Julie Medeiros é uma garota de 16 anos, tem duas irmãs, Laura e Isabela Medeiros. Mora com seus pais, entre as irmãs sempre é a excluída, ela sofre muito com as zoações por ser gordinha, e o pior é na escola e em casa.
Julie sempre foi zoada pelo o...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Fiquei totalmente sem graça, não sabia nem o que falar. E quando o sinal tocou agradeci mentalmente por isso.
— O sinal tocou, é me..melhor a gente ir para..para..— disse gaguejando e senti minha bochechas queimarem.
— Sala? — ele completou a minha fala e deu um sorriso perfeito.
— Isso! — ele levantou e me ajudou a levantar. Fui caminhando devagar, e com a cabeça baixa, pensando no bendito beijo, que só de lembrar já deixa minha calcinha molhada, eu tenho medo de acordar e perceber que foi só mais um sonho erótico com ele.
— Julie! — Olhei para cima e ele me roubou beijo, foi um beijo calmo e doce, porém acabou rápido pois estávamos no jardim da escola e alguém poderia nos ver.
Fomos os últimos a entrar na sala, o que atraiu olhares, principalmente o da Bárbara, ela me olhou com raiva e revirou os olhos. A aula toda foi assim, ela me olhava a toda hora.
— Ei, gorducha!— Não olhei, fiz a egípcia. — É você mesmo gorda. Não vai olhar não? — Eu já sabia que era a Bárbara, então preferi não responder e nem olhar.— O Julie baleia, pega o meu lápis em baixo da sua mesa e toma cuidado para não quebrar a cadeira!
— Para de falar assim com a Julie!— me virei para ver quem era, Scott me defendeu da Bárbara, na frente dos amigos e da sala inteira?
Os olhares que estavam todos focados no professor no quarto negro explicando uma fórmula de química, foram todos para Scott.
— O que deu em você, Scott, vai defender a gorducha da Julie mesmo?— disse Bárbara, ela estava furiosa, parecia que ia sair faíscas de sua cabeça.
— Eu só não acho certo falar assim com ela! —disse Scott.
— Que isso, não era você mesmo que zoava ela, e agora a defende? Ela é só uma gorda, baleia, obesa!
Peguei o lápis da Bárbara que estava em baixo da minha cadeira, levantei e fui até a Bárbara, batendo com força na mesa dela, agora sim eu consegui atrair os olhares de todo mundo.
— Se me chamar mais uma vez assim vai se arrepender de ter nascido!
— O que vai fazer gorducha? Você não me intimida.— Bárbara disse me provocando.
— Ah não?
Quebrei o lápis dela. A sala toda olhava para nós e eu pouco me importava, estava de saco cheio de escutar calada todas as provocações e piadinhas que faziam comigo.
— Eu vou te mostra a gorducha!— falei vociferando.
Dei um tapa na cara dela, depois a empurrei, dei socos, tapas e puxei os cabelos oxigenado dela.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Me solta, baleia!— Bárbara gritou e tentava se soltar.
— BALEIA É A SUA MÃE!— as pessoas davam gritinhos e incentivam a briga, o que só me dava mais gás. Não era de briga, mas não ia levar desaforo para casa, não mesmo.
— Gente ela está machucado a Bárbara!— disse Cheila, uma das amigas de Bárbara.
— A gorda vai amassar a Bárbara!— disse a Natália, outra amiga de Bárbara.— Alguém separa elas!
Alguns garotos da sala nos separaram. Scott estava me segurando, dizendo para mim me acalmar.
— Segurem essa baleia!— diz Bárbara arfando.
— Da próxima vez você não vai conseguir nem falar!— disse, eu estava com tanta raiva, não sei o que deu em mim.
— Você está bem? — cochichou Scott em meu ouvido.
— Sim!— disse ofegante.— Estou ótima!
— O que está acontecendo aqui?— perguntou o professor.
— Foi essa baleia que me atacou!
— Já disse, baleia é a tua mãe!— se Scott não estivesse me segurando com certeza iria para cima dela.
— Vão as duas para a sala do diretor!— disse o professor.
Scott me soltou, eu ajeitei minha roupa e sair de sala. Passávamos no corredor quando Bárbara falou:
— Você vai se arrepender disso.— ela diz.
— Vai nessa!— digo em tom de deboche.
— O que está havendo entre você e o Scott, por que ele te defendeu? — ela pergunta em tom ameaçador, mas eu não tenho medo dela.
— Não tem nada e também não te interessa.—digo e eu continuei andando.