Julie Medeiros é uma garota de 16 anos, tem duas irmãs, Laura e Isabela Medeiros. Mora com seus pais, entre as irmãs sempre é a excluída, ela sofre muito com as zoações por ser gordinha, e o pior é na escola e em casa.
Julie sempre foi zoada pelo o...
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— O que acha de uma volta a cavalo?— perguntou Matt.
— Acho ótimo!— disse.
— Quem chegar por último no curral é mulher do padre.— Ele diz e começamos a correr, Matt chegou primeiro e assim que cheguei vimos que os cavalos não estavam no curral, graças a Matt que os soltou no pasto.
— Acho que vamos ter uma revanche, quem achar os cavalos primeiro ganha.
Começamos as subir o pasto, pensa em um morro enorme então é esse morro que eu estou subindo agora atrás de dois cavalos junto com um garoto lindo e idiota que não para de cantar a música do desenho dos Padrinhos Mágicos. Ouvir os cavalos relinchar e corri até eles gritando que eu ganhei.
— Dessa vez você ganhou, pequena!— ele disse e puxamos os cavalos até o curral e colocamos as celas neles.
Montamos nos cavalos e cavalgavamos pelas estradas de terras que ligavam a fazenda da minha tia a uma pequena cidadezinha.
— Eu tenho uma ideia!— disse Matt empolgado.
— E qual é?— disse puxando as rédeas da égua, parei ao lado de Matt e o olhei esperando uma resposta.
— Lembra daquela cachoeira que tem aqui perto?— ele pergunta olhando em volta para tentar lembrar o caminho.
— Ah eu me lembro, fica por aqui.— digo e sigo a trilha estreita na mata, Matt vem atrás de mim perguntando se é por aqui mesmo.
— Tem certeza que o caminho é esse mesmo?— pergunta pela milésima vez.
— Claro que eu tenho, não está escutando o barulho?— digo.
— Que barulho?— ele pergunta.
—- Da água caindo!— disse.— Vamos!— falo animada.
Vou na frente seguindo a trilha, quando chegamos vimos a bela visão da cachoeira com águas cristalinas.
Mas bela visão mesmo foi quando Matt desceu do cavalo e tirou a camisa, desci do cavalo e amarramos eles em uma árvore próximo da beirada da água para eles poderem beber água. Me sentei em uma pedra e logo depois Matt se sentou ao meu lado.
— Aqui é tão lindo!— digo.
— É mesmo!— ele diz.— Lembra quando a gente fugiu do castigo e fomos no esconder aqui porque era o único lugar que nunca nos acharíamos...
— Só nós sabíamos dessa trilha e dessa cachoeira.— falo sorrindo.
— É.— ele diz brincando com a areia.— Se lembra da cobra?— ele pergunta e começa a ri, quando eu me lembro começo a ri junto com ele.
