Capítulo 15

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Comecei a me desesperar, apressei o passo e o carro continuava me seguindo

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Comecei a me desesperar, apressei o passo e o carro continuava me seguindo. De repente o carro para e eu olho para trás vejo um homem saindo, ele usava jeans, uma jaqueta grossa e óculos escuros, ele era o que  estava dirigindo, logo depois a porta de trás se abre e um garoto sai, tento focar em seu rosto e vejo Scott.

— Se assustou? — pergunta se aproximando.

— Quase morri! — bato em seu braço de nós rimos.

— Vamos, eu te levo até sua casa!— ele diz segurando minha mão.

— Obrigada!

Fomos andando em direção ao carro, o homem que provavelmente era o motorista abre a porta do carro. Entro e Scott entra logo depois, durante o caminho ficamos em silêncio. Scott olha fixamente em meus olhos, me deixando corada.

— Não sabia que você tinha um motorista!

— Na verdade é da minha mãe, eu não gosto muito de motorista — ele diz a última parte meio que num sussurro e eu rio.— Já te disse que é linda?

— Qual a graça de me deixar envergonhada?

— Fica mais linda ainda!— abre um sorriso e eu também.

Coloco uma das mãos apoiando no banco do carro e sinto a mão de Scott sobre a minha, o toque quente de sua mão sobre a minha me fez arrepiar. Olhei seu rosto profundamente, e busquei em seu olhos o sentido da confusão que ele deixa em minha cabeça e encontrei a pureza.

Nem percebo quando chegamos em frente a minha casa.

— Infelizmente chegamos! — diz ele.

— Por que infelizmente?

— Porque agora você vai entrar e eu vou ficar aqui sozinho!— disse forçando uma mágoa.

— Não fique assim! — coloquei uma das mãos em seu rosto.

— Posso te perguntar uma coisa? — pergunta Scott.

— Pode!

— O que você...— ele começa e então para.— Ah, deixa pra lá!

— Ah fala! — digo curiosa.— Scott, por favor! Quer me deixa curiosa?

— Não é nada importante!

— Mesmo assim quero saber!

— Eu só falei sem pensar. E quer saber nem me lembro mais do que ia te perguntar.

— Sei! — fingir que acreditei e ele sorriu.— Eu tenho que ir. Tchau, Scott!

Dou um beijo em sua bochecha, que por acaso foi no canto de sua boca. Fico sem graça ao perceber o que fiz e me afastei um pouco. Ele fica com um sorriso bobo de orelha a orelha. Desci do carro e espero na calçada até o carro  sumir de minhas vistas. Pronto agora estou curiosa, o que será que Scott queria me perguntar?

Entro em casa e não vejo ninguém, melhor assim. Pois não terei de dar explicações sobre ter sido trazida em casa por um carro estranho.

Vou para o meu quarto, me jogo na cama, me perco em pensamentos que só me levam até Scott. Depois que ele surgiu em minha vida, minha cabeça ficou confusa, dentro de mim há um dúvida. Quando estou perto dele fico perdida, não sei o que falar, minhas mãos congelam, minhas pernas tremem, meu coração acelera e sinto aquelas borboletas no estômago. Será que estou...não posso está...não, eu não estou... apaixonada por ele.

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