12. Histeria Coletiva

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Tudo estava em um breu total. O Hospital parecia lotado de pessoas doentes. Dakota, o Corvo, Scott, Malia e Stiles aguardavam perto da floresta. Lydia entrou no hospital para espreitar algum movimento estranho. O tédio era total na floresta.

- Por que estamos por aqui mesmo? - perguntou Stiles, sentado na raiz de uma árvore parecida com um pinheiro.

- O Capelobo não se move quando acha comida. Ele espera o fluxo de pessoas diminuir para atacar. Se essas pessoas não saírem ele não vai aparecer. - respondeu Dakota.

- Então temos que dar um jeito de expulsar as pessoas de lá. - comentou Malia.

- Eu tive uma ideia. - disse Scott. - Mas precisaríamos da Kira para isso.

- Kira? Sua namorada kitsune? - indagou Dakota.

- Como sabe? - assustou-se Scott.

- Na verdade eu só sabia que ela era kitsune, não sabia que ela era sua namorada. Como diriam meus antepassados: joguei verde e colhi maduro.

- Dá pra pararem de discutir a vida amorosa de vocês e começarem a dar sugestões úteis? - reclamou Stiles.

O Corvo era o único que não havia dado uma única ideia. Todos tentavam algo que poderia expulsar tantas pessoas de um só lugar. Sugeriram que cortassem a energia, mas pessoas que precisavam de aparelhos morreriam. Surgiu a ideia de ameaçar jogar uma bomba no hospital, mas também não daria certo pois rastreariam a ligaçao. Ainda pensaram em dizer que algum quarto estava incendiando, mas as pessoas notariam a ausência da fumaça. Então Dakota lembrou de uma das coisas mais úteis para fazer uma grande multidão se dissipar:

- Eu posso me transformar em cobra! - gritou Dakota.

- Mas as pessoas poderiam morrer pisoteadas. - comentou Stiles.

- Existem mais pessoas nas macas do que saudáveis, portanto a possibilidade dessas pessoas se pisotearem é quase nula. - disse Malia.

- Então temos que ser rápidos porque já estou ouvindo o barulho das folhas farfalhejando para longe do hospital. - desesperou-se Scott.

- O Capelobo não pode sair daqui. - avisou Dakota.

- Então o plano é o seguinte: - começou Stiles. - a cobra entra por uma das janelas do andar de cima, assim as pessoas de cima alertarão as debaixo. Enquanto isso alguém avisa a Lydia para alertar todo mundo e se fingir de histérica. Malia - ela olhou para Stiles. - você fará isso. Eu e a Melissa ficaremos na porta para evitar que se pisoteiem. O Corvo e o Scott ficam aqui esperando pelo Capelobo.

- O Corvo não pode ficar aqui - interviu Dakota. - ele não corre tão rápido, não se transforma em nenhum animal a não ser corvo e com certeza não será útil na captura do Capelobo. Ele não está pronto para matar.

- Quem disse que vamos matar? - hesitou Scott.

- Só há um jeito de parar um Capelobo. Eles são piores que Wendigos.

- O Corvo pode ficar comigo e Melissa. - sugeriu Stiles.

- O Capelobo sentirá o cheiro dele e vai achar que sou eu. Caiporas tem um cheiro característico para determinados seres sobrenaturais. Scott nunca sentiu porque nunca deixei, mas ele pode sentir o do Corvo.

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