Capítulo 34

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Acordei e sentir minha vista doer por causa da claridade, olhei pelo meu redor e não reconheci o local, estava em um quarto todo branco

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Acordei e sentir minha vista doer por causa da claridade, olhei pelo meu redor e não reconheci o local, estava em um quarto todo branco. Tentei me levantar mais vários aparelhos me prendiam naquela cama de hospital, sentir meus pulsos doerem, olhei para o meu braço e vi curativos tampando meus machucados. Aquela dor me mostrou que eu ainda estava ali, que eu ainda estava viva e que meu plano de suicídio não deu certo.

Uma enfermeira entrou no quarto, ela sorriu quando viu que eu havia acordado, a mulher fez umas perguntas do tipo: "Se eu estou bem", "Se estou sentindo alguma coisa" e por fim disse que ia chamar o médico.

— Boa tarde, Julie. Eu sou o Dr. João — disse um homem que aparentava ter menos de trinta anos, cabelos loiro escuro, barba feita, um par de olhos azuis penetrantes, um sorriso largo e uma roupa branca, com certeza era o médico. Ele se apresenta e sorri, eu devolvo o sorriso fraco.— Como está se sentindo?

— Estaria melhor se não estivesse aqui.— digo e ele olha para o chão.

— Julie, suicídio é algo muito sério. Por isso eu vim conversar com você antes de falar com os seu pais.— espero ele terminar de falar.— Acho que seria muito bom você ir ao psicólogo, isso vai fazer muito bem para você.

— Eu não preciso de psicólogo, eu só preciso ir embora.— disse.

— Eu entendo, Julie.— ele diz calmo.— Vou fazer o possível para você ir para casa logo, mas essa noite você vai ter que ficar no hospital em observação.

— Tudo bem, eu já nem sei onde é pior, em casa ou em um hospital.— médico riu fraco.

— Bom, eu vou avisar para sua família que você já acordou e vou mandar uma enfermeira trazer algo para você comer.— assenti e o médico sai.

Uns minutos depois a mesma enfermeira que chamou o médico entra com uma bandeja.

— Trouxe isso para você!— ela diz e coloca a bandeja no meu colo.

Só de olhar para aquela sopa me deu vontade de vomitar.

— Não estou com fome!— digo e empurro a bandeja fazendo uma careta o que faz a enfermeira ri.

— Eu sei que essa sopa tem uma cara péssima, mas você precisa comer. Come pelo menos a gelatina e o suco.

— Não estou com fome! — digo de novo.

— Eu vou chamar seu pais e qualquer coisa é só me chamar, meu nome é Marly.— a enfermeira simpática tinha cabelo cacheado loiros feito o sol, um sorriso tímido e os olhos azuis, era tão braca que seus lábios rosados se destacavam, ela parecia ser nova uns 25 anos talvez.

Meus pais e minha tia entraram no quarto apressados, seus olhos pareciam fundos e cansados, acho que não dormiram.

— Como você está, querida?— pergunta meu pai.

O Diário de Julie Onde histórias criam vida. Descubra agora