Capítulo 10

1.2K 60 3
                                    

Fomos para a diretoria, ficamos sentados esperando o diretor nos chamar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Fomos para a diretoria, ficamos sentados esperando o diretor nos chamar. Eu tentava não rir da situação, Bárbara estava com o lábio inchado, toda descabelada e com o rosto vermelho.

— Entre Srta. Medeiros  e Srta.Borges — disse o diretor. — Sentem e me expliquem o que aconteceu!

— Essa gorda me atacou!— disse Bárbara, quase gritando.

— Diretor, aconteceu o seguinte, eu estava prestando atenção na aula, quando essa garota começou a me chamar de gorda, gorducha, baleia e outros apelidos ofensivos, eu já estava de saco cheio de ouvir essas coisas desde  quando entrei nesse colégio e aí perdi a paciência e o controle e bati nessa...

— Eu já entendi, Julie! — disse o diretor me interrompendo.

— Eu só pedi para ela pegar o meu lápis que caiu em baixo de sua mesa.

— Realmente ela pediu para pegar o lápis, mais disse palavras agressivas!

— Srta. Borges você sabe que isso é bullying?—o professor pergunta.

— É só brincadeira!— disse Bárbara.

— Para você pode ser brincadeira, mais essas brincadeiras pode levar a prisão.

— Hum! — disse a loira de farmácia dando de ombros.

— Como vocês são boas alunas, inclusive você, Julie, eu vou dar apenas uma advertência no lugar de suspensão.

— Obrigada! — disse.

— Mas terá que ser assinada pelo responsável!

— Tem que assinar?— eu pergunto.

— Sim! — diz o diretor.

— Posso ir? — perguntou Bárbara.

— Pode!

Saímos de sala do diretor, fui até a sala para pegar minhas coisas, a aula já havia acabado, então muitos já tinham ido embora. Fui caminhando para o portão da escola, quando me deparo com Scott.

— Oi! — disse ele.

— Oi!

— Deu ótimos tapas na Bárbara!— riu.

— Eu tô morrendo de vergonha. Olha tudo o que aconteceu lá dentro, eu não sou assim, eu só..

— Tu perdeu a cabeça, eu vi. Todo mundo viu que a Babi tava te pesando a mente e tu não tem sangue de barata, não ia ouvir tudo calada.— Scott falou.— Ela mereceu!

— Há muito tempo!— rimos.— E sabe que você também merece?

— Não vai me bater, né?— falou sorrindo.

— Acho que só uns tapinhas!— rimos, empurro ele de leve para o lado.

— Você vai lá em casa hoje, né?

— Que tal você ir na minha casa?— perguntei e Scott me olha um pouco antes de responder.

— Pode ser!

— Ainda bem, porque a Isabela não me deixaria em paz!— digo e nós rirmos.

Ficamos em silêncio por um tempo andando lado a lado, até que percebo que a casa do Scott ficava para o outro lado.

— Por que está indo pelo mesmo caminho que eu?— pergunto.

— Para mim aprender e não me perder quando for para sua casa!

— Hum!

— E também uma moça tão bonita não pode ficar andando sozinha!

— Que clichê!— digo.

— Também achei!— sorrimos.

— Então é aqui!— falei quando chegamos em frente a minha casa e parei de frente para ele.

— É bem rápido e fácil de lembrar!

— Que bom, agora tchau!— digo rápido.

— Ah que isso, vai se despedir assim?— perguntou fingindo estar magoado.

— É, como você quer que me despeça?— ele abriu um sorriso maroto que me deixou fraca.

— Assim!— ele me puxou pela cintura e me beijou. E sabe qual é o pior de tudo? Que eu gostei, o beijo começou lento e foi tomando intensidade aos poucos, mas para estragar o momento, lembro que estamos em frente da minha casa e que alguém pode ver, então termino o beijo.

— Ei, não faça isso, principalmente na frente da minha casa!

— Ok, pode deixar!— ele sorri e parece um anjo com esse sorriso perfeito e esse olhos castanhos brilhantes feitos estrelas em uma noite escura.

— Tchau! — digo saindo do meu transe e dou um aceno com as mãos.

— Tchau, Julie!— ele sorri.

Entrei toda feliz em casa, Isabela estava na sala sentada no sofá, ela estava meio nervosa, mas não me importei, não falei nada, apenas subi para o meu quarto em silêncio. Fiquei pensando se a Isabela viu o beijo ou não, mas também não me importava.

O Diário de Julie Onde histórias criam vida. Descubra agora