vovó, a senhora nem conhece a Sakura! Dê uma chance a ela está bem? Ela passará o próximo mês aqui como nossa hóspede. Espero que a respeite.

— Não vou destratar essa garota, mas não tem meu apoio. Deixo claro.

— Ok, vovó.

Após a avó se recolher, Deidara e Sasori começaram a pôr o papo em dia. Por mais que os dois amigos conversassem por telefone, sempre tinham mais assunto ao vivo.

— Ela te deu muito trabalho dessa vez? – Perguntou Sasori ao amigo.

— Mais ou menos. Sua avó é muito teimosa.

— Com o que ela teimou dessa vez?

— Ela tomava um remédio, esquecia e aí queria tomar de novo. Como eu não deixava, fazia um escândalo. Ficou me chamando de loiro destrambelhado. Essas coisas. – Contou Deidara.

— Foi mal por isso.

— Relexa, cara! To acostumado com a dona Chiyo! E com a Sakura? Ficou tudo bem mesmo?

— Sim, tá tudo ótimo! Só espero que mês que vem quando ela chegar a vovó não a trate mal, porque lá em Konoha eu fui super bem tratado pelos pais dela.

A Dona da Loja de DiscosOnde histórias criam vida. Descubra agora