Ir a clínica , mesmo ela não tendo a aparência de clínica, me fez repensar a idéia de deixar minha mãe sozinha ali.
São muitos prós e contras para se pensar.
Na clínica ela é bem atendida, se mantém na linha, não tem recaídas e é uma mulher absolutamente normal (dentro da medida).
E em casa , ela simplesmente está lá, comigo, sendo minha mãe problemática mas...Está lá.Jed sorriu para ela segurando nas mãos uma orquídea. Antes da visita passamos em Downtown e compramos a orquídea para ela.
Mamãe sorriu. Radiante. Cabelos brilhantes, pele boa ... Bem, ela estava bem de verdade.
- Ver vocês juntos é muito satisfatório. - Disse ela vindo me abraçar primeiro. Depois o Jed. - Como estão as coisas?
- Bem. - Respondi com a mão no ombro de Jed - E estamos aqui para fazer um convite especial.
Ela ergueu as sobrancelhas surpresa.
- Convite especial?
Jed entregou a orquídea a ela e retirou do bolso o convite, limpou a garganta e leu em voz alta ;
-Sra. Watson , nós (eu, Jed, sua filha Lydia e meu tio Gunner) a convidamos para um jantar, sábado à noite, na Ray Street seguido por um passeio noturno cheio de atrativos culturais. Atenciosamente, Jed.
Ela riu balançando a cabeça.
- Claro que eu vou , algum motivo especial?
Jed respondeu antes de mim ;
- Tio Gunner e Lydia fizeram as pazes.
- Ah - Ela sorriu cheia de segundas intenções - Que notícia boa.
-Não é nada disso mãe. - Murmurei - Reafirmamos nossa amizade.
- Ok.
Ela pareçia desconfiada mas não havia nada mais que aquilo, Gunner e eu fizemos as pazes e infelizmente ainda não sabia se ele gostava de mim ou não. Também não sabia se ele e Emma estavam mesmo juntos. Ele não falou nada sobre ela e mantive o controle para não perguntar.
Dentro do carro, vagando pela Little Italy -a pedido de Jed - ele abaixou a música e forçou o sinto o máximo que conseguiu para sentar de frente para mim que permaneci concentrada na rua movimentada. Turistas atravessando o tempo todo e carros vagando aleatoriamente assim como eu , para ver as atrações do bairro ao longe.Esperei ele falar. Demorou. Estávamos parados, eu recebendo um croissant de uma senhora simpática vestida dos pés à cabeça com trajes italianos quando ele finalmente perguntou;
- Você gosta do tio Gunner?
Sorri para a senhora estendendo uma nota de 5 dólares, subi o vidro, dei a partida no carro e depois de mordiscar o croissant e pegar a rodovia respondi ;
- Não sei. Acho que sim. Talvez.
Jed riu .
- Eu sabia. - Disse desdenhoso - Você já disse pra ele?
- Não e espero que não diga senão corto sua cabeça fora.
-Juro que não conto.
Assenti sem muita confiança.
Jed era muito adulto para a idade mas ainda assim, era apenas um garoto e não dos mais confiáveis pelo histórico de travessuras.
Resolvi confiar.- Ele e a Emma estão juntos? - Perguntei sem dar pinta de quem se importa demais.
- Não. Não sei. Bem, eu a vi no apartamento dele e estavam conversando. - Pausou. É, eu lembrava bem da voz dela sonolenta do outro lado da linha, faziam mais que conversar. - Mas ele não pareçe apaixonado como antes.
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Sem Título
RomanceLydia Watson é apenas mais uma garota comum, talvez com alguns problemas a mais que a maioria das pessoas em geral mas de todo, tem uma vida regular. Sem o pai e sozinha guiando a mãe depressiva ela se vê diante de muitas situações difíceis ... T...