Capítulo 17

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Hoje é sábado e havia combinado com Scott que iríamos no shopping, mas acordei passando mal

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Hoje é sábado e havia combinado com Scott que iríamos no shopping, mas acordei passando mal.

Me levantei e fui para o banheiro lentamente, tomei um banho na tentativa de melhorar, mas foi impossível, estava sentindo um dor insuportável. Cólica, dor de cabeça e uma extrema vontade de vomitar.

Fui para a cozinha e todos estavam sentados a mesa tomando café.

— Bom dia!— eles disseram.

— Bom dia!— disse e minha voz saiu fraca e rouca. Não estou com fome e nem com vontade de comer nada.

— Não vai comer nada?— pergunta meu pai comendo um pedaço da sua torrada com geleia de amora.

— Não estou com fome!— digo.

— Talvez aceitou as suas gorduras e resolveu fechar a boca!— diz Isabela e depois ela e Laura riram.

— Não pode ficar sem comer, Julie!— diz meu pai.— Come alguma coisa pelo menos.

Peguei o copo e coloquei um pouco de suco de laranja que estava na jarra. Tomei um pouco e comi umas torradas.

Fiquei vendo filme com o Laura e a Isabela, até receber uma mensagem que me fez sorri.

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Scott: Quero te ver. Podemos nos encontrar na praça perto da sua casa?
Julie: Podemos!
Scott: Até daqui a pouco minha princesa!
Julie: 🥰
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O quê? Ele me chamou de minha princesa, aí meu Deus, ou talvez ele  só tenha escrito errado. Mas mesmo assim, o meu órgão que nunca me ajuda e fica acelerado só de pensar no Scott e cismou de bater mais forte.

Vou para o meu quarto e me troco, visto uma calça jeans preta, a regata branca e um casaco cinza mais larguinho por cima, calcei um all star preto. Passei uma maquiagem bem básica, e desci.

— Onde vai?— pergunta grossa Isabela.

— Vou sair!— digo devolvendo na mesma intensidade a sua gentileza.

— Toma cuidado para não esmagar ninguém na rua!— diz Laura e as duas ficam rindo.

Saio antes que discuta com elas, chego na praça e procuro por Scott, não o vejo e assim me sento em uma banquinho. Espero por uns minutos, até sentir uns braços fortes me abraçando por trás, foi inevitável não sorri, quem diria que eu estaria aqui com o Scott, o mais bonito e desejado da escola. Eu que sou apenas uma Nerd e gorda.

— Oi!— ele diz sorrindo.

— Demorou, hein!— digo.

— Foi mal. — ele passa a mão pelo seus fios de cabelo.— Vai ir no shopping hoje comigo, né?

— Então, eu acho que não.

— Por que ?

— Porque eu estou passando mal, não estou nem um pouco a fim de ficar rodando no shopping e experimentando roupas.

— O que está sentindo?— ele pergunta e sinto a preocupação em sua voz.

— Dor de cabeça, e...— ele me interrompe.

— Está com febre!— ele leva a mão na minha testa.

— Eu estou bem eu juro!— digo e ele me abraça, nunca me senti tão bem em toda a minha vida, seus braços se encaixam perfeitamente em mim e nossas mãos parem completar uma a outra.

Nós nos sentamos em um banquinho e ele passa o braço pelo meu ombro.

— Por que me chamou aqui?— pergunto.

— Porque precisava te ver, não consigo mais ficar longe de você. E também gostaria de está com você sem me preocupar com o trabalho.

Ele fala delicadamente e eu sorrio feito boba, parece que suas palavras são músicas para os meus ouvidos e a cada a melodia meu coração quer mais.

Ele me beija intensamente e apaixonante.

— Eu gosto de você, Julie, mas do que devia.—Ele diz ainda bem próximo de mim, nossas testas estão coladas uma na outra, sua respiração sincronizada com a minha, sua mão passa pelo meu cabelo, seus olhos fixos no meus.

Acho que pela primeira vez sei o significado de frio na barriga, posso sentir as borboletas no estômago, ela dançam sem parar e deixam meu coração acelerado.

Será que ele sente o mesmo que eu sinto todos vez que nos encontramos ou quando sua pele me toca?

O Diário de Julie Onde histórias criam vida. Descubra agora